Beat Again - Quando chama o coração
Capitulo Trinta e Oito
Os dias pareciam correr na semana seguinte. Como Edward dissera ele havia conseguido dar entrada no cartório com o pedido de liberação do casamento. Isabella enviou convites, contratou um Buffet junto com uma empresa que cuidaria da decoração no jardim, um Dj e fotografo.
Wendy, Rosalie, Alice e ela saíram em busca do vestido ideal como Rosalie dizia. As quatro passaram uma tarde agradável escolhendo vestidos já que também seriam madrinhas e jogando conversa fora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Pronto. Seu dia de noiva esta marcado. Rosalie desligou o celular e voltou-se para elas com um sorriso.
— Obrigada meninas. Isabella agradeceu emocionada. Com o tempo curto para realizar a cerimônia do casamento, elas se disponibilizaram a ajuda-la alem do que podia esperar.
— Considere o nosso presente de casamento. Alice disse sorridente e Rosalie e Isabella se entreolharam.
— Você esta toda feliz assim por causa do presente ou tem outra coisa? Rosalie provocou.
— Jasper vai me levar na sexta para conhecer os pais dele. Alice soltou prendendo a respiração.
— Nossa. As coisas estão ficando serias entre vocês. Rosalie disse feliz pela a amiga. Elas comemoraram e Wendy as olhou de fora da conversa. — Senta aqui. Nós vamos te explicar. Rosalie começou a falar pegando Wendy pela mão. _ Alice começou a namorar Jasper, o diretor de marketing da Hermia em segredo antes mesmo do nosso Chefe e Isabella assumirem a relação, mas ate então eles não haviam oficializado a relação ainda, por que ele é um dos diretores e ela é uma das assistentes e ficaria estranho e bla bla bla, palavras dele não é Alice? Rosalie perguntou e Alice acenou concordando.
— Então vocês estavam juntos em segredo com medo do que alguém fosse pensar? Wendy perguntou.
— Sim. Mas, sei la, eu só cansei da situação toda e pedi um tempo, depois de uma briga feia. Mas agora ele esta tão diferente sabe? Quer dizer, ainda é o Jazz, calmo e contido, mas também sei la, meio romântico também sabe? Alice suspirou apaixonada. _ É. Parece que o casamento de vocês o inspirou a levar nossa relação a outro nível.
— Entendi. Então se prepare Alice. Depois de conhecer a família, o próximo passo é um anel. Wendy disse mostrando a anel de noivado. _ Foi assim comigo.
— Não me dê ideias Wendy. Alice disse, mas seu sorriso sonhador mostrava que ela já esperava algo assim e Isabella sorriu contente pela amiga.
— E você Rosalie? Wendy perguntou. Estava se entrosando bem com as meninas.
— Eu? Infelizmente não tenho sorte com homens. Minha mãe sempre diz: Melhor sozinha do que mal acompanhada.
— Que nada. Alice discordou. _ Vocês apenas não encontrou o cara certo que vai te tirar o chão. Elas riram e ficaram conversando amenidades ate anoitecer quando se despediram.
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— Então, cadê o homem que resolveu se casar e nos abandonar? Emmett entrou no escritório de Edward fazendo um alvoroço. Ele fazia isso sempre que se encontravam. Edward sorriu para a provocação do amigo.
— É bom te ver. Disse dando um abraço desajeitado.
— Cara tem certeza que quer fazer isso? Ainda dá tempo de desistir. Emmett perguntou assim que se sentou na cadeira. Edward deu um sorriso despreocupado. Conhecera Emmett quando desde a adolescência e conhecia bem este lado revoltado e baladeiro do amigo. Do tipo que nunca se entrega, como ele mesmo fora antes do Novo coração e de Isabella chegar a sua vida.
— Obrigado Emmett, mas eu tenho certeza sim.
Uma batida na porta interrompeu a conversa e Rosalie entrou após Edward dizer um “entre”.
Como uma espécie de imã, os olhos de Emmett não conseguiam desviar dela enquanto ela entregava uma pasta para Edward e mostrava onde ele tinha que assinar. Constrangida, Rosalie tentou evitar seu olhar e saiu assim que o chefe assinou os documentos. Ironicamente sentia o coração disparar.
Edward olhou na direção onde o amigo olhava.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Desista. Rosalie não faz o seu tipo.
— Rosalie? Este é o nome dela? Gostei. Emmett disse ignorando as palavras do amigo.
— Ela vai ser seu par no Casamento, mas antes que você se empolgue deixa eu te falar que ela não é para você.
— Por que não? Perguntou fazendo cara de ofendido.
— Simples. Ela leva as coisas a sério e você não. Respondeu dando de ombros.
— E como você sabe disso?
— Isabella e ela são muito amigas. Então a menos que esteja pensando em sossegar...
— Ei. Só por que você está se casando não significa que eu vou seguir seus passos. Respondeu convicto como um eterno solteirão.
— Você quem sabe. Edward respondeu tranquilo. _ Mas imagina só isso: Ter alguém por você o tempo todo e ser o porto seguro de alguém. Chegar em casa todos os dias e ter alguém a sua espera. Poder estar com data pessoa nos dias bons e ruins também. Não te parece uma boa ideia?
— Talvez, mas eu estou aqui para falar de outra coisa. Ele disse mudando de assunto. _ Sua despedida de solteiro. Me diz qual é o lugar mais badalado desta cidade para gente ir.
— Cara eu me caso amanha. Edward respondeu como se aquelas palavras explicassem tudo.
— Por isso mesmo. É sua última noite de Liberdade. Edward riu.
— Eu não vejo a hora desta liberdade acabar.
— O que aconteceu com você? Emmett perguntou perplexo. Claro. Ele só conhecia o seu lado baladeiro, mulherengo e revoltado com tudo e com todos, o cara que se impostava com nada alem do dinheiro e vingança.
— Quer mesmo saber?
— Pode apostar que sim. Edward começou a falar desde o momento que chegara decidido a destruir a Hermia e se vingar até o presente momento. Emmett ouvia a tudo atento e poucas vezes o viu ficar calado e pensativo como naquele momento.
— Nossa. É uma baita história. Disse sério e Edward concordou.
— É sim. E respondendo a sua outra pergunta Ricardo organizou uma noite de Boliche com o pessoal.
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Isabella sentia seu coração pulsar no peito de tanta ansiedade. Olhou-se no espelho mais uma vez conferindo se estava tudo no lugar: O vestido longo estilo princesa com detalhes em renda e pequenas pedrinhas, os cabelos com alguns cachos levemente preso e uma tiara no alto da cabeça, a maquiagem destacava seus olhos cor de mel e um batom mais delicado. Ela estava pronta para se casar.
Uma leve batida na porta lhe tirou dos pensamentos.
— Posso entrar? Edgar Moura perguntou um tanto acanhado.
— Claro que sim Sr. Moura.
— Nossa. Você está muita linda minha filha. Ele disse com o costumeiro carinho paternal.
— Obrigada. O Senhor também não está nada mal.
— Isso? Ele perguntou apontando a própria roupa. _ Seu noivo me ajudou a escolher. Disse que eu precisava estar apresentável no dia mais importante da vida dele. Isabela sorriu. Edward vivia brincando com ele, mas entre os dois havia nascido um carinho real e uma bela amizade. _ Por falar nele, é melhor a gente ir antes que ele faça um buraco no chão de tanta ansiedade.
— Obrigada, por me levar até o altar. Ela disse emocionada.
— Eu que agradeço Isabella. E sei que você vai ser muito feliz. Ela sorriu tentando evitar as lagrimas. _ Você está pronta?
— Sim. Ela respondeu depois uma longa respiração.
Edgar Moura estendeu o braço e ela se apoiou dele apertando o buque na outra mão. Eles ouviram a musica dos padrinhos tocar e quando a canção mudou começaram a caminhar com passos lentos e curtos sob o tapete que a levaria ao altar.
A primeira coisa que Isabella percebeu foram as pessoas ali de pé a olha-la. Desviando o olhar levemente ela pode ver a decoração do local que nem parecia mais o jardim de sua futura casa. Uma parte do jardim estava toda organizada com mesas e cadeiras para o jantar logo após a cerimônia, enquanto a outra abrigava uma pequena tenda com as cadeiras enfileiradas para a cerimônia do casamento. Com a decoração nos tons azul e branco o local transmitia calma e tranquilidade, as flores davam um leve toque de romance e elegância ao local.
Quando seu olhar cruzou o dele, ela precisou se conter para não correr ao seu encontro. Ele estava lindo em seu smoking azul marinho. Ela sorriu refletindo o sorriso apaixonado no rosto dele.
Sem conseguir se conter, Edward deu um passo na direção dela eliminando a distancia entre os dois.
— Você esta Linda. Murmurou com a voz firme e emocionada. Isabella pensou que poderia se apaixonar de novo ali, apenas naquele momento com ele.
Edgar Moura entregou a mão dela para ele e os dois se olharam em uma promessa muda.
A cerimônia foi linda e emocionante.
O Pastor Edson Miranda falou sobre o Amor, Fé e esperança levando as mulheres ali presentes as lagrimas e aos homens uma profunda reflexão.
— Eu, Edward Cullen, prometo ser fiel, ama-la e respeita-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza e cuidar de você por todos os dias enquanto eu viver. E deslizou a aliança sob o dedo dela. Uma lagrima solitária caiu ao ouvir as palavras tão intensas.
— Eu, Isabella Swan, prometo a você Edward, ama-lo, respeita-lo e lhe ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou pobreza por todos os dias da minha vida. E deslizou a aliança sob o dedo dele.
— O que Deus uniu o homem jamais poderá separar. Neste momento Edward e Isabella vocês se tornam um só. Com a benção de Deus, eu os declaro casados. Pode beijar sua esposa Edward.
Aplausos e assovios irromperam no ar quando Edward a segurou firme pela cintura a trazendo para si e unindo seus lábios a beijou demoradamente.
Isabella escondeu o rosto no ombro dele que a abraçava de lado e com o outro braço fazia um gesto de vitoria arrancando mais palmas e risos e de todos ali.
O casal foi abraçado e parabenizado por cada convidado ali presente.
— Você está feliz? Edward perguntou enquanto a conduzia em dança lenta no meio da pista improvisada no jardim. Isabella apertou as mãos envolta do pescoço dele e o olhou.
— Tão feliz que chego a pensar que estou em sonho.
— Este é o nosso sonho e a nossa realidade. Edward pontuou carinhosamente.
— Eu posso? O Senhor Moura perguntou os interrompendo. _ Parece que é tradição dançar com a noiva. Eles sorriram e Isabella lhe estendeu a mão. Pelo canto do olho viu Edward dançar com sua tia e sorriu contente ao perceber que ambos estavam se reaproximando.
— Obrigada por me levar ao altar. Ela disse sincera.
— Você sempre foi e sempre será como uma filha para mim. Ela sorriu emocionada. _ E já que estamos falando sobre isso, quero pedir que não demorem a me dar netos logo. Eu estou ficando velho e quero ser capaz de brincar com meus netos.
— Que nada. O Senhor ainda é jovem. O suficiente para encontrar uma boa mulher para dividir a vida. Precisa seguir o mesmo conselho que me deu. Viver e ser feliz apesar das lutas, lembra?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Eu disse isso?
— Disse sim. Se não tivesse me dito aquelas palavras, acho que ainda estaria presa no passado.
— Que bom que você encontrou um homem bom e que a ama. Eu posso ficar tranquilo, por que sei que vai ser feliz.
— Sim. Eu vou. Ela disse confiante.
Edward e Isabella apreciaram o jantar, dividiram o bolo, sempre sob risos e gargalhadas.
— Hora do buquê garotas. Isabella anunciou se posicionando na varanda de modo que ficava mais alta para arremessa-lo e qual não foi à surpresa de todos quando caiu diretamente nas mãos de Rosalie que olhou o buquê perplexa.
Edward gargalhou encarando Emmett em meio aos convidados e aplaudiu provocando-o sugestivamente.
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— Você não vai mesmo me dizer para onde estamos indo? Isabella tentou pela milésima vez descobrir onde iriam passar a lua de mel.
— Eu já disse. É surpresa.
— Isso é tão injusto sabia, uma mulher deveria saber onde vai ser sua lua de mel. Ela disse fazendo drama propositalmente e Edward sorriu dividindo a atenção entre a estrada e sua linda esposa.
— Você vai gostar. Ela sorriu. Na verdade não importava onde estavam indo, qualquer lugar seria incrível com ele.
A viagem demorou cerca de duas horas pela estrada.
— Amor. Edward chamou calmamente a fazendo abrir os olhos. Cochilara pelo caminho sem ao menos perceber. _ Chegamos. Ele anunciou e ela sentou-se ereta olhando para fora pela janela.
Edward observou a surpresa e o reconhecimento chegar aos seus olhos. Ela abriu a boca e fechou novamente sem conseguir pronunciar nenhum som.
Aproveitando seu momento de surpresa, ele deu a volta abrindo a porta do carro para ela.
— Vamos ficar aqui? Ela perguntou sem acreditar. _ Como?
— É um hotel fazenda, e eles tem chalés para aluguel. Edward falou tocando o rosto dela. _ Viemos aqui tentar uma parceria, lembra?
— Claro que sim.
— Nós passeamos, comemos juntos, conversamos. Eu nunca te contei, mas foi a partir daquele momento que eu comecei a desejar poder construir uma vida com você.
— Foi o nosso primeiro encontro não foi? Ela perguntou compreendendo.
— Foi. Mesmo que na época não admitíssemos.
— Foi a primeira vez que você se abriu daquela forma me deixando ver o homem por traz da fachada de durão. Ele sorriu com a colocação dela. _ Eu te amo sabia?
— Que bom. Por que agora estamos casados e é para sempre, baby.
— Para sempre. Ela repetiu o beijando.
FIM!???
... É apenas o começo de uma nova historia.
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