L-o-v-e

V is very, very extraordinary


V is very, very extraordinary

...

Konohamaru caminhava tranquilamente naquele dia de folga da academia. Era um feriado da vila de Konoha, o qual Konohamaru não entendia direito, mas tinha algo a ver com o primeiro hokage e seu conflito com Madara - história nunca fora o forte do Sarutobi. Assim como algumas lojas, a academia ninja havia liberado os alunos de aulas, e mesmo com vários reforços de que eles deveriam treinar muito, o moreno duvidava que encontraria algum no campo de treino.

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O professor sorriu, inspirando todo ar que podia capturar em seus pulmões. Tudo parecia ser mais bonito em um dia de feriado: os pássaros cantavam mais harmoniosamente, o ar era menos pesado, o tempo era mais fresco, você podia ouvir anjos falando.

Anjos falando?

— Desculpe Hima, seu avô está doente então não podemos treinar lá em casa — uma mulher com roupas longas de cores quentes abaixava a cabeça em sinal de respeito. — Sua mãe está cuidando dele hoje, mas ele não quer de jeito nenhum barulho. Acho que ele realmente se tornou um velho chato. — a morena riu.

— Tudo bem, tia Hanabi! — a pequena garota que simbolizava a perfeita mistura entre os Uzumaki e os Hyuga sorriu inocentemente, deixando toda sua animação escapar, além do nome do tal anjo que Konohamaru havia escutado.

O Sarutobi, em um movimento rápido, escondeu-se em uma das várias árvores que o campo dispunha, observando Hanabi Hyuga de longe, obviamente segurando o seu coração que batia mais rápido que um usuário do oito trigramas.

— Bom, faz mais ou menos quatro anos que você despertou seu byakugan, né? Sua mãe já ensinou um pouco do Juken pra você também.... — a Hyuga coçou o queixo. - Bom, então acho válido um treinamento do juken seguido de uma luta combinada, só para você melhorar sua força e velocidade!

— Certo, Hanabi Sensei! — Hanabi corou com o jeito carinhoso de sua sobrinha chamá-la.

— Ei, não me chame assim. — Hanabi abanou o rosto. - Enfim, vamos lá.

A morena posicionou-se bem em frente à um dos vários troncos próprios para treinamento: eles tinham uma proteção um pouco mais leve, justamente para o shinobi treinar mais e se machucar menos. Sem esperar muito, Hanabi diferiu um ataque de Juken bem ao meio do material, chegando inclusive a marcar um pouco.

— Opa! Me empolguei um pouco. — riu amarelo.

Há alguns metros, Konohamaru segurava seu coração que ameaçava saltar de sua boca caso ele a abrisse. O Sarutobi já havia visto Hanabi lutar e treinar várias vezes, mas ainda sim não conseguia conter a emoção de ver o estilo de luta dela. A Hyuga era incrível.

— Tão extraordinária.... — Konohamaru afrouxou-se, deixando um sorriso completamente bobo formar em sua boca; ele logo corou ao perceber a expressão besta que havia formado em seu rosto.

— Bom Hima, antes de tudo, temos que ativar o Byakugan. — Hanabi levou as mais a cintura. — Consegue fazer isso, certo?

— Sim! — Himawari concentrou-se, e graças ao treinamento da mãe, ela logo acordou seu Byakugan, fazendo seus olhos azuis se tornarem um branco opaco; a pele clara da filha da princesa do byakugan esticou-se, revelando as veias características do Dojutsu. — Estou pronta!

— Então vamos!

Himawari estava pronta para atacar, já entrando em posição, mas seu Byakugan, entretanto, captou um chakra que não deveria estar ali naquele momento.

— Tia Hanabi.... — Himawari encolheu-se. — Quem é aquele?

Himawari apontou para a árvore que Konohamaru estava usando como esconderijo, e logo quando ele percebeu o dedo da pequena em direção a ele, seu batimento acelerou por outro motivo.

— Droga! Se Hanabi descobrir que eu estava vendo-as treinar, ela com certeza vai me achar um estranho! - Konohamaru nem pensou direito, saiu correndo. — Vamos, tenho que fugir daqui.

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— Como? Não se preocupe, vou ver isso. — Hanabi ativou seu Byakugan, que conseguia ser quase igual ao de seu pai e de sua irmã. Sem muito esforço, ela viu os pontos de chakra daquele que os observava; um chakra conhecido, apesar de tudo. - Kono?

— Está tudo bem? — Hima parecia meio preocupada.

— Está sim, querida. E-eu só... Bem.... — Hanabi começou a gaguejar, nervosa. - Não era ninguém mau, certo?

— Certo.... — A Uzumaki respirou fundo. — Mas e você tia? Você tá doente? Fiquei assim quando fiquei com febre.

— Como? — Hanabi corou mais ainda, virando de costas para a sobrinha. — Tá tudo certo sim, Hima! N-não se preocupe!

— Ah! Papai falou que a mamãe ficava assim mesmo quando ela era menor! — Hima recordou de uma das várias conversas com sua família.

— Não é nada disso! — ela aumentou um pouco o tom da voz. - Desculpa Hima, não queria gritar.

— Tudo bem, tia! Papai falou que minha mamãe demorava um pouco de melhorar quando ficava assim, então acho que a gente podia parar um pouco!

— Vamos tomar um sorvete então? — Hanabi riu

— Eba! Sorvete! — Hima saltou de alegria.

— Então vamos! Pode pegar até duas bolas!

Hanabi e Himawari deixaram o campo de treinamento de mãos dadas, mas a Hyuga soltou ao perceber que as vezes apertava a mão da pequena um pouco forte demais devido ao nervosismo.

Será que ele me achou forte? O pensamento de uma jovem apaixonada ecoava na mente da morena.