Um dia inesquecível

CapÚnico — Romance, Troll, Galão d'água e Praia.


Em um belo dia de sol num maravilhoso mundo medieval, um troll resolveu dar um passeio fora dos limites de sua vila, e foi até a praia.

O vento da praia empurrou pra trás seus poucos e duros cabelos, e encheu seus pulmões de um gosto bom de sal. Ele se sentou na areia, e ficou relaxando enquanto ouvia o som das ondas indo e voltando.

Pouco a pouco, ele percebe que sua garganta parece secar. Por não ter trazido água, se aproximou para beber a água do mar. Para sua infelicidade, sua sede só aumentou.

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O troll sentou na areia novamente, com preguiça de correr até sua vila atrás de água, e pediu ao mundo que alguém aparecesse para socorrê-lo.

De repente, o sol começa a iluminar uma figura caminhante. Seu brilho ofusca os olhos do troll, que o cobre com uma das mãos. Os passos se aproximam, e ele consegue enxergar um belíssimo galão d'água geladinho, que pensou ser uma criação dos deuses pois nunca tinha visto algo semelhante.

Está com sede? perguntou uma voz doce e angelical.

Você deve ser uma enviada dos deuses! exclamou o troll. Claro que estou!

Quer um galão desses?

Lógico!

Então compra!

A trollada realizada pela enviada divina poderia muito bem ter insultado o troll ali mesmo. Porém, a voz que a entoava era tão bonita, mas tão bonita, que ele se encantou pela audácia dela.

Claro! Quanto quer por ele?

A enviada divina riu da cara dele, e pensou no mais difícil dos preços: Dê-me sua alma!

Está aqui! Pode levá-la, e toda a minha vida também.

Mal tinha notado o troll, mas a paixão pela voz o havia consumido completamente. E a enviada divina estava tão chocada com a determinação do troll em beber daquela água que até ficou sem graça.

E-espera aí, eu tava brincando.

Ah, então eu posso levá-lo de graça?

Pode.

Ah... certo.

O troll estendeu as mãos para alcançar o galão, mas ao invés de segurá-lo, acabou tocando nas mãos da enviada, que ganhou uma cor vermelha de repente.

P-pega esse galão logo!e ela o jogou contra o troll, o derrubando na areia. Eita...

A enviada se aproximou do troll caído, e o ajudou a tirar o galão de cima dele. Sujo de areia, o troll parecia um filhotinho de cachorro. Ou pelo menos, era isso que pensava a enviada divina. Ambos encantados um pelo outro, sentaram-se na areia, enquanto riam. A enviada divina abriu o galão d'água com uma faca, e ofereceu ao troll, que bebeu numa boa.

Ele ofereceu a ela, que relutou, dizendo que fazer isso seria como beijá-lo indiretamente. Ele, um pouco magoado, agradeceu a água e despediu-se. Ela não entendeu, mas esperou ele ir, até que, enfim, bebeu do galão, enquanto a lua brilhava no céu estrelado.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.