"Qual grande erro tentar de confiar em outro ser humano. Antes eu não queria confiar porque acreditei que não fosse justo que alguém fez seu as personalidade e os problemas dos outros.
Ao invés, depois de Audrey, não confio em ninguém, pela simples razão que eles sejam seres vivos, e em si mesmos, traidores.
Não quero ainda importar-me com ninguém!
Tudo tem fim, tudo congela, teria que saber isto, mas quando gela porque alguém traiu a confiança, e não pelo envolvimento do tempo, está muito doloroso.
As vezes as flores que nascem de um amor, podem congelar depois de muitos invernos. Outras vezes para fazer morrer tudo, se necessita apenas da frieza dum freezer.
Tenho que arrefecer as relações com todos meus amigos e conhecidos.
Eles só sabem falar mal de alguém imediatamente após que esta pessoa vira as costas.
E igualmente a ser tão em empatia quando a mesma pessoa regressa.
Como sei que a gente que eu gosto não faça o mesmo comigo? Dos outros não me importa, mas dos meus amigos sim. Como me atrevo de pensar de estar poupada desta destruição repleta de hipocrisia?"
Agora Andrea não queria permanecer nessa turma, estava meio perdida com seus pensamentos. Tive a necessidade de ficar sozinha por muito tempo, sem falar com ninguém. Ela não aguentava mais os companheiros de turma, falando sobre as interrogações.
"É melhor fazer interrogações programadas! É sinal de maturidade!" Falavam os alunos mais influentes.
Eles estavam a ponto de terminar a reunião dos alunos, enquanto o professor De Sanctis esperava impacientemente o começo da lição.
"Sou um professor, e talvez estos pensamentos não estão bem, mas acredito que também é sinal de maturidade não estudar, mas ficar com o voto que nós merecemos...não é que não se precisa de estudar, mas não sempre se pode pretender isto!" Pensou o professor.
Flavio olhou para Andrea, e apercebeu que ela não estava prestando atenção na discussão, pelo contrário, ela parecia estar muito de mau humor. Os olhos enormes dela, estavam fixos em um ponto qualquer do quarto, enchendo de lágrimas.
"Não a posso ver assim, mas é uma pessoa tão estranha, particular, eu não sei que atitude ter com ela! Que tenho que fazer? Me aproximo ou não?" Mas pensando nisso, o professor sem sequer aperceberem, chegou diante de Andrea.
"Andrea, você necessita de falar?" Tentou ele.
"O que você quer? Jogar a fazer o psicólogo ou que?" Pensou a menina, olhando suspeito para o De Sanctis.
"Ela está olhando para mim como se eu fosse a motivação do seu sofrimento, por quê? Talvez Andrea queria chorar sozinha, mas não posso fazer como nada fosse! Não a posso deixar tão sozinha nesto lugar onde parece que ninguém apercebeu dela" O homem falava na mente com se mesmo. Ajoelhou-se e colocou os cotovelos em cima da escrivaninha dela.
"Você quer que saímos daqui?" Tentou novamente.
"André* você pode confiar em mim, não serve de nada guardar isso tudo para ti!" Pensou com pathos o professor, olhando para ela com esperança.
"Não!" Respondeu a menina com a cara enrugada. Era tão difícil para De Giorgis confiar no professor? Ou sentia-se violada quando alguém compreendia os seus processos mentais?
"É pela escola?"
"Não"
"Claro, então por Audr..."
"Não!" Falou farta.
"Então coisas suas pessoais, você não quer falar disso comigo?" Perseverou o adulto, como última oportunidade pela menina.
"Não, em sério, não é nada!" Respondeu pela última vez. Logo depois abaixou os olhos onde havia as mãos do Flavio, como se fosse arrependida.
O professor foi-se até a sua escrivaninha.
Andrea pôs as mãos onde antes estavam aqueles do homem.
" Ahahah - Não, em sério, não é nada- o que acha que eu seja? Um estúpido? Claro, para além de ser desconfiada é também orgulhosa! Olha lá que garotinha!" Pensou Flavio decepcionado.

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Não sei como funciona pra vocês, mas aqui as interrogações orais e os teste escritos decorrem com grande frequência (sobretudo interrogações orais) como mínimo um aluno tem uma interrogação oral por semana, pelo menos de um par de assuntos escolástico diferente. E também (como mínimo) um teste escrito ao mês por cada assunto (matemática, física, química, inglês, história da arte, gramática etc.) Então manter-se um bom estudante torna-se difícil. Por isso eu escrevi aquela coisa específica no pensamento do professor.

*André é o diminutivo de Andrea