10 Anos de Espera

Capítulo 23


Sua mão estava suando e esperava que não fosse perceptível. Alec a pressionou um pouco mais e a fez girar encostando-a no carro que haviam alcançado. Suas costas estavam completamente grudadas no carro e viu Alec debruçar-se sobre si, lhe dando um longo beijo. Bella precisou de alguns segundos para fazer o seu corpo reagir. Primeiro, seus olhos piscaram alarmados enquanto sentia os lábios úmidos nos seus, a língua abrindo passagem. Queria afastar-se, mas daria muito na pinta, cerrou os olhos e retribuiu o beijo o melhor que pôde e para ser sincera não foi nada bom.

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— Está nervosa? – Alec separou-se dela, sentindo o beijo atrapalhado. Sorriu para o rosto alarmado a sua frente. Os olhos claros de Bella estavam brilhando de algo que ele nunca havia visto antes e deliciou-se de uma maneira perversa. Ela voltaria a ser sua de qualquer forma.

— Fui pega de surpresa. – Sua voz estava quase em sussurros. Bella mordeu o lábio pelo seu mau desempenho em seduzir Alec, não havia se preparado apropriadamente para aquele tipo de demonstração física de afeto. Também havia o motivo que mais lhe incomodava, Edward estaria ouvindo e julgando-a, com toda a certeza.

— Está tudo bem, pretendo beijá-la a noite toda. Vamos praticar bastante.

Bella ouviu uma movimentação através dos fones. Edward havia levantado em um rompante assustando a todos e ido postar-se ao lado de Torres diante da janela vendo os dois. Os olhos dele se tornaram como brasas e seu maxilar parecia prestes a quebrar de tão tenso.

— Não temos que ir? – Só queria manter certa distância dele que agora segurava a sua cintura.

— Sim, temos uma reserva. – Alec voltou a segurar a sua mão que agora estava ainda mais molhada de suor. Abriu-lhe a porta do carro e esperou que ela entrasse para aí sim ir até o seu lugar. – Estou animado com a nossa noite. Quanto tempo não temos um encontro?

— Faz bastante tempo. – Bella sorriu levemente ainda muito incomodada com a recente aproximação. Não sabia se poderia suportar a noite toda.

Alec dirigiu falando amenidades, Bella tentou acompanha-lo como pôde. Respondia melhor agora, estava se acostumando com o fato de estar ali com ele. No entanto, a sua cabeça estava voltada para Edward, extremamente preocupada com o que estaria pensando sobre ela. Não podia evitar mesmo que tentasse bastante.

— Bem, chegamos. – Alec estacionou na vaga do estabelecimento.

— Ah... – Bella recordava-se do lugar. Já havia ido ali várias vezes com ele, pois ela amava o ambiente. Foi ali que recebeu o pedido de namoro e que aceitou.

— Imaginei que não haveria outro lugar para a nossa reconciliação. – Disse carinhoso. – Você ama o lugar.

— Sim, é verdade.

— Perfeito. – Alec retirou o seu cinto de segurança. – Espere um pouco. – Pediu e saiu, dando novamente a volta no carro e abrindo a porta para ela. – Tenho que ser o mais cavalheiro possível, já que está me dando a honra de uma nova oportunidade.

— Não precisa, Alec.

— Faço questão, meu amor. – E lá vinha ele novamente com um selinho. Bella agradeceu por ter sido rápido. – Você está tão retraída hoje. Normalmente havia mais energia nos seus carinhos. Está quase tímida... Ou está mesmo nervosa?

— Bella, relaxe. – Kovacs lhe disse no seu ouvido.

A voz do policial conseguiu fazê-la voltar um pouco a si. Normalmente era confiante com o Alec, então teria que continuar assim ou ele perceberia e estragaria todo o plano.

— Estou ainda chateada com tudo o que aconteceu. Quando me beija, ainda lembro das fotos em que você beija aquela mulher. – Frisou bem “aquela mulher” quase como se estivesse com nojo. Ouviu o riso de Victória do outro lado. – Droga! – Ficou chateada com ela por desconcentrá-la fazendo pouco caso dela. Mas pareceu melhorar ainda a sua irritação aos olhos do Alec. No mesmo momento, James olhava de soslaio para Victória tentando não imaginá-la com o Alec.

— Calma, Bella. Estamos aqui para conversar também. Vamos entrar e sentar primeiro, tudo bem?

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— Tudo bem.

Entraram de mãos dadas, Alec parecia estar grudado nela. Foram muito bem recepcionados e acompanhados ao lugar preferido do casal. Era na parte superior, coberto apenas por um toldo de vidro apenas para proteger do sol e da chuva, mas completamente aberto. Algumas poucas árvores foram plantadas ali e elas competiam espaço com flores espalhadas por todo o ambiente. Entre elas as mesas de madeira clássica ficavam devidamente dispostas. Eles sentaram debaixo de uma cerejeira.

— Você parece fazer parte de um cenário como esse Bella, natural. Combina muito com você, te deixa ainda mais bonita.

— Quando vamos ouvir o que temos que ouvir? – Edward falou impaciente.

— Acalme-se Edward, eles apenas iniciaram o encontro. – Rosie esclareceu.

Bella pigarreou desconcertada, um pouco trêmula novamente por ouvir a voz de Edward tão impaciente.

— Por favor, traga o de sempre para bebermos. Avise ao Chef que estamos aqui e que estamos nas mãos dele, aceitaremos o que ele escolher nos presentear esta noite. Diga, pra nos surpreender. – Alec pediu ao garçom já conhecido deles. – Bella, disse mais cedo que ainda está chateada. Eu entendo perfeitamente. Fui fraco, me deixei levar pelas emoções conturbadas que estava sentindo. Você se afastando, nossas brigas, o fato de que Edward estava tentando nos atingir, as lembranças daquela época... Sucumbi daquela vez com a Victória. Menti, de fato, estava com medo de perder você. Mas sabe que sempre a amei, sabe que jamais existiu outra na minha vida, não da mesma maneira, jamais da mesma maneira. – Bella imaginou que poderia começar por ali, pelo passado.

— Sim, eu sei bem disso. Mas sempre me perguntei porque não teve coragem de se declarar antes do Edward se aproximar. – Talvez ele não tenha notado a sua voz falhar novamente ao se referir a Edward.

— Achei que não precisava de pressa. Queria conquistar a sua confiança lentamente e pensei de verdade que já estivéssemos no jogo da conquista.

— Eu não sabia que gostava de mim.

— Eu sempre dava dicas, Bella. – Alec falou descrente.

— Todos os garotos davam “dicas” naquela época. – Ele riu abertamente.

— Tem razão, querida.

O garçom trouxe os seus atrativos drinks não alcoólicos de Virgin in the Beach, preparado basicamente com pêssego e laranja. Os copos estavam decorados com rodelas de laranja e o líquido dentro dele apresentava uma coloração degrade de amarelo e laranja.

— Obrigada. – Bella agradeceu.

— Fiquei surpreso e preocupado quando te vi bebendo álcool no encontro dos ex-alunos.

— Estava irritada.

— Tão irritada que precisou beber e beijar o Edward Cullen para eu sentir na pele. – Bella não respondeu, sentia-se errada de muitas maneiras sobre aquele beijo. Apenas bebericou de seu drink, sentindo a leve satisfação do sabor em sua boca. – Tudo bem, Bella. Eu entendi, apesar de ficar extremamente chateado com aquilo. Não vamos mais deixar que nossos pequenos erros atrapalhe nossa vida juntos. Victória e Edward não significam nada.

— Mas tudo começou por causa dele. – Bella o lembrou. – Porque você continuou tentando me conquistar no passado. Eu sei, como você disse, a minha recusa foi fraca. Eu poderia ter esperneado e gritado para todos ouvirem. Poderia ter me afastado de você definitivamente, mas eu era vaidosa e egoísta. Queria ter meu namorado comigo e gostava de ser bajulada por outro, mesmo que eles fossem amigos. Todas as garotas queriam ter a sua atenção e eu a tinha. Eu fui má.

— Você só era uma garota. Eu só era um garoto. – Foi a vez dele beber um pouco, ganhando fôlego. – O fato é que continuei amando você ainda mais depois de todos os anos. E estava feliz, até... – Ele parou, mas todos sabiam que se referia a volta de Edward.

— Foi por isso que enviou aqueles homens para surrarem o Edward? Ou foi por ele ter trazido as lembranças de nossos erros do passado? – Alec parou e a observou, estava analisando o que dizer. – Se vamos voltar a ficar juntos, não podemos ser como antes, com segredos. Então, eu irei revelar um para começarmos a praticar. – Edward sentia o coração disparado do outro lado. Estava suportando aquela conversa com muita força de vontade, mas sentia as pernas fraquejarem as vezes. Era vergonhoso como aqueles dois o afetavam, principalmente Bella, ouvir a voz dela falando como agiu vaidosa e egoísta antes, o maltratava. – Alec, eu sinto muito dizer isso, mas eu descobri recentemente e venho escondendo isso de você, pois acredito que não saiba. – Alec estava atento, mas não parecia de fato nervoso. Aquilo intrigou um pouco Bella, mas ela resolveu continuar. – Descobri recentemente que a sua mãe deu dinheiro aos meus pais na época do seu acidente para que eles me convencessem a reforçar a culpa do Edward. Você já sabia disso? – Todos no apartamento pareciam estar sem respirar, ela tinha ido em cheio, sem rodeios.

— Eu tive amnésia, Bella. Estava internado em um hospital. Permaneci desacordado durante dias.

— Eu sei disso. Mas e depois, Alec. Você não descobriu isso? – Ele bebeu novamente um longo gole e parecia considerar a sua resposta.

— Se a verdade é a sua condição para voltarmos, então falarei a verdade. – Bella arregalou os olhos. Não imaginou que seria tão direta, mas parecia que esta tinha sido a melhor maneira. – Eu não sabia o que de fato havia acontecido no acidente, realmente esqueci de tudo. Porém, ouvi a minha mãe conversando sobre isso.

— Então sabia a muito tempo. – Bella não acreditava como realmente tinha sido feita de trouxa.

— Estava ainda muito confuso. Não entendi por bastante tempo o que se tratava aquilo se Edward Cullen havia se declarado culpado. Os recortes que comecei a ter do dia do acidente confirmavam a história. Jasper tinha nos flagrado no cinema, já andava desconfiado. Ele me surpreendeu quando nos separamos, discutimos e então eu confessei tudo. Ele mostrou o celular, disse que estava tudo gravado. Ele correu alucinado até o Edward, contou tudo, levou as provas. Tentei falar com você, preveni-la, mas você arrependida não me atendeu mais. Evitei ao máximo o Edward, queria vê-la antes de tudo, queria protege-la da ira dele. Você evitou nós dois, até mesmo na escola. Então no final das aulas, nos encontramos, não havia como correr disso. Alguém havia visto mais cedo eu e o Jasper discutindo novamente, espalharam os boatos em questão de minutos. Soube que também havia marcado com você, ele queria nos colocar diante do Edward. Mas tinha o Alistair. Eu tive que leva-lo. Depois tudo pareceu um borrão, Jasper dizendo mil ofensas, Edward tentando processar tudo, ele estava me odiando pela primeira vez. Eu o vi os olhos de ódio dele e depois eu não me lembrei de mais nada. – Era a primeira vez que ouvia a versão do Alec.

Bella tinha a respiração entrecortada, todos ouviam muito bem. Edward estava ainda mais emocionado ouvindo-a, imaginou que como ele, ela estava revivendo aqueles momentos.

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— Quando acordei dias depois, a minha mãe me relatou tudo. Eu aceitei, lembrava que havia estado com a namorada dele e que mesmo que ele tenha sido sempre muito pacifico, uma coisa dessas poderia acontecer. Ele poderia estar me odiando ao ponto de me atacar.

— Mas você descobriu que não havia sido ele.

— Sim. Como disse, ouvi a minha mãe falando sobre isso. Depois o Alistair estava estranho. Pensei primeiro que deve ter sido um choque ver o irmão sendo atacado, mas ele voltou a pintar e pintava cenas da ocasião. Só nos tocamos muito depois quando ele já tinha pintado muito bem a história. Minha mãe pegou tudo aquilo e queimou sem que ele visse. Mandou que eu esquecesse daquilo. Eu comecei a juntar os fatos. Mas já era tarde demais. Edward nem estava mais na cidade e tinha se declarado culpado sem que ninguém o obrigasse. Entendi o lado da minha mãe, Alistair já é muito julgado, descriminado, seria ainda pior para ele. Seria ainda pior o fato dele ter que lidar com as pessoas sabendo daquilo.

— Edward só fez isso para proteger o Jasper e o seu irmão. O mínimo que poderiam fazer é de algum modo trata-lo melhor do que como se fosse mesmo o culpado. Ainda lembro das suas palavras ao se referir a ele. Como lamentava que seu amigo pudesse ter feito aquilo. Que o perdoava...

— Eu tinha que continuar fingindo, pela minha família.

— Não, principalmente pra mim. – Estava profundamente ofendida e enojada.

— Bella, lembre-se que está fazendo as pazes. Tente te controlar. Mostre-se compreensiva. – James a lembrou. – Você está indo bem.

Não, não estava. Sentia ímpetos de levantar-se da cadeira e correr para ficar o mais longe possível daquele homem manipulador e fingido.

— Edward, você está bem? – Rosie dizia baixinho. Bella voltou a atenção para eles. O que estaria acontecendo? Queria correr e ir para lá, ver como ele estava depois de ouvir aquilo tudo finalmente. Estaria arrasado, era certo.

E sim, ele estava. Havia sentado novamente sentindo a sala girar. O sentimento de injustiça voltou a sufoca-lo. Não era para ter sido daquela forma, não era para o Alec ter traído a sua confiança de todas as maneiras possíveis. Mas não podia esperar nada dele, podia?

— Beba um pouco. – Rosie levou um copo com água para ele que bebeu tudo avidamente. – Não fique tão afetado assim. Como poderá suportar o resto?

— Eu estou bem. – Bella sentiu alivio ao ouvir a voz dele, mesmo que parecendo abafada.

— Tudo bem, não somos santos. Nem eu, nem você. Voltei a te procurar sabendo disso. – Bella se recompôs.

— Não somos mesmo santos, Bella. Você traiu o namorado na época e então envolveu-o novamente quando o beijou, foi um pouco cruel com ele, ser usado para me fazer ciúmes o homem que roubou a sua namorada.

Bella ouviu um estrondo e estremeceu um pouco.

— Edward! – Rosie gritou.

— Traga algo para estancar o sangue. – Victória pedia para Emmett que correu prontamente e voltou com uma toalha de mão. - Vamos. – Victória pressionou um pouco a toalha na mão ensanguentada enquanto Rosie acariciava os cabelos do irmão que parecia alheio a tudo aquilo. Bella estava pálida, preocupada. Não sabia o que pensar.

— Bella? – Alec a notou estranha.

— Tente voltar a si. – James pediu a Edward.

Os pratos chegaram. O garçom apresentou para eles, descrevendo os ingredientes. Estava bonito e cheirava muito bem, mas Bella não o olhou.

— Agradecemos. – Alec disse para o garçom. - Bella? – Alec tentou novamente.

— Bella, Alec está falando com você. Porque não responde? – Bella continuou calada, tentava ouvir o que as meninas diziam. – Bella, foi apenas um acidente com um copo. Está tudo bem. Responda ao Alec.

— Bella, o que está acontecendo? – Alec perguntava. Nada ainda.

— Bella, responda. – Disse James mais firme no final.

— Eu... – Bella tentava procurar a melhor resposta para a sua reação.

— Querida, desculpe. Não a estou julgando. Todos nós erramos. – Ele dizia aquilo como se os erros deles fossem bobos. – Vamos parar um pouco com estes assuntos. Vamos comer, parece muito bom.

— Continue agindo normalmente, Bella, coma e converse com ele. – James sugeriu. – Bella, seja a garota linda que é, apenas isso. Fique calma.

— Você está de brincadeira! – Edward ralhou para o James. Sem entender, James apenas ficou calado, sentindo que ele estava descontrolado no momento.

Bella tentava entender o que tinha sido agora. Mas tinha que se concentrar em suas próximas ações ou tudo estaria perdido.

— Você está certo. Precisamos parar um pouco, vamos saborear a comida. – Bella sorriu e tocou de leve na mão do Alec que segurava o drink. Notou que ele sentiu-se satisfeito com o gesto dela.

Bella tentou comer, sabia que que se não fosse tudo aquilo estaria amando aquele prato. Aquele restaurante não era essencialmente vegetariano, mas servia opções maravilhosas e cada vez mais a variedade de pratos daquele tipo estavam sendo criados.

Ainda havia muito a ser revelado, mas notava que tinha jogado as cartas corretamente. Alec parecia diferente, era assustador vê-lo falar tão descuidadamente de tudo o que fez, mas a esperança de ser revelado todos os crimes dos Volturi te dava animo. Então, ela engoliu o que deu para engolir e continuou sorrindo e tocando nele de vez em quando.

O Chef foi falar com eles como era de costume e eles o cobriram de elogios. Estava pronta para ir, para ela tinha sido mais que suficiente para um dia mesmo animada era muito para processar. A sua cabeça doía um pouco, mas tentava se manter ainda linda aos olhos de Alec.

— Trarei a sobremesa agora. Espero que apreciem, sem moderação. – Brincou o Chef. E Bella teve que suspirar profundamente para suportar mais aqueles minutos da sobremesa.

— Querida, estou realmente honrado por estar me dando mais essa oportunidade. Você é incrivelmente importante na minha vida. Tão importante que eu faria qualquer coisa para tê-la e por isso estou revelando a verdade que deseja. Você tem razão, como sempre. Agora que estamos dizendo o que escondemos, sinto que podemos nos conectar ainda mais do que era antes. Não há outra mulher que eu queira ser tão eu mesmo, dividir a minha vida, toda ela. –Bella estranhou quando o próprio Chef trouxe-lhe e deu nas mãos do Alec uma linda caneca de vidro com Cake Pops, primorosamente enfeitados com fitas coloridas. Havia também uma fita em torno da caneca. O Chef se afastou silenciosamente e Alec a fitou demoradamente. – Isabella Swan, quero tornar a sua vida a partir de agora tão doce quanto essa sobremesa que adora. Quero ser para sempre seu e poder ter a honra de tê-la como minha esposa. – Alec girou a caneca revelando um anel de brilhantes pendurado no laço. Bella deu um pulo na cadeira e cobriu a boca com as mãos. – Aceita casar comigo?