10 Anos de Espera

Capítulo 10


Renée estava preocupada com a filha que saiu a noite naquele estado. Já havia passado muito tempo e Bella estava apenas com a roupa do corpo. Desceu para esperá-la, quando viu Edward a centímetros de distância dela, parecendo ameaçador, enquanto Bella parecia frágil e cansada.

“- Mesmo se eu implorar por perdão? “ A voz da filha estava cansada e triste. Sentiu que seu coração despedaçava como vidro ao ouvir aquilo. Bella não deveria implorar perdão.

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“- Como eu implorei para não terminar comigo? ” – Estava sendo cruel de propósito.

“ – Lembra -se? ” – Se foi ao ver a expressão de dor da filha.

“– Amarei vê-la tentar. Tente, Isabella, implore. Reconheça o quanto foi uma má namorada, uma má pessoa. ”

“- Eu sei que deveria ter acreditado em você. Fui injusta...”

“- Que adorável. ” - Edward poderia ser um destino, pensou.

“- Por favor, Edward...” – Ali ela não suportou mais e se intrometeu.

Mas Bella estava calada desde que subiram. Tomou um banho e estava sentada em sua poltrona, olhando para o nada. Renée, uma pilha de nervos, tentava camuflar o seu estado de espirito. Um chilique não iria resolver, Bella já sabia da participação deles no ocorrido. O que lhe restava, era esperar a reação da filha.

- Porque não vai para a cama tentar dormir um pouco? – Sem respostas como todas as outras investidas que fez. – Querida, descansar um pouco vai ajudar. Bella, você não é assim. – Pela primeira vez a filha olhou para ela.

— Assim como?

— Se deixa abater, hã? Edward não quer o seu perdão para seguir em frente. Não vê que ele está nos manipulando?

— Da mesma forma que vocês na época tentaram manipular a vida dele. Mãe, a poucos dias você disse que ele era culpado, pois havia assumido, e hoje me diz que na época pensou que o verdadeiro culpado era o Alistair. Porque não me falou sobre isso? Eu poderia saber que Edward não tinha feito aquilo com o Alec. – Bella se levantou, andou de um lado a outro. – Não, não tem desculpas. Porém, da mesma forma que não consigo aceitar que os meus pais se permitiram a isso, eu também não consigo pensar no que fiz... Não dei a oportunidade para que ele pudesse falar coisa alguma. Sabe porque? Porque eu tinha medo do que ele falaria. Sabe do que mais? De saber o verdadeiro motivo dele ter machucado o Alec.

— Bella você está confusa. – Renée não entendia do que ela falava. – Qual seria o motivo que levaria um suposto amigo a fazer isso com o outro?

— Não estou confusa, sou filha de mentirosos e herdei os genes da mentira. Eu tenho que culpar vocês, tenho que culpar ou vou enlouquecer. – Era o que pensava verdadeiramente, ela causaria todos, não estava conseguindo lidar com a própria culpa.

— Filha, foi muito para processar e é claro que está agitada... Precisa apenas de tempo.

— Eu sabia que meus pais não eram perfeitos, mas quem espera perfeição nesse mundo? Mas em poucos dias descobri que a minha mãe é adúltera, meu pai é corrupto e que os dois estão envolvidos em suborno. – Ela não parava de andar pela sala. Renée permanecia sentada querendo não se exaltar com ela.

— Seu pai corrupto? Do que está falando? – Ela não apareceu ouvir. – O que o seu pai fez? – Renée levantou e segurou a filha. Os braços de Bella foram envolvidos por mãos firmes. – O que houve com seu pai?

— Ah, não soube? Deve ser porque depois de ser revelada a sua traição tenha fugido. Covarde, outro aspecto que herdei. Charlie Swan será investigado, todo o departamento dele. O mais fabuloso é que ele disse que pode ser indiciado sim, já que fechou os olhos para algumas coisas. – Bella possuía um sorriso um tanto tresloucado, o que alargou Renée. - Sabe O quanto estou envergonhada com vocês? Mas eu nem posso estar, porque sou farinha do mesmo saco.

— Bella... – Renée estava pálida, imóvel, perigosamente pálida.

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— Vamos deixar de hipocrisia e vamos voltar a morar todos juntos novamente, porque não há ninguém que venha a nos amar do jeito que somos. Ou então, mamãe, vamos sumir da frente um do outro e tentar nosso melhor mesmo sem amor.

— Filha... Não diga isso. Você não sabia do dinheiro que seu pai recebeu.

— Não sou inocente.

— É claro que é.

— Eu menti no depoimento! – Renée finalmente retirou as mãos dos braços dela. – Eu menti.

— Sobre o que mentiu?

— Eu disse que depois de ouvi-los, fui embora, mas não fui. Eu não fui! Eu entrei e vi Edward agachado em frente ao Alec desacordado. Eu perguntei o que eles haviam feito... Eu estava tão assustada ao ver o Alec daquela forma... Eu... Eu estava prestes a tocar o Alec, mas Edward não deixou e me mandou voltar para casa. Eu voltei, voltei para casa e fiquei calada. Sabe o que isso faz de mim?

— Bella não, não. – Renée não aceitava aquilo.

— Sou cúmplice. Mas nem mesmo o Edward com motivos mais do que suficientes citou este fato, nem Alec a quem admiti isso depois... Ele não disse nada mesmo quando eu o reneguei. Eu fui cruel e má como ele disse. E existem outros motivos...

— Não se torture, você era muito jovem.

— Além de ser traído por mim... – Bella sentou a segura em sua boca. – Ele foi traído pelos adultos que deveriam protegê-lo. O que seria dele se não fosse o Carlisle e todos os seus contatos?

— Bella, acalme-se.

— Mãe, eu estou muito envergonhada... Eu sou muito parecida com vocês, afinal. – Lentamente ela caminhou até o quarto, trancou-se é permaneceu quieta o resto da noite.

No dia seguinte, Renée sentou alívio ao ver Bella de pé e arrumada, embora a sua expressão fosse abatida e cabisbaixa.

— Preparei nosso café, sente-se a vamos comer.

— Dispenso, estou de saída.

— Mas filha... – Sem ouvir a mãe, saiu batendo a porta.

Bella havia mandado uma mensagem para o pai e iriam se encontrar na casa dele, ela pediu que a esperasse antes de ir ao trabalho.

— Oi, filha. Tudo bem? – Charlie a beijou no rosto, ela se afastou mais rápido do que pôde. Sentou-se e esperou que ele o fizesse também. – Algo aconteceu? Sua carinha não está boa. – Charlie sondava a filha, ela não aprecia bem. – Sua mãe...

— Sim, a mamãe. – Bella ergueu o rosto querendo ser forte.

— O que tem ela?

— Aceitou aquele dinheiro da Senhora Volturi a 10 anos para que eu reafirmasse a culpa do Edward diante do júri?

— A sua... A sua mãe disse isso? – Charlie estava sem saber o que dizer. Assustado esperava Bella responder.

— A mamãe precisava de dinheiro para ser bem cuidada, estava com câncer de mama na época. Estávamos com medo dela morrer. Seu medo foi tão grande que aceitou ser subornado. A custas de sua filha e de um inocente.

— Ele já havia confessado.

— Não se perguntou porque então a Chelsea deu esse dinheiro? – Ele engoliu em seco. – Nada justifica pai! A mamãe disse que eu era jovem, que isso pode justificar meus erros. Mas então, e vocês?

— Eu entendo a Chelsea, o Alistair...

— Era o dever de vocês proteger todos! Desde aquela época eu pensava que não era uma boa pessoa, tentava não trazer isso a tona, mas sempre senti. Olhava para vocês e então me iludida achando que não seria possível ser má tendo vocês como pais.

— Tente entender porque fiz isso. Sua mãe precisava de cuidados e ele já havia confessado. Edward foi por livre e espontânea vontade.

— Porque é um bobo! Sempre foi, sempre nos aproveitamos dele. Até agora. – Charlie ouviu calado. - Só queria ouvir da sua boca. Não há nada para acrescentar, somos essas criaturas infelizes.

— Onde está a sua mãe? Na sua casa? Como ela pôde deixar que saísse assim? – Bella riu nervosamente.

— Deve estar se perguntando porque a mamãe te traiu, talvez seja porque você a traiu primeiro aceitando o dinheiro. O senhor a decepcionou primeiro. – Disse amarga.

Suas palavras acertaram Charlie como um soco no estômago. Sem fala, deixou que a filha se fosse como um vendaval irado. E como um vendaval ela entrou no escritório.

— Alec já chegou?

— Ainda não. – Alice notou rapidamente que a amiga estava diferente então nem a repreendeu por não a cumprimentar devidamente. – Você está bem?

— Não. Vou esperar por ele lá dentro. Não conseguirei de maneira alguma me concentrar de qualquer forma. – Entrou, mas não fechou a porta. Alice olhava para dentro, via Bella inquieta a espera do chefe.

— Bom dia, Alie. – Alec entrou assuntando-a. Atrapalhada ainda olhou para Bella e para ele por duas vezes.

- Bom dia.

— Bella não chegou? – Ele sempre perguntava por Bella quando não a via.

— Lá dentro. – Apontou temerosa para a sala e ele estranhou a sua atitude.

Alec entrou, feliz por encontrá-la esperando por ele em sua sala. Fechou a porta e foi até ela dando-lhe um beijo no topo da cabeça.

— Oi. – Cumprimentou carinhoso. – Queria que todos os dias me recepcionasse aqui na minha sala, assim posso beijá-la.

— Alec, preciso saber de você a verdade. – A gravidade de sua voz o fez parar para observar o seu de fato estava acontecendo. Ele encostou na mesa meio sentado e pegou a sua mão. Ela não o afastou, mas também não retribuiu o carinho.

— O que se passa?

— Do que se lembra da época do incidente com o Edward?

— Nada além do que já disse. A minha memória não voltou. Lembro apenas de estar com o Alistair, Jasper e o Edward. Lembro de uma discussão, mas não consigo reunir as peças corretamente.

— E dentro de casa... Algo aconteceu? – Alec ficou alerta, mas fingiu pensar.

— Pode me dar um exemplo? – Edward havia novamente ido atrás dela e falado alguma coisa?

— Alguma conversa sobre...

— Sobre...?

Como ela poderia ter certeza de que Alec não sabia do acordo entre seus pais e de Alistair sem confrontá-lo diretamente? Caso ele não soubesse, poderia se um baque. Mas naquele dia estava desconfiada de todos. Alec teria dito alguma coisa ou agido estranho se soubesse. Bella nunca notou nada.

— Alec, porque você tem certeza de que foi o Edward que te atacou?

— Nunca tive muita certeza. – Ele deveria continuar com as meias verdades, assim ela não notaria.

— Mas aceitou que tinha sido ele.

— Porque ele mesmo confessou, embora nunca tenha me pedido desculpas. – Ah, ele era bom naquilo, infelizmente.

— Você não o conhecia? O modo que Edward era, nunca te machucaria.

— Quando uma pessoa está transtornada, pode agir de maneira diferente do habitual. – Ele se afastou da mesa e de Bella. Tinha que ser convincente ou a perderia ali, naquele momento. – Talvez eu que deva pedir desculpas, eu o provoquei.

— Não, não. – Ela havia mordido a isca.

— Aquele zum-zum-zum na escola... Nossos nomes envolvidos...

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— Então eu sou a maior culpada.

— É isso o que ele quer que achemos. – Alec tentou o máximo sentir-se pesaroso. A sua mentira deveria sobreviver, já que ele havia escolhido calar-se diante do que a mãe fez. – Ele não veio atrás de perdão ou de pedir perdão. – Novamente, Bella percebeu como a sua mãe e Alec pareciam sintonizados. – Ele está querendo brincar de uma maneira perversa.

— Ele tem razão em várias coisas. – Alec apoiou-se novamente na mesa e acariciam o rosto de Bella.

— O que a faz pensar isso?

— Eu era a namorada dele. – Bella ficou vermelha e ele odiou isso pela primeira vez.

— Bella... Ele está mexendo com você? Está se sentindo atraída por ele novamente?

— É claro que não! – Negou prontamente um pouco ofendida.

— Então esqueça o Edward. – Exigiu.

— Não posso!

— Porque não?

— Porque talvez ele não tenha feito aquilo com você.

— Eu só não entendo porque esta agindo como se estivesse me culpando por Edward, se também acreditou que tinha sido ele. Eu estive desacordado, mas você, estava bem e mesmo assim acreditou. – Bella ficou chocada pela repentina mudança de tom na voz de Alec. Ficou também chocada por saber que era verdade. – Me desculpe. - Beijou-lhe a mão carinhosamente. – Acabei de ser um tolo. Isso tudo é culpa dele.

— Você não foi um tolo, tem razão. Eu acreditei que tinha sido ele, porque era mais fácil. Não queria confrontá-lo. Tinha medo que ele revelasse ser a minha culpa.

— Hey, não entra nessa. – Alec usou a sua voz mais carinhosa.

— Mas a verdade é que ele talvez não tenha feito mesmo o que o acusamos.

— Então foi o Jasper? Mesmo sendo um desordeiro, que motivo ele teria? Só porque ele estava implicando comigo? Ok, pode ser que tenha sido ele. – Bella calou-se sem saber se podia avançar e citar o Alistair. Poderia ser um baque forte. – Não me importo mais quem fez isso, eu estou bem agora. Aquilo ficou no passado. Vamos esquecer isso, não quero ver você com o rosto rubro lembrando-se de ter sido namorada do Edward.

— Não fiz isso.

— Estou bem na sua frente e estou dizendo que fez.

A conversa foi providencialmente interrompida, pois Alec estava recebendo uma ligação. Bella respirou fundo e voltou para sua mesa. Mas sabia que Alec não poderia saber sobre o irmão, não poderia ser tão bom ator por todo esse tempo.

***

Edward ficou em casa, esperando. Logo a sua irmã estava a porta. Mais loura do que nunca, alta e sorridente. Rosie havia jogado suas bolsas de lado e estava com os braços abertos esperando que o irmão a pegasse em um abraço apertado.

Edward correu para fazer isso, e mesmo sendo alta, foi suspensa por seu irmão ainda mais alto. Ele a virou e girou até que ela pediu que ele parasse, pois estava começando a sentir vertigens. Rosie o encheu de beijos enquanto falava de suas saudades.

Emmett esperou pacientemente um pouco atrás com o resto das bagagens. Ele estava radiante, afinal, a sua loura estava ali com ele. Emmett queria fisgar a Rosie definitivamente com ajuda de um enlace, mas ela ainda estava recuando.

— Espero que tenha espaço aqui.

— Você tinha que vir também? Agora me conta, por causa da Rosie ou por minha causa?

— Ambos. – Emmett entrou com as malas, Edward ajudou o amigo.

— Então, irmãozinho, este é o seu lugar aqui? Não é muito a sua cara, mas já sei que está aqui por causa do apartamento da rua a frente. – Rosie ergueu uma sobrancelha perspicaz e Edward olhou para o amigo reprovando a boca grande dele. – Vou dar uma olhada.

— O seu quarto está pronto.

— Você arrumou um quarto sabendo que viríamos?

— Sabendo que ela viria, Emm, e se ela viria... Você não iria largar o osso.

— Está me chamando de osso? – Rosie olhou para Edward antes de entrar no quarto que seria seu.

— Estou dizendo que é um colosso. – Rosie sorriu e entrou no quarto. Ela havia aprovado pelas exclamações e gritinhos que dava.

— Como vocês fazem essas coisas? É um pouco paranormal.

— Nós somos muito ligados. Já me sinto outro agora. – Edward falou para o amigo.

— Já me sinto outra agora, irmãozinho. – Rosie pois a cabeça para fora e piscou. Não havia como ela ter ouvido tão bem o que seu irmão falava para o seu namorado, mesmo assim ela havia respondido.

— Às vezes isso dá medo. – Emmett admitiu.

— É assim que quer casar com ela?

— Eu amo o suficiente para tentar lidar com isso.

— Bom saber. Rosie! – A linda loura saiu do quarto e foi até os dois de sorriso largo. – Não quer se lavar para depois comermos?

— Você cozinhou? Ah não, vamos comer algo fora.

— Eu não cozinhei, não se preocupe. As minhas práticas foram interrompidas com a viagem para cá. Podemos pedir algo.

— Quero ver a cidade.

— Não está cansada? – Emmett acariciou o topo de sua cabeça. Ele conseguia ser o mais alto dos três.

— Uma viagem de carro de poucas horas não irá me cansar.

— Tudo bem. – Emmett aceitou.

Eles saíram e Rosie pode ver um pouco da cidade em que morou. Algumas ruas estavam totalmente mudadas, mas ela conseguiu se localizar bem. Edward conseguiu relaxar e deixar o peso de suas emoções intensas na presença da irmã e do amigo e se permitiu sorrir mais. Sentiu certa nostalgia, pois toda a sua infância e adolescência havia passado ali. Tinha sido muito feliz, a sua vida era perfeita até o infeliz envolvimento do irmão naquele acontecimento do passado.

Foi a noite, bebendo cerveja e comendo petiscos ao ouvir muitas e muitas músicas que Rosie entrou no assunto que foi tratar. Ela estava indo ficar com o irmão, pois não queria que ele se machucasse nem que fizesse nenhuma besteira. Protegeria o irmão como pudesse, seus pais também pediram para ficar de olho nele nos dias que passou com eles antes de seguir para aquela cidade.

— Irmãozinho, agora é o momento da verdade. Quero saber a verdadeira historia que aconteceu a 10 anos. Não quero saber o que ensaiou com o Jasper. Quero saber a verdade não contada, o que o Emmett sabe. – Edward olhou para ele que logo balançou a cabeça em negativa.

— Não cara, não disse nada, eu juro.

— Sempre soube que não me contou tudo, mas achei que você tivesse uma razão. Esperei, mesmo assim nunca me disse nada. Várias vezes pensei que deveria ter arrancado de você a verdade, mas nunca fiz, tentando respeitar a sua decisão. Mas já que não é algo que você conseguiu superar sem um confronto, estou aqui para te proteger, até de você mesmo e preciso da história real. Vamos, conte para a sua irmã mais velha.