Laços de Sangue

Depois do beijo.


Assim que os lábios de Damon tocou nos de Elena ela pode sentir um turbilhão de sensações lhe invadindo: Ela sentiu desejo, luxúria, paixão, medo, raiva... todos os seus sentidos estavam misturados, mas ela não podia negar que o sabor dos lábios daquele moreno era tão gostoso e ao mesmo tempo tão proibido. Damon se atreveu a pedir passagem com sua língua e Elena não conseguiu negar. Ela sentiu no beijo um gosto de vinho quente, um pouco amargo, mas tudo tornava aquele beijo mais interessante, atraente, fatal. O beijo durou apenas alguns minuto, mas foi tão avassalador e tão intenso que deixou Elena com o corpo todo arrepiado e Damon por sua vez bastante envolvido (mas do que já estava). Damon interrompeu o beijo e ficou um breve momento olhando nos olhos de Elena segurando seu rosto. Ele podia sentir todo o sangue de seu coração bombeando mais depressa do que o normal, ele queria aquela garota para ele como nunca desejou outra mulher, queria leva-la para dentro da casa de Niklaus e arrumar qualquer canto para que pudesse ama – lá finalmente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Damon... – Elena disse num breve sussurro, tentando encontrar fôlego.

— Elena... – Damon continuou observando cada centímetro da feição de Elena, ele queria ela para ele, a como ele queria ser dela.

— Não podemos. – Elena levou suas mãos com um pouco de dificuldade até as de Damon retirando calmamente de seu rosto.

— Não quero saber se podemos, eu quero saber o que você quer? – Damon disse permanecendo imóvel bem perto de Elena.

— Damon, não. – Elena abaixou a cabeça por alguns segundos e então respirou fundo e olhou nos olhos de Damon. Ela queria falar o que estava sentindo, esclarecer para ele que eles só poderiam ser amigos afinal ela amava o seu primo, mas por que será que ela não estava conseguindo dizer nada? Por que será que as palavras tinham se feito um nó em sua garganta e a única coisa que ela ainda estava sentindo era a sensação do doce misturando com o amargo do beijo que eles acabaram de trocar?

Antes que Damon se pronunciasse ele e Elena ouviram uma certa voz que lembrava – os de que eles tinham um longo caminho pela frente:

— Hey, vocês dois vamos? Já passou da hora de irmos embora. – Caroline falava ao mesmo tempo que abraçava a si mesma por causa do vento frio que lhe acertava.

— Oh amor está com frio? Te empresto meu casaco. – Klaus tirou seu casaco um pouco sofisticado demais para a ocasião e colocou sobre os ombros de Caroline.

— Não precisa se preocupar, é só eu entrar no carro que o frio irá passar, e amor, oi? Sério? – Caroline parecia não ter gostado nada da forma “carinhosa” como Klaus tinha se referido a ela.

— Calma, querida. Fica com o casaco, depois você me devolve, e amor é uma forma carinhosa de se chamar uma dama, você não sabia? – Klaus se inclinou e pegou a mão de Caroline e deu um leve beijo.

— Ai, em que século você vive? Tá bom, vou ficar com o seu casaco só porque eu estou com muito frio. – Caroline estava limpando a mão no próprio casaco de Klaus, tal ato fez com que ele desse risada e Caroline também soltou um pequeno sorriso.

Elena e Damon permaneciam imóveis, como se Caroline e Klaus não houvessem chegado. Damon estava com os olhos fixado em Elena e ela tentava disfarçar alternando os olhares entre Caroline, Klaus e Damon.

— Elena quem vai no banco de trás agora sou eu, porque eu quero deitar. – Caroline já foi abrindo a porta do carro de Damon e se acomodando no banco passageiro de trás.

— Klaus muito obrigada pela oportunidade de fazer esse trabalho. Você tem um sítio incrível. – Elena disse se despedindo de Klaus.

— Incrível são vocês Elena. Com toda certeza eu irei chamar vocês para mais trabalhos. E se quiserem podem passar aqui qualquer hora para passar o dia, tomar um vinho, e claro, traga a Caroline junto. – Klaus terminou dando uma piscadinha para Elena. Elena retribuiu com um sorriso e entrou no carro deixando Damon numa espécie de transe.

— Ei meu amigo está tudo bem contigo? – Klaus entregou na frente de Damon para chamar sua atenção.

— Estou sim. Na verdade eu não sei... quer saber esquece. – Damon foi pegando a chave do carro e se dirigindo a ele.

— Calma. – Klaus novamente se lançou na frente de Damon. – Tem certeza que está bem? – Klaus ficou encarando o olhar de Damon que parecia perdido.

— Cara, eu vou ficar. – Damon bateu no ombro de Klaus. – Obrigada pela confiança no meu trabalho, amanhã eu já lhe mando algumas fotos para você aprovar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Conheço você e seu primo desde pirralhos, se eu não confiar em você vou confiar em quem? – Klaus esbouçou um sorriso e abraçou Damon. Enquanto rolava o diálogo entre Damon e Klaus, Caroline estava captando alguma coisa estranha e estava confrontando Elena:

— Aconteceu alguma coisa? – Caroline quebrou o gelo que estava bem nítido entre ela e Elena dentro daquele carro.

— Não. Por que? – Elena continuou virada para frente, observando Damon falar com Klaus.

— Sei lá, você está estranha. – Caroline indagou.

— Me fale o que o Klaus queria te mostrar? – Elena agora se virou para ver a cara de sua amiga, pois se Caroline podia deixar ela sem graça sobre Damon ela iria usar sua recém relação com Klaus para fazer a mesma coisa com ela.

— Queria me mostrar sua coleção de vinhos. – Caroline respondeu dando de ombros.

— Só isso. – Elena franziu a testa e ficou encarando sua amiga.

— Ele me deu um presente também. Esse vinho. – Caroline mostrou a Elena uma pequena caixa que continham um vinho bem raro.

— Nossa Car. ele deve estar caidinho por você mesmo hein? Esse vinho custa uma fortuna e ainda falam que é ótimo. – Elena dizia apreciando o presente de Caroline.

— Como você sabe? – Caroline não se lembrava de Elena saber ou gostar tanto de vinhos.

— Minha tia Joe adora vinhos. Na verdade era uma coisa dela, da minha mãe e da minha madrinha Susan a mãe da Hayley. Elas adoravam sentar na varanda e degustar um bom vinho enquanto eu e a Hayley brincávamos. Depois que eu cresci minha tia deixou eu “apreciar” alguns, e eu me lembro dela ter uma garrafa desse vinho, porém não deixava eu abrir, pois falava que era muito caro e que tinha ganhado de seu ex – noivo. – Elena dizia lendo atentamente cada informação do rotulo do vinho.

— Ta bom, me dá aqui. – Caroline pegou o vinho das mãos de Elena e guardou.

— Pensei que não quisesse. – Elena falou debochando.

— Não queria, mas já que vale uma fortuna vai que eu precise no futuro, melhor guardar ne? – Caroline deu um sorriso malicioso para Elena. Elena ia continuar o papo quando ouviu o barulho da porta do motorista se abrindo e um Damon indecifrável se acomodando no banco e dando partida no carro.

O caminho todo ninguém disse uma palavra. Caroline não disse porque em menos de cinco minutos de trajeto já estava dormindo, Elena porque não sabia o que falar e se realmente queria tocar no assunto do beijo e Damon porque ao mesmo tempo que se sentia feliz por enfim ter feito o que há muito tempo estava com vontade, também sentia raiva de si próprio, raiva por ter beijado Elena e ela simplesmente ter agido como se não sentisse nada quando na verdade ele pode sentir que ela também o queria. Durante o caminho Elena tentou cochilar um pouco, porém seus pensamentos a perturbavam. Ela ainda sentia o gosto dos lábios de Damon mas ela não queria sentir aquilo, só de lembrar o toque dele em seu rosto seu corpo todo se arrepiava, engraçado, porque ela não sentiu isso na noite em que eles quase transaram na festa da Bonnie? Por que diabos ela estava se sentindo tão atraída por ele agora? Ao mesmo tempo em sua memória vinham o rosto de Stefan, os momentos que eles viveram, as palavras que ela disse a ele em relação a Damon. Droga! Ela tinha sido tão segura de si quando havia falado que era só amiga de Damon, mas e agora, o que falar para Stefan? Agora sim ela tinha traído ele, a culpa passou a atormentar Elena que sentia como se estivesse levado um forte soco no estômago. Damon seguia o caminho calado, pensativo, pensava o por que dele insistir tanto em ficar do lado de Elena, por que ele tinha que se apaixonar pela namorada de seu primo, ou melhor IRMÃO, tinha mais essa ainda. Stefan jamais o perdoaria se soubesse quais suas reais intenções com Elena, ele não podia fazer isso com seu irmão, nem mesmo com Elena. Ele queria muito ter ela somente para ele, mas no fundo ele sabia que ele não era o cara que Elena sonhava em ter ao seu lado. Se dispersando de seus devaneios Damon olhou para Elena e viu ela ali praticamente indefesa, encostada na janela do passageiro com os olhos fechados, sua respiração era um pouco forte o que demostrava que ela não estava totalmente adormecida, Damon alternava sua atenção a estrada e a face delicada de Elena. O som do rádio estava um pouco baixo, mas o suficiente para Damon escutar a música que começava a tocar, e aquela melodia estava lhe trazendo vários flashbacks em sua memória: Lembranças da noite em que conheceu Elena, como ela estava linda e sexy naquela fantasia de enfermeira, como eles dançaram e se divertiram naquela festa. O beijo, o primeiro beijo que eles trocaram, tão selvagem e ao mesmo tempo tão doce, ele lembrava de cada detalhe daquela inesquecível noite... Ele não podia negar, ele realmente estava apaixonado por aquela garota, mas por que ela não podia ser dele?

(...)

Elena sentiu alguém lhe desprender do cinto de segurança e acariciar o seu rosto. Elena foi tomando consciência aos poucos e avistou o rosto de Stefan.

— Stefan o que? Aonde estamos? – Elena parecia confusa.

— Calma amor. Estamos no dormitório, Damon acabou de trazer você e a Caroline. – Stefan ia ajudando Elena a descer do carro enquanto falava com ela.

— E cadê a Caroline? – Elena parecia que tinha levado uma surra de tão cansada que estava, e ainda não acreditava que tinha enfim conseguido pegar no sono durante o caminho.

— Ela já subiu. – Stefan foi pegando as bolsas das garotas de dentro do carro de seu “primo”. – Eu estava aqui por perto e ai liguei para o Damon para saber se vocês já estavam chegando, como faltavam alguns minutos eu fiquei aqui te esperando. Fiz mal? – Stefan percebeu que Elena estava um pouco estranha.

— Não, claro que não. É que eu estou tão cansada, parece que passou um caminhão por cima de mim, que acho que não vou conseguir de dar a atenção que você quer. – Elena disse abraçando Stefan.

— Eu sei amor, eu só queria te ver, hoje nos vimos tão rápido que fiquei com muita saudade. – Stefan disse dando um beijo na testa de Elena. – Vou ajudar você subir as bolsas, coloco você na cama e vou para casa, ok? – Stefan queria sim passar a noite ao lado de Elena, era o que ele queria todas as noites, porém ele quis passar para vê – lá não só por conta da saudade, mas também para checar como andava a amizade dela e de seu primo.

— Ok. Sobe essas bolsas que eu vou pegar as outras. Já te encontro. – Elena disse indo para o porta malas pegar duas pequenas bolsas que faltavam. Elena segurou as bolsas e quando ia saindo viu Damon encostado na porta do passageiro. Damon estava ali olhando para ela, com um olhar confuso, porém ele não disse nada. Elena tomou coragem e soltou as palavras naquele silencio constrangedor:

— Damon obrigada por hoje, pelo trabalho e por confiar em mim para executa – lo. – Elena tentou ser o mais formal possível.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— E eu devo lhe agradecer pelo beijo? – Damon falou irônico.

Elena sentiu a ironia na fala de Damon e percebeu o quanto ele estava magoado. – Damon, você sabe que eu namoro o seu primo, que eu ... – antes que Elena concluísse sua frase Damon a cortou.

— Já sei Elena, você não precisa ficar passando isso na minha cara. Eu sei muito bem que você ama o Stefan. – Damon deu alguns passos a mais ficando mais próximo de Elena. – Mas eu sei muito bem o que eu senti com aquele beijo e você também. – Damon encarava fixamente os olhos de Elena.

— Damon nós não podemos sentir nada. – A fala de Elena saiu um pouco grave demais para o gosto dela.

— Tudo bem Elena, como quiser. Fica tranquila que isso não irá acontecer de novo. – Damon se afastou de Elena entrando no carro e dirigindo o mais rápido possível dali. Elena ficou parada observando o carro de Damon desaparecer e se perguntando ao mesmo tempo por que ela estava se sentindo tão mal? Mal de estar fazendo Damon sentir isso, mal de ter traído de certa forma seu namorado, mal por ter mentido para sua melhor amiga quando essa tinha lhe perguntado se havia acontecido alguma coisa naquela noite... Como ela podia estar mentindo para todos a sua volta? Elena respirou fundo e subiu para seu dormitório.

Elena arrumou algumas coisas com a ajuda de Caroline e Stefan e depois foi tomar um banho enquanto Caroline fazia companhia para Stefan. Depois de alguns minutos Elena já estava pronta usando uma pijama confortável ainda com seus cabelos molhados.

— Ei, seca o cabelo se não vai ficar resfriada. – Stefan advertiu Elena, pegando uma toalha e secando seu cabelo.

— Estou tão cansada que acho que vou dormir com ele assim mesmo. – Elena fez um biquinho para Stefan. Stefan achou graça daquilo.

— Nada disso. Pega o secador para eu te ajudar. – Stefan foi pegando a poltrona que havia no quarto das meninas para Elena se sentar.

— Como você é chato. – Elena bufou.

— Sou chato porque quero o seu bem. Vamos aonde está o secador? – Stefan estava determinado a deixar Elena “bem” para dormir. Elena pegou o secador e foi secando seu cabelo enquanto Stefan ia penteando suas mechas secas.

— Não bastasse ser perfeito ainda ajuda a fazer escova na namorada? Stefan você não tem nenhum irmão perdido por ai não? – Caroline surpreendeu Elena e Stefan, já que ela tinha dado uma saidinha para telefonar para Tyler.

— Infelizmente Caroline sou só eu, o mais próximo de irmão que eu tenho é o Damon, serve? – Stefan lançou um olhar provocativo para Caroline.

— Olha se fosse pela aparência eu até queria, mas depois que conhecia ele Deus me livre. – Caroline terminou a frase colocando a mão no coração e fazendo uma cara de poucos amigos.

— Qual é? O Damon é um cara bacana, tudo bem que é bem mulherengo, mas ele é gente boa. E quando se apaixona é pra valer. – Stefan realmente conhecia bem seu “primo”. Caroline engoliu a seco o que Stefan disse e não tirou os olhos de Elena, ela notou a expressão de Elena quando Stefan disse que quando Damon se apaixona é pra valer, Caroline era bastante intuitiva e sua intuição estava lhe falando que tinha algo de errado com Elena, algo que ela teria que arrancar de sua amiga caso quisesse saber a verdade.

— Bom, então espero que ele encontre alguém para se apaixonar logo, porque todo mundo já tem namorado, só falta ele encontrar alguém para todo mundo sair junto de casal. – Caroline falou desfazendo sua cama.

— Eu realmente espero que ele encontre alguém que possa colocar juízo naquela cabeça. – Stefan foi se levantando para se despedir de Caroline e Elena, mesmo que ele quisesse ficar ali com Elena, dormir junto a ela ele sabia que era preciso um espaço para ambos e que ela estava realmente cansada.

— Car. Boa noite, dorme bem. – Stefan deu um beijo em Caroline.

— Com certeza eu vou dormir bem, afinal não é toda noite que Stefan Salvatore me coloca para dormir. – Caroline olhou com uma certa malicia para Elena e Stefan.

— CAROLINE FORBES! – Elena jogou um travesseiro em Caroline. Caroline e Stefan deram risada.

Stefan e Elena caminharam até o corredor do dormitório para se despedirem:

— Amanhã nos vemos? – Elena perguntou se aconchegando nos braços de Stefan.

— Claro que sim. Queria ficar aqui, mas você está me expulsando. – Stefan disse descontraído para Elena.

— Ah para, eu estou super cansada. Você sabe que eu adoro quando você dorme aqui. – Elena continuava abraçada com Stefan, porém não conseguia ficar olhando nos olhos dele.

— Eu sei, estou brincando. Quero que você descanse e durma bem. E de preferência sonhe comigo. – Stefan disse dando um beijo em Elena. Elena interrompeu o beijo por alguns segundos.

— O que foi? – Stefan parecia surpreso.

— Nada. – Elena ficou alguns segundos olhando nos olhos de Stefan e o beijou. Era aquele beijo que era para ser dela, aquele beijo que era o certo, aquele beijo que desde o primeiro dia ela tinha escolhido, era o dono daquele beijo que ela amava. Elena e Stefan demoraram mais alguns minutos, se despediram e Elena adentrou para seu quarto.

Elena desfez sua cama, apagou as luzes e se acomodou. Elena revirou algumas vezes na cama para tentar achar a posição mais adequada para dormir, porém seus pensamentos não a deixavam em paz, ela ficou um tempo parada olhando para o teto tentando saber o que fazer de sua vida: Seria melhor para todos ela se afastar de Damon? Ela com toda certeza não queria magoar Stefan, ela o amava, queria uma vida com ele, porém Damon a atrai de uma maneira que ela não sabia explicar.

Elena percebeu que Caroline não tirava os olhos dela e então resolveu perguntar:

— Pode falar Caroline o que foi desta vez? – Elena se sentou na cama.

— Não foi nada. – Caroline tentou se fazer de desentendida, mas ela estava muito curiosa para saber o que havia de errado com Elena naquela noite.

— Sério? Então por que esses olhos verdes estão vidrados em mim? – Elena sabia que Caroline tinha captado alguma coisa, Caroline podia ser muitas coisas, mas boba ela não era.

— Tá bom. O que foi que aconteceu com você lá no sitio do Klaus que fez você ficar assim? – Caroline agora também se sentou na cama.

— Assim como? – Elena indagou.

— Assim como está agora. Estranha, meia confusa, perdida. Até dispensou o Stefan.

— Eu dispensei o Stefan porque eu estou cansada e porque você está aqui né? – Elena realmente queria acreditar naquilo, mas ela mesma sabia que era uma baita mentira.

— O problema sou eu? Você sabe que eu dormiria com a Bonnie tranquila. – Caroline estreitou o olhar para Elena. – O que você não está me contando? – Caroline insistiu.

— Caroline Forbes você já pensou em ser detetive? Porque você se sairia muito bem. – Elena sabia que não poderia esconder por muito tempo nada de Caroline e ela também queria desabafar com alguém e quem melhor do que sua melhor amiga?

— Elena Gilbert fala logo e para de me enrolar.

— Promete que não vai me julgar? – Elena saiu de sua cama e foi para cama de Caroline.

— Pink promess. Claro que sim. Agora fala de uma vez. – Caroline já estava quase arrancando os cabelos de tanta curiosidade.

— Eu e o Damon nos beijamos. – Elena falou e tampou seu rosto com um travesseiro.

— Vocês o que? Que porra Elena. – Caroline tentou se conter, mas não conseguiu.