Prólogo!

Just wait for me

Prólogo!

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O ar passava suavemente ao seu redor, mexendo alguns fios azulados. Sua expressão apesar de calma, escondia uma pequena angústia. Seus pensamentos relaxavam, ao sentir o clima em torno de si. Entretanto, ele ainda insistia em trazer lembranças à tona, como se assim pudesse lhe impedir de esquecer o passado. Porém, não era uma memória tão ruim assim, dentro de si guardava como uma doce lembrança… Um doce amor.

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Desviou seu olhar para à paisagem ao lado. Perto de si, os coqueiros tinham suas coroas de folhas balançando no mesmo ritmo do vento. Ao olhar para frente, ouvia apenas o leve barulho das ondas se quebrando na praia. Contudo, sua visão preferida era aquele extenso céu estrelado; um tapete de corpos celestes sem fim. Não importava que tipo de sentimentos à pessoa tivesse ao lhe olhar, elas ainda estavam cintilando sem parar. Em momentos como esse ela sentia paz.

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Voltou a olhar em redor, como se tivesse ouvido seu nome ser chamado, entretanto, sabia que era apenas à sua imaginação brincando novamente. O motivo claro para tal estava em suas mãos. Ela que segurava uma foto já gasta pelo tempo, tomava todo o cuidado como se aquilo fosse uma relíquia. Todavia, era como um tesouro para si mesmo. Aquela foto que expressava claramente os seus sentimentos mais preciosos. Apesar de ser apenas duas crianças sorrindo, após uma tarde de brincadeiras em um outono passado.

Respirou fundo.

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— Será que você ainda se lembra desse dia? — Sua voz saiu baixa. — Após tentarmos dar um banho na velha cadela da casa, ficamos ambos encharcado... — Continuou. — Eu peguei um resfriado forte e você não saiu do meu lado uma única vez.

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Lembrar de momentos assim era algo forte para ela. Juvia, que hoje já era uma jovem adulta, nunca esqueceu um dia sequer da pessoa mais importante na sua vida. Ele que era como uma estrela brilhante e gentil na sua vida… E em seus pensamentos continuaria eternamente.

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— Agora me pergunto como exatamente começou tudo isso. — Baixou seu olhar, observando a foto em mãos. — Quando foi que comecei a amar você, ein... Gray? — Suas memórias se remexiam rapidamente. — E quanto foi que senti a pior dor da perda também? — Uma lágrima solitária desceu em sua face.

Era o suficiente para sua mente viajar à anos atrás.

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Continua