12 & Clara: A Roda De Fogo

Indo à batalha


“Desde de antes da aurora dos tempos de fogo e sangue, e desde depois dos novos tempos de gelo e fogo, a nossa lei e honra prevalecerá. Será firme e eterna como uma rocha, será grandiosa e imponente como uma arvore de comércio, será simples e direta como uma flecha. Porém, acima de tudo, terá brechas, terá preços, caso, não cumprida. E por isso, estamos hoje neste traiçoeiro conflito, princesa do reino de Cleverboy, e lady da casa Oswald. Declaro eu, príncipe e lorde da casa Pink, Dannyéricos, do reino de Rupert. Arme-se, prepare-se, a caminho eu estou indo em busca de sua bela cabeça, ou da sua mão. Você escolhe”

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— É isto mesmo o que ele diz? - Perguntou, uma jovem de cabelos castanhos, prostrada a uma mesa de madeira, e trajada como um cavaleiro, em uma armadura negra.

— Sim, princesa. - Confirma um velho homem trajado em trajes longos e negros, e com uma carta em mãos, escrita em um papel surrado.

— Mas o Danny sabe que eu não quebrei nada! - Disse exaltada. – Por que ele continua a insistir neste assunto?! Não já está satisfeito com todas as dezenas de pilhas de cadáveres sobre os nossos campos?!

— Certamente não, minha senhora.

— Sim, afinal... Homens! Sempre orgulhosos, egoístas e cegos. É isto o que eu mais ódio em vocês. Sem ofensas.

— Não me ofendeu, senhora. Mas, não creio que isto dependa de “homens”. “Poder”, majestade, poder é uma das muitas coisas que movem o mundo, e com certeza, é esta uma das coisas que o lorde da casa Pink busca, e qualquer outro também buscaria.

— Mas ele não era assim! Nunca foi. - Direcionou-se até uma pequena vidraça semiaberta, e encarou triste ao seu exército marchando, para a floresta. – O Danny era diferente. E ele sabe que eu estou certa, ele sabe! E além disso... Ele era como o meu pai. Acreditava no poder dos diálogos, e na paz sem precisar de acordos ou conflitos.

— As pessoas mudam. E outras horas... Só revelam aquele lado que querem ressaltar, não a totalidade de seu caráter absoluto.

— É, talvez você esteja certo, Carson. O poder move o mundo, e faz as pessoas se moverem sobre ele. Mas nenhuma guerra estaria acontecendo se o meu pai estivesse aqui.

— Sim, porém ele não está, senhora.

— É. Mas eu estou.

— E o que fará?

— Lutar, como todos os dias. Danny mudou, mas eu nunca mudarei o que eu penso e desejo.

E soando alto e agudo, uma trombeta de batalha era tocada pelos soldados da princesa, que logo, entendia ela que a hora mais negra do seu dia havia chegado, e assim, sacava ela agora, um cabo de espada, e o-pendurava em seu cinto dourado.

— Adeus, Carson. - O-encarou, com olhos amedrontados. – Disse isso com muita frequência nos últimos dias, mas hoje, talvez este seja o nosso último.

— Tenha fé, senhora! A torre está acesa, um milagre irá acontecer.

— E você acredita nas lendas e profecias envolvendo a torre?

— E por que não? A sua madrasta poderia ser detestável, mas sempre dizia a verdade.

— Tem razão, e essa era a pior parte sobre ela.

— Contudo, então, adeus, princesa.

— Adeus.

Após um suspiro e uma troca de olhares aflitos, assim, se retirava a princesa dali, e Carson, se voltava à janela, e encarava as formações em marcha.

***

80.000.000.000 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA/ PLANETA TERRA/ LONDRES/ SALA DE OPERAÇÕES DA UNIT

Kate, discutia no telefone. Clara e Alonso, ainda não haviam chegado, e o Doutor também não, porém... O Doutor havia aprontado algumas coisas, e agora, a humana se via responsabilizada por ele, sendo severamente questionada, pela rainha Elizabeth. Rainha essa, que também havia recebido uma ligação, e onde, também havia sido questionada e criticada por Donald Trump, a-acusando de furto, por meio de “espiões britânicos”.

— Já disse, majestade, não mandei nenhum dos nossos argentes. - Insistiu Kate ao telefone.

— Mas o Trump continua insistindo. E o que é uma roda de fogo?!

— Eu não sei! Deve estar havendo um mal entendido, e se o Trump continuar com isso, faça apenas uma coisa...

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— O quê?

— Diga: Você já fez algo de útil na vida? Diferente de você eu tenho mais o que fazer! Até. - E assim, Kate desliga na cara.

Tentando fugir do estresse, apanha a xícara de café sobre a mesa, e dá um enorme gole.

— Voltamos. - Diz Clara, chegando com Alonso. – Saudades? Novidades? Qualquer coisa.

— Nenhuma saudade, mas, algumas novidades sim. - Reponde Kate. – Porém, ainda não há nenhum sinal de diferente sendo emitido próximo do sistema, ou nenhum alien aparecendo, e principalmente, o Doutor. Porém, ele andou aprontando algumas coisas, e ainda não respondeu nenhuma das minhas mensagens! Ele é desses, visualiza e não responde.

Clara, confirma com a cabeça. Alonso questiona:

— Mas a senhora disse “aprontar”, o que ele andou fazendo?

— Acho que só saberemos quando um estrago acontecer. - Diz Clara.

— Já aconteceu. - Corrige Kate. – Roubou a Área 51, e o Trump e a rainha não param de me irritar agora.

Clara e Alonso, ficam boquiabertos com a informação.

— A Área 51?! Eu amava esse jogo! - Comenta nostálgico o rapaz.

— O Doutor... - Dizia Clara. – Ele é fantástico, mas se parece com aqueles jornais de hoje em dia, só vem com alguma notícia ruim.

— Pois é. Mas, e vocês? - Indaga Kate. – O que descobriram com o seu aluno?

— Bem, enchi a Clara de escutas, e ela foi até a casa. - Responde Alonso. - Só não consegui ouvir nada, não pareciam estar funcionando.

— Mas não estavam funcionando. - Diz Clara. – Eu não fiz nada de errado lá dento, e nem eles comigo. Mesmo que você pudesse me ouvir, ouviriam apenas uma conversa normal.

— Clara, tem certeza de que não houve nada? - Questionou Kate, fitando-a séria.

— Claro que tenho! Tudo o que conversamos foi sobre os problemas depressivos que ele sofria, aquele garoto já passou por muitas experiências traumáticas na vida. E aquilo que ele disse era só uma das bobagens que qualquer um com uma mente enfraquecida emocionalmente diria sem pensar. - Afirmou convicta. – Ou acham que eu mentiria? - Perguntou fria.

E Kate e Alonso, apenas se entreolharam calados. Mas, depois disso, algo roubava a atenção de todos, um estranho e conhecido som, o da TARDIS chegando. Porém, ainda assim, encaravam sérios a situação, à espera do Doutor. E agora, saía ele da nave, fazendo gestos de “olá”. E dizia:

— Não demorei, demorei? Não me digam.

— Mais do que a foto do buraco negro demorou para sair. - Responde Kate, cruzando séria aos seus braços.

— Pois é, estávamos ocupados. - Dizia a Missy, saindo da TARDIS. – Roubar, fugir, tomar milk-shake, e ouvir músicas românticas. Foi um grande dia.

Kate, fechou a cara, e a Mestra, vestiu o seu chapel.

— O que ela faz aqui?! - Quis saber a loira.

— Ora, e por que eu não estaria aqui?! - Perguntou séria a Senhora do Tempo, de mãos na cintura. – Afinal, eu sou a melhor amiga do Doutor! - Deu ênfase no “eu”, e assim, Clara lhe lançou um olhar ofendido.

— “Por não estaria?” Porque você é um ser hostil, é uma vilã!

— Ah, loirinha, foi você quem tentou explodir Londres!

— Estava salvando o mundo!

— Sim, do mesmo jeito que eu tentei te salvar quando lhe fiz cair daquele avião. Ele ia despencar mesmo.

— Sim, ele ia, mas por sua culpa!

— Ah, o jeito que fala... Você é mesmo filha do seu pai, não é? - Se virou para um retrato na parede, do Brigadeiro Alistair. – O Brigadeiro, um dos grandes braços direitos do Doutor. Graças a ele, fui derrotada várias vezes, me lembro de cada confronto. Mas, ele correu tanto ao lado do Senhor do Tempo, era só mais um de seus cachorrinhos. E que depois, foi abandonado no parque, perdido e longe do seu amigo.

O Doutor, desviou o seu olhar, cheio de tristeza e lamentação. A Missy se referia a morte do Brigadeiro, cujo o Doutor, não havia estado nem em seus últimos dias, e onde, ele apenas se lembrava do Senhor do Tempo.

— Não compare o meu pai a um cachorro, sua víbora!

— Perdão. - Disse, parecendo realmente quer isso, em seu tom triste. – Eu também não queria que ele se fosse. Meus pêsames.

— O quê?! - Soou, completamente surpresa.

— O que foi, acha que ele também não era meu amigo? Também sentirei saudades, e que bom então eu ter uma máquina do tempo. Poderei inferniza-lo quando quiser.

— Você pode ser amiga do Doutor ou qualquer outro que seja, mas, eu nunca... Nunca irei confiar em você.

A Missy ri, e responde:

— Tudo bem, querida. - Ficou séria. – Eu também não confio em você.

E assim, se encarram sérias e curiosas por alguns segundos, como, se uma tentasse entender a outra, ou desafiar ainda mais.

— Ah, vamos parar com isso! - Pede o Doutor, indo para a mesa no centro da sala. – Venha, Kate, venha Alonso, venham ver isso.

E Kate e Alonso, atendem o pedido.

— Não ligue para ela. - Pedia Clara à Missy. – Kate está irritada por você estar aqui, mas imagine se fosse alguém que você odeia sendo recebido em sua casa. E mesmo assim, não importa, o que interessa é que se você veio com o Doutor em paz, então tem boas intenções. Se o Doutor confia em você, eu também confiarei.

— Posso saber por que está sendo gentil?

— Olha, Missy, eu sei que você é uma psicopata, sei que você é uma ordinária e salafrária, e sei que você me odeia. Transformou o meu namorado em um zumbi, me enfiou dentro de um Dalek, e me abandonou dentro de um Dalek, mas, mesmo assim... Eu sei que você ainda tem um coração aí dentro. Bem, dois no seu caso!

— Obrigada. - Disse seca. – Mas eu não preciso de suas palavras, e não preciso de sua pena, queridinha.

Assim, seguiu a Mestra à mesa, e Clara, apenas ficou ali, entristecida, com a dureza da outra.

— Estão vendo isso? - O Doutor apresentava a sua peça da Roda de Fogo, e os humanos, olhavam curiosos. – Já viram algo do tipo nas galerias de catalogação, UNIT, Torchwood?

— Não, nem no arquivo negro e nem em nenhum outro lugar a nosso alcance. - Diz Kate. – Acho que não há registros de nada do tipo.

— Sim, não há. Para vocês. - Corrige o Doutor. – Foi esse objeto que eu roubei da área 51. Por muitos motivos, ele é muito importante para o governo americano.

— E suponho que só para “variar” isso é com certeza alienígena. - Zomba Clara. – Sempre vocês, isso está ficando repetitivo.

— Sim, está. Perigosa e repetitiva, perigosa e antiga tecnologia de além da sua imaginação. - Todos, continuavam a encarar a peça. – Esta é uma das cinco peças da Roda de Fogo, um aparelho provindo dos Antigos do universo, seres inteligentes e traiçoeiros. Construtores e destrutores cósmicos, e esta que para eles era apenas um brinquedo talvez... Para os demais primitivos, foi entendida como uma arma. Bom, se causa sofrimento... É uma arma.

— Mas o que ela faz exatamente? - Pergunta Clara.

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— Recodifica matéria. Consome algo, e o-transforma em outra coisa, mas, só de acordo com o número da massa consumida. É como uma espécie de digestão e o seu estomago. - E todos se enojam com a comparação.

— Então também é tipo uma impressora 3D. - Conclui Alonso.

— Exato. - Estalou os dedos.

— Ou photoshop! - Pensou Clara.

— Também.

— Mas eu ainda não entendo.- Diz Kate, e a Missy, revira os olhos. – O que tudo isso tem a ver? Quer dizer... Primeiro você recebe uma ligação, depois você sai correndo, e em seguida você aparece com uma maníaca e um artefato extraterrestre?!

— Sim, bom resumo.

— Sim, excelente na verdade. - Completou a Missy.

— Mas apenas entenda isso como algo louco e fantástico, Kate, assim como são as músicas. - Continua o Doutor – Mas a Missy, está por dentro de tudo, muito mais até do que eu, e ela nos ajudará. - Todos, fitaram a Missy, e ela, sorriu provocante. – Por vocês está tudo certo? - O Doutor, entreolhou a cada um dos humanos.

— Sim. - Diz Clara, e o olhar do Senhor do Tempo, mira a Alonso.

— É, tudo bem pra mim. - Diz Alonso, e o olhar do Senhor do Tempo, mira para Kate.

— Que seja. - Diz Kate. – Está certo.

— Ótimo. - O Doutor esfregava as mãos. – Enquanto eu e Clara estivermos fora, a Missy será a presidenta do mundo. - Avisou simplesmente, e assim, os olhos de Kate se arregalaram de ódio.

A Missy, gargalha alto.

— Isso é loucura! - Berra Kate, indignada. – Não é assim que se escolhe um representante mundial absoluto, e não foi assim que nós o-escolhemos, Doutor. Não pode simplesmente entrega-lo a qualquer um!

— Eu e Clara estamos de saída! Não há ninguém mais qualificado no mundo para assumir o cargo. - Responde o Doutor, fitando sério ao olhar também sério de Kate. – Existe um porco aqui tentando sair da lama, Kate, nesses momentos, nós o acolhemos, não o-amaldiçoamos.

A Missy, fecha a cara com a comparação.

— Ótimo. - Diz Kate, relutante. – Mas, repita isso quando voltar e não encontrar mais esse mundo.

E talvez, Kate tenha mesmo razão. A Missy, e as suas antigas e futuras regenerações sempre causaram o caos e as mais diversas desgraças por onde quer que passassem, e mesmo assim, agora ela era a presidenta da Terra. Entretanto, o Doutor também tinha razão, a Missy é a mais qualificada para assumir o planeta, após ele. Ou, talvez até mesmo Clara fosse, porém, ela estava de saída.

— Para aonde vamos? - Pergunta Clara, abraçando um dos braços do Doutor.

— Caçar sinais rápidos de rádio, se lembra do planeta que a Kate nos contou? E Missy, Kate, e Alonso, vocês tem uma possível invasão para combater, tomem cuidado, sejam responsáveis, e não façam nada que eu não faria. Vamos, Clara.

— Sempre. Mas por acaso fazer algo que você não faria seria ser responsável? - Indaga Clara, partindo para a TARDIS com o Doutor.

— Talvez.

— Certo, boa sorte a todos então! E Kate... Sei que o Doutor às vezes se comporta como uma criança de doze anos, mas não se preocupe, ele sabe o que está fazendo.

— Assim espero. - Corresponde Kate.

— Ou talvez, eu apenas esteja acostumada a dar aulas para tantos pré-adolescentes!

— Obrigada.

Então após essas palavras de conforto, Clara, logo entra na cabine azul, onde o Doutor, já a-esperava impaciente, e logo, a nave se desmaterializa dali.

— Sempre estive por aí tentando dominar mundos, destruir impérios, e esmagar os meus rivais, mas, após tanto tempo e tentativas frustradas em dominar esta terra... - A Missy, sorria malévola para Kate. – Foi tão fácil.

E com a sua autoridade e orgulho ferido, Kate se retira da sala. O som agudo dos seus saltos a cada passo, demonstrava a sua indignação.

— E você queridinho... - A Senhora do Tempo fitava Alonso. – Será todo meu. - Piscou provocante para ele.

Alonso, engole a seco;

— Do quê... - Gaguejou. – Do que você está falando?

E a Mestra, apenas sorri.

***

80.000.000.000 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA DA TERRA/ PLANETA MONRAAIUQ DÉCIMO QUARTO MILÊNIO IMPERIAL/ ALGUM SÉCULO NA ERA DA DECADÊNCIA

Em um belo e perigoso cenário, se materializava a TARDIS agora, onde três sois se acalentavam ao horizonte, e faziam as tortuosas e íngremes montanhas de gelo e diamantes brilharem magnificamente, e onde, uma neve avermelhada começava a cair vagarosamente, sobre a imensa e estreita ponte de cristal, onde a caixa azul estava.

Aquela era, a ponte que ligava as fronteiras do reino de Rupert e o reino de Cleverboy, que se separavam apenas por uma enorme cordilheira de montanhas, mas, que possuía essa ponte sendo uma brecha sobre um profundo e incalculável penhasco. Contudo, o perigo aqui não era este, era os dois exércitos rivais agora com um já de frente do outro, porém, com a TARDIS ocupando o caminho por onde os soldados iriam zarpar para a batalha.

Clara e o Doutor, logo saem da nave, mas, desenformados com a situação.

— Doutor, você... Está vendo o que eu estou vendo? - Pergunta Clara, olhando envolta, e os demais soldados, apenas a-encaravam abobados.

— Vendo o quê? Esta neve enriquecida com quantidades intrigantes de dióxido de ferro? - Pegou um punhado no chão.

— Preste atenção! - O-cutucou grosseira.

E assim, o Senhor do Tempo fita aos indivíduos por entre o penhasco. Indivíduos esses, com ambos trajados em roupas e armaduras medievais, porém, com espadas de luz, como uma espécie lamina a laser. E a frente de cada lado, os seus reis se posicionavam a frente, com o exército do reino de Rupert montado em seres como grandes lagartos, e o exército do reino de Cleverboy, todo a pé.

— Doutor, isso é bem Game Of Thrones, não é?

— Bem Game Of Thrones. - Confirmou convicto.

— E meio Star Wars também.

— Bem meio Star Wars. - Confirmou, mais convicto ainda.

— Calem-se! - Disse uma mulher, ao Doutor e Clara, pertencente aos homens de Cleverboy, e coberta por uma armadura negra, e que encobria a sua face com um enorme elmo chifrado, com um de seus chifres quebrados pela metade.

— Nos calar?! - Perguntou o Doutor, indignado. – Eu sou o Doutor, eu digo quando calar a boca! Cale a boca!

— Ora!

— Doutor, ela á uma amazona! uma amazona armada! Uma amazona armada e com um exército armado! Por que não segue o conselho dela? - Sugeri Clara.

— Clara, seguir o conselho dela? Ela está cercado por um bando de idiotas armados! Por que eu deveria seguir?

— Talvez porque... Esses “idiotas”, estão armados!

— Houu...

Clara, se volta para a amazona.

— Não se preocupe, senhora, o Doutor com “idiota” não quis chamar ninguém de idiota, tá? Mas não que eu tenha certeza, estamos só de passagem.

— Calada, sua impostora. - Disse a amazona, e Clara, encarou desentendida.

— Por que a Clara é impostora? - Quis saber o Doutor.

— Porque como dito nas profecias da fumaça... - A amazona tira o seu elmo. – Um fantoche de bruxa viria com o seu mago do tempo, e tomaria a minha coroa.

O rosto da amazona, estava revelado, e assim, Clara e o Doutor, apenas arregalavam os seus olhos, vendo o rosto tão familiar e terrivelmente real em sua frente, pois, aquela era a mesma face da garota impossível, a mesma e bela face de Clara. E seria esse um de seus milhares de ecos espalhados pelo espaço tempo? Talvez...