On a Date

Run away


SIOC

Fazia cerca de um mês que Tasha foi embora e Reade não conseguia encontrar uma resposta para sua partida repentina. Ligou para alguns amigos no exterior, mas nenhum sabia dela. Ele estava cada vez mais desanimado. A equipe estava lhe dando forças e Patterson não parara de procurar, mas eles conheciam Tasha, se ela quisesse desaparecer sabia como ficar fora do rastreio de Patterson.

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— Ei, Reade! Weller ligou. – Patterson disse entrando em sua sala. – Jane acaba de ir para o hospital. O bebê vai nascer.

— Que maravilha! Ele disse se está tudo bem ou se precisam de alguma coisa?

— Está tudo bem, parece que o trabalho de parto vai demorar um pouco. E você, como está? – A loira disse se referindo à Tasha.

— Preciso encontrá-la, Patterson. Eu não sei o que fazer da minha vida. Ela pode estar precisando de ajuda. Mas tudo que estamos fazendo não está resolvendo. Preciso saber o que aconteceu. – A tristeza nas palavras dele era de cortar o coração.

— Nós vamos continuar procurando e vamos achá-la. – Patterson garantiu.

Londres

— Tasha, você tem certeza que está bem? Você está pálida e é a terceira vez essa semana que passa mal.

— Estou com um pequeno mal estar, pode ser algo que eu comi. Vou ficar bem. – Tasha garantiu.

— Você precisa me contar tudo que está acontecendo pra eu poder te ajudar, não gosto de te ver assim, fugindo. Isso deveria ter acabado depois da prisão de Madeline.

— Madeline foi presa, mas o plano não acabou. Eu não posso colocar meus amigos em perigo. Você a conhece e sabe como são as pessoas que trabalham pra ela. Eles não vão parar.

— Eles te ameaçaram? – A outra morena perguntou.

Tasha baixou os olhos e pode-se notar uma lágrima rolando em seus olhos. Ela ficara sem saber o que fazer, por isso fugiu, ela não poderia deixar que nada acontecesse com a equipe que tanto amava, e Reade, como ela amava Reade, e eles sabiam disso, sabiam muito bem como atingí-la.

— Tasha, vamos ligar pro Reade, ele deve estar muito preocupado e tem meios de te ajudar.

— Cláudia, eu não posso fazê-lo correr esse perigo por mim. Qualquer ligação seria rastreada e eu não vou me perdoar nunca se acontecer algo a qualquer um deles.

— Você quem sabe. E se você não melhorar teremos que ir a um médico.

New York

Eles estavam em frente ao berçário olhando através do vidro para aquela coisinha pequena enrolada em um manto azul. O parto correu bem e Jane estava descansando. Weller era o pai mais babão que já se pode ver.

— Estão vendo como ele se parece comigo? O queixo, os olhos. É a cara do pai. – Kurt dizia todo feliz.

— Sinceramente, achei ele mais parecido com a Jane, mas não vou ficar te contrariando. – Patterson disse observando o pequeno ser.

— É um lindo garoto, Kurt e é muito sortudo por ter nascido na sua família. – Reade tentava parecer animado. Ele estava muito feliz por Jane e Kurt, mas não conseguia esconder totalmente sua tristeza.

— Eu quero ensinar as coisas boas da vida para esse garoto. – Rich disse todo animando.

— De jeito nenhum, meu filho vai crescer com bons exemplos, não vou deixar você desencaminhá-lo. – Kurt disse em tom de ameaça.

— Tudo bem, tudo bem. – Rich saiu com um sorriso nos lábios.

Reade chegou em casa e como sempre a casa estava muito vazia. Como ele queria que sua amada estivesse lá pra poder abraçá-la com ternura e dizer o quanto a amava. As coisas dela estavam do mesmo jeito e o vazio em sua vida só aumentava. Hoje o dia foi tumultuado e ele nem conversou direito com Patterson para saber como estavam as buscas, mas ele não queria ficar um dia sem procurá-la. Ele nunca desistiria do seu amor.

Londres

— Tasha, Tasha, você tem que acordar. Estou ouvindo um barulho. – Era madrugada e Cláudia a acordou apressada.

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— Vou embora daqui. Ninguém precisa saber que estive aqui. Não conte a ninguém. – Tasha pegou suas coisas e saiu pela porta dos fundos.

Cláudia saiu também, mas tomou outro caminho e esperou um pouco e depois voltou para casa.

Cláudia concordou em ajudar Tasha, pois sabia que ela não estava brincando, mas estava preocupada pois nos últimos dias ela não se alimentou direito e teve alucinações enquanto dormia.

Depois de voltar para casa Cláudia pegou um telefone e ligou para a única pessoa que já deveria ter ligado há um mês.