Era uma vez

Capítulo 16 Aqueronte


Quando seu plantão terminou, entrou em seu carro e dirigiu. Apesar de ser madrugada, carros ainda ocupavam as ruas paulistanas, cruzando semáforos vermelhos. Teria dois dias de folga e precisava livrar-se do corpo, antes de partir para a próxima vítima. Entrou por uma pequena estrada de carro, o dia amanhecendo quando chegou.

Abriu o freezer:

— Minha melhor obra até agora.

Pensou se ela cruzaria o Rio Aqueronte, enquanto transportava-a para seu carro, murmurando que aquela era sua melhor obra. Melhor

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— Não é ignorar o passado, Arthur, é seguir nossas vidas.

— Sabe que me arrependi por esconder aquilo de você.