Cartas para ninguém

O delírio do pianista


O delírio do pianista

Um pianista toca uma melodia, solitário e sem plateia na sala, esquecido por todos abandonado por muitos.

Uma canção distorcida ecoa pelo lugar para acalmar. O sangue escorre pelas teclas de marfim, lagrimas pelos seus olhos enquanto as notas dançam pelo ar.

Durma meu anjo, estarei aqui para vigiar o seu sono.

O amanhecer trará o fim dessa melodia e da melancolia do meu réquiem. Com minha inspiração em coma, minhas criações estão morrendo e agonizando.

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Deixe-me tocar o céu, uma vez nessa existência deve faz sentido.

Irei morrer junto com minha peça acabada, minha obra prima vivera por mim.

O fim dessa era virar com o fim da esperança, quero ao menos salvar minha alma já que não restou sanidade em mim.

Cante uma canção de ninar para mim, te encontrarei do outro lado da escuridão e viveremos como imaginávamos quando éramos jovens.

No fim de suas lagrimas a musica terminará, o pianista encontrara a paz tão desejada no fim de seu fôlego.