Agreste

Capítulo 5 - Acrimônia


Ao fim da tarde, quando o sol se punha no distante horizonte e caía a noite no céu. Era ali que sua preocupação tinha início, o odor do cigarro de palha barato à embrulhava o estômago, conseguia sentir o cheiro mesmo distante. O ladrar dos cães anunciava, Sebastião estava por vir. Aquele que um dia fora o amor de sua vida, um homem encantador, agora era seu pavor.

Ela rezava para que ele chegasse sem toda acrimônia, como era de costume nos primeiros anos de casamento. A posição em que a lua firmava-se no céu denunciava o quanto ele tinha bebido.

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