Com meu diploma de conclusão do ensino médio em mãos, senti labaredas queimando meu peito por conta de Chelsea.

Chelsea era laranja.

Chelsea era a personificação do entusiasmo; de uma lábia invejável era inevitável não se aproximar da jovem e criar um laço quase inextricável. Não obstante, a aluna tinha um futuro promissor pela frente ao possuir notas que variavam entre o nove e o dez. Por um momento, pensei que a cor de meu futuro seria laranja.

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Compartilhei com Chelsea momentos de intensa diversão nos picos mais elevados de temperatura no verão. Entretanto, sendo uma variante do amarelo e vermelho, ela disponibilizava de um grande nervosismo quando os resultados não atendiam suas expectativas.

Chelsea pincelava sua presença em piadas, criatividade e liberdade; como consequência de permear entre extremos, ela nunca soube controlar seu descontentamento e estresse, ocasionando nosso afastamento quando o outono nascia nas folhas queimadas.