Apenas Uma Mentira?
Pequenas Provocações - Parte 1
P.O.V Da Jade
— Eles só tem carinhas de anjo, mas não passam de umas verdadeiras pestinhas... Argh! Ninguém merece! - Resmunguei.
— Calma, Jade, a gente vai sair daqui, apenas fique calma, ok? - Tentou me tranquilizar.
— Calma? Como quer que eu fique calma? Estou presa aqui com você nessa porcaria! - Bati na porta com força. - NÃO ME PEÇA PARA FICAR CALMA! - Esbravejei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Nossa! Também não precisa gritar comigo. Por quê está nervosa desse jeito? - Sério mesmo? Ele ainda perguntou confuso.
Revirei os olhos e bati na testa.
— Olha, cara, você acha mesmo que estou achando legal estar presa aqui com você? Estou com cara de quêm está se divertindo? - Cruzei os braços e bufei frustrada.
— Hum... Não. - Respondeu.
— Aposto que você também não está! - Falei.
Que ser humano ficaria feliz estando preso numa despensa?
Ah, sim, uma pessoa gulosa ou muito faminta ficaria muito feliz.
E eu não era assim, ele também não, eu acho...
— Sinceramente? Eu não estou me importando muito... - Deu de ombros.
O quê? Ele estava mesmo falando sério? Aquilo só podia ser brincadeira.
— Caramba! Você não é normal... - O encarei. - Tudo que eu quero é sair daqui, já estou me sentindo sufocada. - Aquilo estava abafado.
— Também estou com calor. - Ele tirou a camiseta na maior tranquilade.
— Ah, não, você não vai tirar toda roupa, vai? - Indaguei incrédula.
— E daí? Isso te incomoda? - Pendurou a camiseta no ombro e passou a mão pelo cabelo.
— Claro que não! Eu só não sou obrigada a olhar para esse seu corpo de pernilongo! - Apontei para o peito dele.
Ele riu jogando a cabeça para trás e eu não entendi qual era a graça. Eu tinha acabado de ofendê-lo.
— Até que você é engraçada, sabia? - Disse risonho.
— Engraçada? Eu? Você tá me zoando? - Franzi o cenho.
— Já que não se importa... - Desceu a bermuda.
— Não! Para com isso, cara! Eu nem te conheço direito, você não pode ficar sem roupa na minha frente. - Fui rápida e levantei sua bermuda.
— Ontem dormi pelado ao seu lado. - Disse olhando para o meu busto.
— Você é muito descarado, hein? - Bati no peito dele.
— São naturais? - Apontou para os meus seios.
— Claro que sim! - Cruzei os braços.
— Uau! Enormes! - Sorriu e mordeu o lábio inferior.
— E eu pensando que o seu irmão era o único safado, descarado... - Resmunguei.
— Eu sou homem, e todo homem gosta de admirar seios grandes! - Tentou justificar.
— Ah, claro, e toda mulher gosta de admirar pau grande também... - Ops! Aquilo escapou.
— Ah, é? Mulheres também são safadas. - Umedeceu os lábios.
Eu estava com calor, apesar de não estar suando... Eu nunca transpirava.
— Nem todas. - Falei.
— Você é entre quatro paredes ou você é uma daquelas frígidas? - Ahn, o quê?
— Por quê quer saber? - Aquele papo já estava ficando intenso.
— Qual é a sua posição preferida? - Questionou querendo saber até demais.
— Isso não te interessa, tá legal? Agora cala a boca! - A despensa estava ficando cada vez mais quente.
— Admita, você também quer tirar a roupa, já está agoniada, não é? Por quê não tira? - Indagou.
— Estou mesmo! Só vou tirar porque não aguento mais, está muito calor aqui... - Retirei a blusa depressa e o olhei.
Seu olhar desceu para o meu busto e ele enguliu em seco... Eu estava usando um sutiã preto com detalhes em renda.
— Uh! Que alívio! - Joguei minha blusa nele que agarrou e abriu um sorrisinho.
E eu não esperava que as coisas iriam esquentar mais naquele momento adiante...
[...]
P.O.V Do Beck
— Gostei do sutiã, a cor faz um belo contraste com a sua pele. - Elogiei olhando para a peça sexy e delicada que cobria seus seios.
Eles mal cabiam naquele sutiã, eram volumosos e muito apetitosos. Minhas mãos coçaram, fiquei com vontade de encher minhas mãos com eles.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Observei sua respiração, ficou um pouco descompassada, eu podia ouví-la respirando mais alto, os seios subindo e descendo de acordo com sua respiração... Ela estava ficando ofegante ou era impressão minha?
— Está tudo bem? - Me preocupei.
— Eu acho que... - Ela respirou fundo. - Ah, meu Deus, ela estava entrando em pânico... - Eu não sei... - Se encostou na prateleira. - Eu só quero sair desse lugar abafado. Nem estou conseguindo respirar direito! - Coitada. - ALGUÉM ME TIRA DAQUI? - Se lançou contra a porta. - SOCORRO! - Começou a esmurrar a porta com força, fazendo a madeira tremer.
— Ei, ei, ei... - A agarrei pela cintura e a fiz virar. - Olha para mim! - Eu estava com medo dela ter algum treco e cair durinha no chão. - Está tudo bem, ok? Agora respira comigo. Devagar... Respira. Inspira. - Mostrei pra ela como se fazia para acalmar os nervos.
— Eu não consigo... - Fechou os olhos e ficou mole em meus braços, a amparei, segurando-a.
— Jade? Jade? Pelo amor de Deus, fala comigo! Ei? Jade? Ai, meu Deus! - Entrei em desespero.
De repente ela ficou ereta e me empurrou, caindo na gargalhada.
— Te peguei! - Apontou para mim.
"Não acredito que era tudo fingimento... Ah, ela me paga!"
— Ai, como você é bobo... - Riu colocando a mão na barriga.
— Isso não se faz. Você me assustou! - Falei sério.
— Ow, tadinho! - Fez bico, debochando.
— Ah, Jade, você é mesmo imprevisível... - Me aproximei.
Ela recuou e eu a encurralei contra a prateleira.
— Sai pra lá! - Tentou me empurrar.
— E se eu não quiser? Hum? - Prensei meu corpo no dela.
— Que porra você pensa que tá fazendo? - Arregalou os olhos.
— O que você acha? - Ergui uma sombracelha e sorri malicioso.
— Se afasta! - Mandou.
— Ou se não o quê? - Ousei agarrar sua cintura.
— Tira as suas patas de mim. Não se atreva a me tocar! - Disse irritada ou ela estava nervosinha?
— Você está vermelhinha. - Falei me divertindo.
— Para com isso! - Suas unhas cravaram nos meus braços.
Aquilo doeu, fingi não me importar.
— Você é daquelas bravinhas, hein? Adoro! - Provoquei.
O mais interessante é que ela não fazia muito esforço para me empurrar... Parecia estar gostando.
— Você é quente, morena! - Deslizei as mãos por sua cintura, apreciando a maciez de sua pele.
— Para... É melhor parar... - Seus lindos olhos claros fitaram os meus.
Eram de um tom muito claro. Como uma lagoa de água cristalina...
— Sei que está gostando... - Minha voz saiu rouca, apertei a cintura dela e ela estremeceu quando pressionei nossos corpos ainda mais.
— Oliver... - Sussurrou.
Aproximei meu rosto, nossas respirações se misturaram, olhei para os seus belos lábios apetitosos e...
— TIO, O BEBÊ ACORDOU E NÃO PARA DE CHORAR! - Ouvimos a Ally gritar.
Logo ouvimos barulhinhos vindo da fechadura e a porta da despensa foi aberta.
Jade me deu um empurrão e eu quase caí.
— Tio! - Ronald me chamou.
Eles estavam de olhos arregalados. Meu sobrinho segurava o chaveiro em formato de tomate.
Me abaixei pegando a camiseta e a morena fez o mesmo com a blusa. Nos vestimos apressados.
— Eu vou dizer pra vovó. - A pequena estufou as bochechinhas.
— Não vai dizer nada! Vocês não viram nada! - Falei no meu melhor tom de tio zangado.
— Vimos sim! - Ron cruzou os braços.
Olhei para a Jade que estava constrangida.
— Calado! Agora vão brincar ou não ganharão sorvete, estou falando sério! - Avisei.
— A Claire tirou o Richard do berço, ela disse que a fraldinha dele está suja. - Ally disse para a morena. - Você vai trocar a fralda dele, tia! - Falou.
Jade fez careta, mas não disse nada... Sorri pra ela.
— Ah, essa eu quero ver... - Esfreguei as mãos e ela me fuzilou com aquele olhar de garota malvada.
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