Pov. Viúva

Eu estou lá fora depois de limpar mais uma cidade. Eu já visitei essa cidade, Atlanta. Agora não é mais uma bela cidade. Enfim isso foi a muito tempo já não importa. Ver esse mundo de volta ao seu original é o que eu quero, mas pra isso tenho que continuar sem parar, porquê sou uma Protetora. Estou na estrada a três dias tenho que voltar pra base antes que a comida acabe, e eu morra de fome acabo percebendo que vou me atrasar um pouco encontrei outra daquelas essas 'coisas' que foram a causa da destruição de quase toda a humanidade. E os responsáveis?! Provavelmente mortos. porquê fazer merda as pessoas sabem mas concerta-las essa é a questão, não espero salvar o mundo todo, somente o suficiente para reconstruí-lo, e rezar para que as pessoas não ferrem ele de novo. Enquanto penso nisso estaciono a moto em frente ao primeiro bar que encontro a placa diz Bar do Stan. Irei ficar apenas por uma hora para descansar, recarregar as baterias e depois continuar. Não é uma boa ideia sair dirigindo cansada e de noite, não vou arriscar checo se tudo esta em ordem, sem nenhum vestígio daquelas coisas aqui, e não encontro nada. Parece que estou com um pouco de sorte, mesmo assim vou ficar de olhos bem abertos e logo seguir em frente.

Pov. Capitão

Estou em Stone Mountain. Estado da Geórgia. Parece uma colonia ou base de sobreviventes, recebi uma chamada no rádio a um mês atrás e pensei ser uma armadilha dos 'Macabros'. E olhando agora eu espero encontrar mantimentos e seguir em frente, não quero ficar. Pessoas são idiotas e só sabem atrapalhar, elas se aproveitam daqueles que são fortes e querem depender delas. Eu não sou assim, quero o que eles tem e não vou ficar. Sou sozinho e continuo sozinho. Deixo minha moto no meio dos arbustos, e sigo a pé até a entrada da base. Bato na porta grande de metal três vezes e seguro minha arma que está no coldre nas minhas costas em seguida, uma pessoa abre a fresta da porta grande de metal e pergunta:

— Sim?!
— Sou o cara que falou com um tal Couson no rádio. Ele me disse as coordenadas para chegar aqui nessa base.
— E como sabe que não é uma armadilha dos 'Macabros'?!
— Eles não esperam e conversam, eles querem o seu sangue primeiro.
— Esta armado?
— Está brincando?!
— Relaxa irmão, pode entrar mas com as mãos ao alto, e me diz o que quer aqui e quanto tempo vai ficar.
— Tudo bem ( Levanto as mãos devagar e respiro fundo só não espero ter que matar ele ou qualquer outro pra fugir daqui). - Vou querer entrar para conseguir mantimentos e depois cair fora.
— Então podemos dizer que você é o novo visitante.
— Pode se dizer que sim.

A porta se abre e vejo um cara moreno de 1,80 de altura, olhos escuros porte militar cabelo raspado e armado.

— Bem vindo ao Refugio 23, meu codinome é Falcão.
— Falcão? ( pergunto com a sobrancelha franzida)
— Sim, aqui algumas pessoas preferem o codinome, você tem um?
— Pode ser Capitão.
— Ok Cap vamos lá, antes deixe todas as suas armas aqui nessa caixa.

Eu não gosto da ideia e tento relutar

— Olha eu sei que parece ruim, mas temos famílias aqui e regras a seguir, não querermos assusta-los não é mesmo.

Não acredito nele mais, preciso dos mantimentos ou não vou conseguir continuar na estrada, vou até a caixa e começo a me desarmar, coloco quase tudo menos uma pistola no fundo da minha jaqueta de couro. Me viro e espero ele voltar a falar.

— Tudo bem Cap vamos descer, vá andando até chegar naquele elevador.

Viro de frente vejo ele pegar a caixa com as armas, e caminho com ele no corredor bem longo iluminado. Depois de 4 metros vejo o elevador e outro cara parado ao seu lado.

— E ai Formiga.
— Oi Falcão, novo integrante?

Era um cara da mesma altura do Falcão. Branco de olhos azuis claros, cabelos e barba escuros, armado e
parece bem treinado.

— Não, um visitante codinome: Capitão mais eu encurtei pra Cap - ele da um pequeno sorriso incentivando o outro cara.
— A sim, bem eu espero que mude de ideia Cap, será um prazer te-lo conosco.

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Até parece que vou ficar aqui.


— Vou leva-lo para ver o Coulson, e já mando o próximo esquadrão pra cá, só fique lá na frente até receber os últimos e depois você desce.
— A valeu Falcão, estou precisando mesmo de uma pausa e não demore por favor.
— Sem problemas, temos uma revanche hoje não pense que eu esqueci.
— Vou ganhar de novo, pode apostar.
— É o que veremos Zé pequeno.

Entramos no cubículo de metal, me eu viro de costas para a parede e fico de frente para o Falcão. Ele aperta o botão e o elevador começa a descer.

— Quem é Couson? - pergunto curioso.
— Em breve saberá.

Depois de descermos vários andares, as portas se abrem e não acredito no que estou vendo. Um complexo gigante, iluminado, e com pessoas saudáveis levando a vida como se não estivessem com um caos acima da cabeça.

— Surpreso? Uma coisa que não deve fazer aqui Cap, não nos subestime. Vamos, me siga, hora de encontrar o Couson.

Sigo o Falcão e chego em uma ala de administração, me parece o comando daqui. Hora de conhecer o Chefe.