Hermione POV

Meu nome é Hermione Granger, tenho 17 anos e atualmente vivo com meu pai, John Granger, na cidade de Hogsmead.

Nós morávamos em Londres até a morte de minha mãe, que faleceu de um câncer diagnosticado tarde demais. Na época que minha mãe era viva e morávamos em Londres, eu tive uma paixonite por um garoto chamado Ronald Weasley, mas então minha mãe ficou doente e faleceu, e nos mudamos pra cá, em Hogsmead. Nos mudamos pra cá há seis meses, pouco depois do enterro dela.

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Meu pai é o atual farmacêutico e dentista da cidade, já que um tio dele, que ocupava esse cargo, faleceu a um ano e deixou-lhe tudo o que tinha, inclusive a clínica. Meu pai estava pensando em recusar na época, quando ele herdou a clínica, já que minha mãe ainda estava viva e estávamos atrás da chance de uma cura pra minha mãe. Ninguém se preocupou em ocupar o cargo, pois as plantas medicinais são coletadas na Floresta Negra, que segundo os moradores, é amaldiçoada. Por causa disso, meu pai é chamado de louco por alguns da cidade.

Fui à biblioteca local para pegar outro livro. Cumprimentei as pessoas da vila por onde passava. Na volta, fui abordada por Victor Krum. Ele é jovem caçador e tem me abordado constantemente, falando que tenho que ser esposa dele, pois sou a mais bela do vilarejo e tenho que ficar o homem mais bonito daqui.

Depois de mais uma vez rejeitá-lo, fui para casa e encontrei meu pai fazendo os remédios para a farmácia.

− O que houve Hermione? Parece aborrecida.

− Estou com raiva! O Victor parece não saber que não quero nada com ele, sempre vem me pedir pra ficar com ele.

− E que mal há nisso?

− Ele é um bruto, insensível e arrogante. Eu não quero nada dele.

− Tudo bem. Não vou falar mais nada pra não te deixar com mais raiva. Vou indo. Tenho que colher as ervas que estão faltando no meu estoque antes que anoiteça. - ele disse, pegando o chapéu e a cesta onde coloca as plantas que colhe.

− Tudo bem. Se cuide, papai. Até logo! – respondi, acenando ao meu pai, que ia se afastando montado em Crookshanks.

Fiz todos os afazeres domésticos costumeiros e, quando anoiteceu, preparei o jantar e separei o prato de meu pai, guardando no forno.

Deitei na cama e li um pouco do livro que havia pego hoje. Quando meus olhos começaram a pesar, marquei onde parei, apaguei o lampião e adormeci.