The adoption

Capítulo 1


Capítulo 1

1997

O Dr. Cullen e a esposa já estão na fila para a adoção a quase dez anos quando recebem a ligação que tanto esperavam. Esme atende:

— Bom dia, aqui é da Secretaria de Órfãos do Conselho Tutelar.

— Bom dia! – responde a Sra. Cullen animada. Um sorriso se forma em seus lábios ao sentir no coração o que significa o telefonema. - Estamos ligando para comunicar que temos uma garotinha que chegou para nós aqui com as características requeridas pelos senhores. Quando puderem vir estamos aguardando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Vamos hoje mesmo assim que meu marido chegar do hospital – responde Esme eufórica, ela iria agora mesmo, mas quer que Carlisle vá junto.

— Ah! Não sabia que ele estava internado. Ele está bem? Desejamos melhoras – diz a voz no telefone constrangida.

— Tudo bem, não se preocupe. Mesmo assim obrigada pela consideração. Meu marido é médico.

— Ah, me desculpe. Eu devia ter lido a ficha de vocês mais atentamente... Nós é que agradecemos pelo que farão por esta menina.

— Nós é que somos gratos. Sempre quisemos ter filhos. Eu adoro crianças, elas são uma benção!

— Obrigada novamente. Nós também gostamos de crianças, por isso queremos o melhor para as que estão conosco. Elas merecem uma boa família.

— Por nada.

— Tchau, tenha um bom dia!

Certamente que será um dia maravilhoso após essa notícia. Esme mal pode esperar pela hora do marido voltar para casa.

— Igualmente para a senhora.

Desligam o telefone.

Esme está tão ansiosa que olha para o relógio a cada instante. O tempo parece se arrastar ainda mais quando esperamos que passe depressa! Sentada no sofá Esme lembra da conversa que teve com Carlisle no dia anterior:

>>>Flashback on

Os dois estavam deitados na cama em seu quarto abraçados como fazem para passar as noites em que ele está em casa quando ela lamenta:

— Já estamos esperando a quase dez anos e nossa filha não aparece.

— Tenha paciência querida, ela virá um dia. Foi você mesma quem escolheu como ela deveria ser, se não fosse tantos requisitos já poderíamos ter adotado.

— Eu sei, mas eu nem fiz tantas exigências assim! Só pedi para ser menina e parecida comigo ou com você. Eu nem pedi para ser bebê recém-nascida como a maioria dos pais que querem adotar preferem.

— Isso é verdade meu amor, então a demora talvez seja porque não apareceu nenhuma criança conforme você quer.

— Pode ser, mas eu não quero esperar tanto.

— Podemos esperar o tempo que for necessário.

— Logo teremos que nos mudar...

— Não se preocupe o cadastro de adoção é nacional. Tenha calma, quando for a hora teremos a nossa filha tão desejada.

— Ela será muito bem-vinda.

— Quem sabe a demora não é justamente para termos a melhor filha que merecemos?

— Provavelmente.

flashback off

Nesse momento Carlisle chega a casa e sua presença tira a esposa de seu devaneio.

— Cheguei querida!

— Que bom! Estava esperando por você.

Image 1

Esme levanta do sofá e vai ao encontro do marido e lhe abraça e beija como faz todos os dias quando ele volta do hospital.

Image 2

Carlisle percebe que a esposa está mais animada do que de costume. Ela está radiante. Aconteceu alguma coisa, até já pressente o que pode ser. Só uma coisa poderia deixá-la tão esfuziante:

— O que houve meu amor?

— Ligaram mais cedo da Secretaria de Órfãos. Nossa filha chegou – de tão contente ela mal consegue dizer a boa notícia ao marido.

— Acalme-se Esme, assim você vai explodir!

— Sabe que isso é impossível, eu sou imortal não posso ter um ataque cardíaco!

— Não sei, você provavelmente pode ser a primeira vampira a passar por isso... – ele diz hesitante, mas sorrindo alegre.

— Seu bobo! – Esme responde tão contente quanto Carlisle. – Vamos buscar nossa filha, papai. Eu sinto que é ela.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Depois de tanto tempo tem que ser, Esme não quer esperar mais uma década até encontrar outra. Sim, eles poderiam esperar, mas ela não quer mais aguardar. Está tão ansiosa, como uma mulher em trabalho de parto.

— Eu acredito em você querida. Você vai ser uma ótima mamãe. Já é para os nossos demais filhos - ele sabe que a esposa sempre quis cuidar de uma criança e é o melhor presente que podia lhe dar.

Esme pega sua bolsa que já estava ali na sala só esperando a chegada do marido e os dois partem para o orfanato.

...XXX...