Natal olicity

PROCURA-SE UM PAPAI-NOEL DESESPERADAMENTE


Felicity abriu a porta do closet e olhou com ansiedade para as roupas tentando escolher uma para trabalhar, ela sorriu para o seu casaco vermelho, pegou o Manolo Blanik, o tubinho preto novo que Curtis havia separado para ela, da loja de departamentos e completou o visual com o seu cachecol favorito.

Dinah encontrou Felicity no primeiro piso do Shopping.

— Você não adora o Natal? – falou sorridente

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— A única coisa que eu adoro no Natal, é que estamos prestes a fazer 1/3 das vendas anuais em apenas seis semanas.

— Todo ano perto do Natal, você repete esse seu discurso de Grinch. Mas no fim, eu sei que você, Felicity, é essa pessoa que ama Papai-Noel, bebês e arco-íris. Admita.

— Você tem visto muitos filmes de Natal. Esses são os relatórios de vendas?

Ambas pararam em frente a grande arvore de Natal que estava sendo montada no centro da praça, Felicity inclinou a cabeça para o lado e fez um biquinho de insatisfação.

— Hum, não está firme.

— Ahh, ela está me lembrando meu namoro com Vince.

Horas depois, na sala de reunião, Felicity se encontrava analisando os relatórios financeiros do Shopping Palmer, quando o CEO, Sr. Raymond Palmer, pai do seu namorado, Ray Palmer, entrou anunciando como seria a concorrência pela promoção de ser o novo vice-presidente de marketing do Grupo Palmer.

— No ano passado as vendas cairam 12%, e nas vendas de internet cresceram 35%. Então como pode o Shopping Palmer competir nesse mercado tão lotado?

— Incentivando a vendas dos clientes para nós.

— Exatamente, Srta. Smoak. E por isso, aquele que tiver um crescimento neste Natal será promovido e aos perdedores nada. Terão sorte se não forem demitidos.

Felicity saiu da reunião excitada com a idéia de ser promovida a vice-presidente de marketing e nem percebeu Ray ao seu lado.

— Até o ano novo você estará trabalhando comigo na sede.

— Mas como farei isso?

— Eu tenho fé em você.

— Você se importaria de adiar nosso almoço, preciso pensar em algo.

— Claro que não. Vai lá e pega essa promoção.

Felicity correu para seu escritório e convocou sua equipe para uma reunião, mas antes passou pela loja de departamentos femininos e viu Dinah babando num vendedor.

— Não é um pouco cedo pra isso?

— Nunca é cedo demais para olhar um espécime masculino sarada.

— Não, estou falando de promoção, nós nem acabamos de montar a árvore. E quem permitiu que esse vendedor ficasse de blusa aberta mostrando seus ..seus..atrativos?

Elas entraram na loja e outro vendedor com uma camiseta sex chegou perto delas oferecendo um vestido de festa.

— Eu vou levar três.

— Não, ela não vai levar nada, ela está brincando. Dinah, três? Ele te chamou de madame!

— Ele pode me chamar do que quiser.

— Acho que é verdade o que dizem, sexo vende. – Felicity olhou assustada com as idéias se formando em sua mente – É isso. Vamos para a sala de reunião, AGORA.

Todos se reuniram em volta da mesa esperando que Felicity chegasse e falasse sobre a grande ideia para alavancar as vendas do Natal.

— Todo mundo sabe que as compras de Natal são feitas por mulheres. Certo? Então vou perguntar, o que a mulheres do lar, profissionais de vinte e poucos anos e donas de casa desesperadas, querem desembrulhar no Natal? Alguém sabe? – ela olhou em volta esperando que sua equipe respondesse. Então, Felicity pegou o cartaz atrás dela e o prendeu no cavalete. O cartaz era uma foto com um ponto de interrogação no lugar do rosto, um corpo masculino vestido de Papai-Noel com o casaco aberto mostrando o peito do modelo. – Eu apresento, Shopping Palmer procura seu Papai-Noel sex.

— Huhu, legal!

Enquanto Dinah batia palmas, Lena olhava cética para a chamada da campanha.

— Só os testes, vão gerar muito publicidade na televisão. Vamos ter o painel, escolha os três melhores, e os clientes poderão escolher o seu próprio Papai-Noel. O vencedor vai receber dez mil, metade, metade, o ultimo pagamento na véspera de Natal. Teremos um numero de dança, com quatro mulheres vestidas de renas, sem seguida fotografias e elas sentam no colo dele. Quem poderia resistir a isso?

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Assim que todos foram dispensados, Felicity mandou chamar o Sr. Quentin Lance.

— Ah, você veio de uniforme.

— E você não me chamou aqui porque quer acelerar as coisas para o Natal?

— Na verdade Quentin te chamei aqui porque você está despedido. Quentin ficou olhando-a sem entender o que havia acontecido, o que ele havia feito de errado.

— Por que? Olha, eu sou Papai-Noel no Shopping Palmer há dezessete anos. Sou uma tradição.

— Eu sei, mas vamos seguir outra direção esse ano. Por favor, passe no RH e receba uma bonificação. Sinto muito.

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28 dias de compras até o Natal

— Tem cinqüenta rapazes? Eu já estou chegando, não vou demorar.

A fila da carrocinha de café esta enorme, Rene ao ver Felicity caminhando em sua direção, sorriu sem graça.

— Desculpa hoss. Seu café esfriou, vou ter que te pegar outro.

— Ah, obrigada Rene.

— Hei, olha a fila. –alguém gritou na fila atrás dela.

— É isso ai rapaz. – outro grito de insatisfação se fez ouvir.

Felicity com o celular na mão, olhou em direção ao primeiro rapaz que gritou.

— Eu sei, estou atrasada para o trabalho.

— É, o trabalho é fogo, mas todo mundo tem algum lugar para ir também.

— Sabe, acho que eu estou atrasada para um trabalho mais importante, do que o seu de serviço de entrega de mensagens. – Felicity zombou ao ver o capacete de motociclista na mão do encrenqueiro.

— Primeiro eu não sou entregador, e segundo, não sabia que a princesa do bairro chique vinha aqui.

— O que o faz pensar que sou do bairro chique?

— Pela roupa que você veste e sua arrogância.

— Olha gênio, sou nascida e criada nesse bairro.

— Mas me enganaria.

— Isso não seria impossível.

— Você é sempre tão simpática pela manhã?

— Só quando encontro rapazes simpáticos como você.

Felicity pegou seu copo de café das mãos de Rene e deu as costas ao desconhecido, terminando assim a troca de farpas.

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Uma bancada com Felicity e quatro pessoas de sua equipe, Dinah, Lena, Curtis e Diglle, se posicionaram para receber os concorrentes. Um palco foi instalado na praça central do primeiro piso da ala B, os clientes se acotovelavam ao redor e alguns acompanhavam a competição, debruçados sob as grades no segundo piso.

Um a um subiam no palco para a primeira apresentação, homens de todos os tipos físicos, jovens e alguns homens mais maduros faziam exibições de seus atrativos tirando risadas e gracejos da platéia. Mas um concorrente em questão chamou a atenção de Felicity, e ela revirou os olhos ao reconhecê-lo , ele era o mesmo que a havia abordado na fila da carrocinha de Rene.

— Muito bem rapazes, vocês terão sessenta segundos para nos mostrar o que o Papai-Noel sex, do Shopping Palmer precisa. E não esqueçam só três de vocês ficaram para a final. Que comecem os jogos.

— Isso foi tão Felicity! – exclamou Curtis.

Danças sensuais, camisas sendo jogadas por cima de cabeças, músculos saltando no palco, os concorrentes da melhor maneira que podiam, faziam de tudo para chamarem a atenção, fazendo com que as pessoas ao redor e os jurados soltassem gargalhadas.

Felicity acompanhou com irritação, o homem que havia discutido com ela, subir ao palco para a entrevista.

— Ah, próximo. Nome?

— Oliver Queen.

Assobios mais empolgados foram ouvidos no meio da platéia, Felicity baixou a cabeça tentando se esconder, mas Oliver a reconheceu e revirou os olhos. Nesse momento Dinah pegou o microfone das mãos de Felicity e começou a entrevista.

— Oi, por que está aqui hoje?

— Eu sei que não é viril eu falar isso, mas, eu adoro o Natal, e a minha mãe o fazia ser um momento especial para seus filhos, ela não está mais no meio de nós, mas eu sei que ela ia se divertir muito hoje com esse concurso.

— Obrigada! – Felicity falou por cima do microfone nas mãos da Dinah.

— Não, perai, ele ainda não acabou. – interrompeu Dinah. - Pode continuar Oliver.

— Bom, a gente sempre via um show de dança juntos e eu ... eu aprendi uns passos. Mas posso usá-la? – Oliver perguntou aos jurados olhando para uma mulher na lateral do palco.

— Sim, pode. – responderam todos.

Oliver estendeu o braço direito em direção a mulher e levou-a para o centro do palco.

— Só me acompanhe.

— Ele é tão fofo! – uma sorridente Lena falou.

Diglle olhou em direção a Felicity e percebeu que algo a estava incomodando, e ele ia descobrir o porquê.

Oliver e a ajudante de palco, rodopiavam fazendo com que as mulheres presentes suspirassem, e na hora em que ele a inclinou terminando sua apresentação, salvas de palmas encheram o local.

— Obrigado, ah ...

— Sara, Sara Lance.

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Tão logo a competição terminou sua primeira fase e o Shopping estar fechado, Felicity e os demais, avaliavam as fotos descartando os que não chamaram a atenção e muito menos os que não tinham o perfil procurado.

— E o que acham desse?

— Ah, esse é burrinho, mas muito bonitinho.

— Eu prefiro o burro, mas bonitinho, do que ao musculoso.

— Então colocamos em votação. Sim, não. Não? Sinto muito narcisista. – as fotos voam para a pilha dos rejeitados.

Na hora em que a foto de Oliver passou pelas mãos de Felicity, ela jogou sua foto na pilha dos rejeitados.

— O que você está fazendo, ele é perfeito.

— Esta brincando, ele é convencido. Usou a mãe morta para ganhar pontos, isso foi brega, muito brega.

— Eu acho ele, honesto.

— O quê, Dig!

— Olhe bem para ele, Felicity. O Queen passa confiança, credibilidade, e o cara, você tem que concordar, é bonito. Parece um herói de historias em quadrinhos.

— Hei, estamos falando do mesmo cara?

— Oi gente, boa noite! – Laurel cumprimentou ao passar pela mesa dos jurados.

— Laurel, venha aqui, o que você acha desse. – perguntou Dig

— Ah, quer dizer, o meu futuro marido!? – ela suspirou.

— Viu!

— Lena, se você mudar o seu voto, eu coloco o seu bonitinho no páreo.

— Não, não. Você não pode fazer isso.

— Ah, ela pode.

— Lena, você quer o modelo nos três primeiros lugares? – perguntou Felicity

— Sim, eu quero muito.

— Ok. Então digamos que o bonitinho e o músculo ficaram, mas não vamos brigar pelo terceiro lugar. Vamos fazer uma votação secreta. Portanto, votem com consciência.

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Oliver abriu a porta da pizzaria Verdant e caminhou para a mesa a sua direita, onde algumas clientes assíduas estavam sentadas.

— Eu pensei que as madames já teriam acabado com seu jogo agressivo de pôquer.

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— Mas aí teríamos perdido o show. – respondeu uma delas.

— Que show? Está falando do quê? – Oliver olhou intrigado.

Então, a senhora Wilson apontou para a televisão e Oliver se viu nela, dançando com Sara em seus braços.

— Não deviam ter visto isso.

Ele saiu cabisbaixo na direção da sua irmã atrás do balcão.

— Olá big irmão. Parece que as aulas de sapateado que mamãe te obrigou a fazer, tiveram alguma utilidade.

— Ai, o papai não viu isso não, né?

— O quê, você exibindo seus passos bobos na televisão? – gracejou Roy, namorado de sua irmã.

— Eu não achei graça.

— Oliver. – chamou seu pai.

— Acho que ele viu.

Oliver foi até a cozinha encontrando o seu pai preparando uma pizza.

— Renda seu futuro cunhado, antes que ele espante todos os fregueses. – Robert jogou o avental nele.

— Pai, sobre os testes.

— Eu não quero falar sobre isso. Eu não quero saber disso. O que eu quero, é você ajudando aqui, que vá a faculdade e estude certo?

— Certo.

Roy foi atender as mesas dando lugar a Oliver no balcão de atendimento.

— Duas à Moda. Ollie, não liga para o papai, ele está de mal humor.

— Ele está de mal humor, desde que o cara da prefeitura esteve aqui deixando a estrela da morte, nos obrigando a fechar.

— Hum, então foi esse o motivo.

— De quê?

— Papai-Noel, eu soube que o prêmio é de dez mil. Está próximo do preço que estaria à apelação.

— Desespero.

— Papai pos tudo que tinha nessa apelação, então, não dê esperanças a ele.

— Eu acho que nem passei na primeira fase. É isso aí.

— Ótimo, melhor aceitarmos que essa pizzaria vai fechar, mais rápido papai vai se conformar. Ollie, você viu como foi difícil para ele prosseguir com isso, quando a mamãe morreu.

— Perder a Verdant, é como perder mais um membro da família.

—É. – Thea balançou a cabeça concordando com seu irmão e saiu para atender novos clientes.

De repente, Oliver ouve seu celular tocar e sem ver o numero.

— E aí.

— E aí? É assim que atende o telefone?

— É a Felicity Smoak?

— Eu estou ligando para avisá-lo que passou no teste da coreografia. Depois eu vou coroar o Papai-Noel baseado nos votos da platéia.

— Jura?

— Amanha, às quatro horas, não se atrase.

— Amanhã?

— Algum problema Sr. Queen?

— Não. Amanhã estarei lá com o meu sapato de sapateado.

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— Oi, Ray, o que faz aqui?

— Bom, o meu pai disse que não poderia vir, então eu vim em seu lugar, para ser seus olhos e ouvidos.

— Que legal!

— Nossa olha só, que multidão!

— É incrível o que conseguimos com a divulgação.

— É mesmo, você é incrível no marketing.

— Cheguei. – Oliver correu subindo as escadas em frente à Dinah e Felicity.

— Ah, bem na hora, pode subir.

— Olha, eu estou contente por você ter superado ... ontem de manhã.

— Não, não, agradeça por mim, porque se fosse por mim, você não estaria aqui.

— Ainda bem que não depende de você.

Os três finalistas fizeram as suas últimas apresentações coreografadas pela produção e se posicionaram lado a lado no palco aguardando as perguntas que finalizariam as votações.

— Agora, perguntas e respostas. Por que vocês querem ser o Papai-Noel do Shopping Palmer?

— Porque eu sou um gato. – respondeu o bonitinho abaixando a calça jeans e mostrando sua cueca boxer de coração.

— Porque Star City, não pode ficar sem isso. – o musculoso deslizou as mãos pelo peito.

— Minha mãe sempre dizia ,ahh, que o Natal é da família, e éee, eu sei que muitas famílias estão passando por dificuldades agora, e para ser sincero a minha família está em dificuldades e se eu puder ser o Papai-Noel, e alegrar a vida dessas famílias e também ajudando a minha, seria uma grande honra fazer parte disso. Obrigado!

A plateia se derreteu ao ouvir Oliver responder do porque querer ser o Papai-Noel, Felicity revirou os olhos enquanto Dinah e Lena sorriam embasbacadas.

— Muito bem pessoal do Shopping Palmer, queremos que vocês torçam o mais alto possível para o homem que vocês querem para o Papai-Noel sex do Shopping Palmer.

Laurel Lance se posicionou atrás do primeiro concorrente e as palmas foram menos acaloradas, depois foi a vez do segundo e as palmas foram melhores e por último, jogando um charme, ela foi por trás de Oliver e levantou o cartaz, as palmas foram maiores, porém, Felicity para que não houvesse dúvidas, pediu que o processo fosse repetido entre os dois últimos mais voltados.

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Oliver prendeu sua bicicleta no estacionamento da Pizzaria Verdant, e antes que ele entrasse, foi logo recebido pelo seu pai.

— Parece um garoto que perdeu a bicicleta. Mas não, olha ela aí! Então o que poderia te deixar tão tenso por ter se atraso pela segunda noite seguida?

— Pai, precisamos conversar.

— Ahh, você não ganhou. Todo mundo pode ter uma cara assim e um abdômen assim. – Tommy, amigo de infância de Oliver, falou gesticulando para seus atrativos físicos. – Na academia te apresento os gêmeos, uma reunião de família. Entendeu? Ano que vem.

Robert olhou bem nos olhos de Oliver e colocou sua mão direita sobre seu ombro.

— Pensei que tivesse largado.

— Por isso que precisamos conversar.

— Tudo bem eu te perdoo, quanto antes esquecer esse concurso idiota, melhor. Se concentre nos estudos.

A televisão estava ligada com o som mais alto, quando Susam Williams, do Canal 52, entrou em cena….

“E O PAPAI-NOEL COROADO HOJE PELO SHOPPING PALMER FOI…

— Foi esse coitado que ganhou de você? – Robert perguntou ao ver um dos participantes dançando, depois a cena mudou mostrando Felicity levantando o braço do vencedor.

………OLIVER QUEEN”

Os clientes da pizzaria começaram a bater palmas e assoviar dando vivas para Oliver.

— Ai, que ridículo! – zombou Tommy

— Eu sei que o senhor não aprova, por isso eu vim aqui te contar. – argumentou Oliver para seu pai.

— Hei, hei. Não é que eu não aprovo, eu só não entendo. Pensei que tivesse parado de fazer loucuras desse tipo. Só acho que isso vai atrapalhar a faculdade.

— Papai, são só algumas semanas, e dez mil dólares, isso vai além de livros e anuidade, essas coisas.

— Que não tenha feito isso pela Verdant, Oliver eu gastei todo o dinheiro da minha poupança, lutando contra toda essa gente o ano inteiro. Não quero te ver fazendo a mesma coisa. Por favor, pega esse dinheiro e ponha no banco. – Robert segurou Oliver pelo queixo – Nós vamos vencer, tá bom!?

— Tá bom.

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20 dias para compras de Natal....

Diglle supervisionava o ensaio do Papai-Noel e suas renas, quando Felicity chegou.

Oliver e mais quatro garotas, duas delas sendo as irmãs Lance, que não perdiam a oportunidade de flertar com ele, fazendo com que Felicity revirasse os olhos.

— Chegue mais perto dele. – mandava o coreografo. – 5, 6, 7 e 8

Eles pulavam, balançavam rodavam, um extenso ensaio, o que deixava Oliver desgastado, já que ele estudavam a noite inteira e ainda ajudava as vezes na pizzaria.

— Terminamos galera. Obrigado Oliver, Helena, Isabel e as irmãs Lances, vocês foram ótimos.

Oliver andou em direção onde estavam Diglle e Felicity, deixando para trás as garotas renas suspirando.

— Ah, Srta Smoak, podemos falar um minuto? E ai Dig!

— Dig? Desde quando vocês são amigos? – questionou Felicity apontando de um para outro.

— Desde que o Dig me deu algumas dicas de malhação, eu tenho feito algumas mudanças. Sou muito rigoroso com aquilo que eu bebo.

— Eu percebi. – Felicity fechou os olhos envergonhada. – Eu disse “não percebi”, não é?

Oliver inclinou um pouco a cabeça para o lado e deu uma risadinha, Diglle levantou a sobrancelha olhando para ambos e saiu sem dizer nada.

— O que você quer me dizer, Sr. Queen?

— Sr. Queen é o meu pai.

— Eu sei, só que ele não está aqui agora né!? Está na pizzaria, fazendo pizzas, porque na pizzaria que se fazem pizzas, e eu vou para de falar agora, em 3,2,1

— Eu quero saber se a metade do meu dinheiro, já está liberada?

— Desculpe-me, eu estava tão ocupada, vamos ao meu escritório, passarei o seu cheque. Cinco mil dólares, é uma boa grana Oliver, daria uma boa farra.

— Na verdade, Fe.li.ci.ty, esse dinheiro vai ser investido no recurso contra o fechamento da pizzaria pela prefeitura, em favor da construção de um arranha-céus de algum empresário inescrupuloso.

— Oh! Eu sinto muito.

— Eles votaram no dia 24, véspera de Natal, e o vereador, Adrian Chase , irá deliberar a votação.

— Bem, então boa sorte!

— Obrigado!

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Oliver seguiu contente para o escritório da advogada de seu pai, Jean Loring. Ela daria sequência no recurso da prefeitura, tentando impedir que a pizzaria de sua família, há décadas instalada no Glades, fechasse. Ele apertou a mão de Jean ligando em seguida para sua irmãzinha informando que havia feito o pagamento.

No dia seguinte, Oliver, chegou cedo ao Shopping para se preparar para sua primeira aparição do Papai-Noel sex, ele começaria na venda de árvores de natal e foi onde Felicity o encontrou, juntamente com um garotinho.

— Hei, William, quando for balançar, não esqueça de baixar o ombro para a frente. Ah, e me faz um favor, não diga a ninguém que você é fã dos Ianques.

— Obrigado, Papai-Noel.

— Boas festa e Feliz Natal, William.

Felicity observou encantada com o modo como Oliver encantou o garotinho.

— Eu estou vendo que arrumou alguém para conversar do seu nível.

— Ah, as crianças me adoram.

— Isso e o fato de você ser um crianção.

— E qual o problema de ser um crianção?

— Ai está você. – Ray falou ao ver Felicity e a beijou na bochecha.

— Eu estava vendo Oliver fechar uma venda.

— É bom te ver de novo, Sr. Palmer. – Oliver estende a mão para cumprimentar Ray.

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— Igualmente. E por favor, me chame de Ray.

— Certo, Ray.

— Obrigado por ajudar a Felicity, a tornar essa promoção um sucesso. Nesse ritmo, ela se mudará para a sede e poderá trabalhar ao meu lado. Já que terminamos por aqui, vamos nos atrasar para as reservas.

— Claro, sim. Acho que já terminamos aqui. Então vamos?

— Até mais ver Oliver.

— Oliver, agora eu quero que você vá para casa e descanse. Amanhã teremos um dia longo.

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Inauguração......

As palmas e gritos chegavam até os camarins, deixando todos excitados pela apresentação.

— Hora do show. – falou Felicity quando arrumava o goro de Oliver.

— Senhoras e senhores do Shopping Palmer, tem o prazer de apresentar o Papai-Noel sex e as suas renas dançarinas.

Um corredor foi formado até o centro do palco, onde aconteceria o show de dança e depois as fotos, para deixarem as renas dançarinas e o Papai-Noel passarem.

Todos estavam empolgados, Felicity e seu time batiam palmas, davam gargalhadas e assobiavam juntamente com a plateia.

Depois que Oliver deu o pulo para fora do palco, ele puxou Lena para dançar com ele, depois buscou Curtis e o colocou no centro do palco tirando gargalhadas de todos, e Curtis se empolgou tanto que começou a rodar a cabeça, fazendo com que Oliver o retirasse do palco.

No fim da apresentação, Oliver puxou Sara para a cena final, jogando-a por cima de seu ombro, a plateia foi a delírio.

— Você viu a plateia, eles adoram você. – Laurel falou para Oliver quando descansavam.

— Não, eles adoram a gente.

— Bom trabalho meninas. – Felicity passou cumprimentando todas as garotas.

— Obrigada, obrigada.

— Você foi incrível! – Felicity puxou Oliver para um abraço e ao perceber o que havia feito, o soltou desconfortável. – Ahhh, é melhor você tomar um banho e se preparar para as fotos, tem uma fila enorme lá fora.

— Você que manda chefe.

Quinze dias para de compras até ao Natal....

O fluxo de clientes havia aumentado consideravelmente, o entre e sai era constante, a fila para tirar fotos com o Papai-Noel dava voltas na praça.

— Nossa, Lis, você está fazendo um trabalho fantástico. Papai ficara contente.

— Verdade? Você sabe como estamos em relação aos outros Shoppings´s?

— Bom, o Dragon Shopping tem um mini zoológico e o Shopping Siren, contratou crianças para fazerem mini consertos. Mas eu não me preocuparia com o que está havendo com os outros Shopping´s, eu me preocuparia com o que você está fazendo bem aqui. Tem um monte de gente na fila.

— E isso não é bom?

— Nesse ritmo, a fila vai durar o que, três horas. Quando nós vamos fechar?

— Em três horas. – respondeu Felicity olhando para o relógio.

— Gente parada na fila não gasta dinheiro. Te vejo depois de fecharmos, tchau.

— Tchau.

Felicity despediu-se de Ray com um beijo casto e olhou em direção a Oliver quando este estava colocando uma menininha no colo.

— Parece que alguém teve um ano ruim, sorria.

— Oliver.

Oliver retira a menininha do colo e pede a ela que o espere.

— Espere um pouquinho, eu já volto. Que foi?

— Oliver, são vinte segundos por cliente, esse é o plano. Concorremos com Shopping´s com o dobro da nossa renda.

— Mas é Natal, olha para ela.

— Exatamente, temos que vender muito mais que no ano passado. Gente na fila não gasta dinheiro.

Oliver balançou a cabeça e resolveu ignorar Felicity e voltou para o trono, onde havia deixado a menininha esperando.

— Papai-Noel tem todo o tempo do mundo para você. Então me diz, o que aconteceu com a sua asa anjinho?

— Cai de bicicleta na calçada.

— Quando você estiver andando de bicicleta, se lembre de mim, eu estarei te observando.

— Obrigada Papai-Noel.

— Por que fez isso? – Felicity perguntou ao se aproximar novamente de Oliver.

— Ah já sei, já sei, eu sou um Papai-Noel terrível.

— Não, não. Um dia ela vai crescer e descobrir que Papai-Noel não existe. – zangou-se Felicity batendo os pés, ao dar as costas para Oliver indo embora.

— É sério isso? Como alguém que é contra totalmente ao espírito do Natal, pode se encarregar da promoção dele?

— Não é nada pessoal. A Felicity não teve exatamente a melhor vida em casa, seu pai a deixou quando ela tinha sete anos, aos dezessete, ela perdeu a mãe. É como você disse no seu teste, Natal é uma festa de família e as festas a fazem lembrar-se do que ele não tem.

Oliver olhou chocado e culpado para Diglle.

Dez dias de compras até o Natal.....

— Acelera Papai-Noel. – Felicity falou entre dentes.

— Eu estou fazendo o que posso. Não está satisfeita? – sussurrou Oliver para ela.

— Estarei satisfeita quando ganhar a promoção. Sorria.

— Estou sorrindo.

— Finja que é real.

— Estou fingindo.

Uma senhora idosa aproximou-se do palco e começou a sentir falta de ar. As irmãs Lance a ajudaram a se deitar no chão.

— Idosa caída na aldeia do Papai-Noel, ambulância rápido.

Oliver correu para ajudar quando percebeu o que estava acontecendo.

— Ela está sem pulo. – nesse momento Oliver começou com os primeiros socorros.

— Ah, meu Deus!

— O que aconteceu, eu morri. – perguntou a idosa ao acordar e ver Oliver olhando para ela. – Você é um anjo?

— A ambulância está chegando.

— Ahh, eu não estou com presa.

Oliver, Felicity e todas as renas riram aliviados.

Horas depois, Felicity foi até ao hospital para saber notícias da senhora Fernandez.

— Com licença.

— É o Oliver?

— Não, senhora Fernandez, é a Felicity Smoak, sou gerente de operações de marketing do Shopping Palmer. Eu vim saber como a senhora está. Nos conhecemos ontem.

— Não é nada pessoal, ela espera que todos que passem pela aquela porta, seja o Oliver. Sabia que ele passou a noite toda com ela no hospital? – falou a filha da senhora Fernandez.

— Não, não sabia.

— Agora ela só quer saber dele, não é à toa, ele é um Papai-Noel sexxx

— Olha senhora Fernandez, eu só queria saber se estava melhor.

— Eu não vejo a hora de sair deste hospital e dançar como o Papai-Noel sex. Ação, huhu.

Ao dobrar o corredor o hospital, quando saiu do quarto da senhora Fernandez, Felicity deu de cara com uma parede humana.

— Oh, meu Deus, desculpe. Oliver!?

— Felicity! O que faz aqui? Não tem que endoidar com os relatórios e demitir um voluntário?

— Isso é o que você pensa de mim? – ela olhou bem nos seus olhos.

— Na verdade, eu acho que você é a mulher mais interessante, complicada e as vezes também irritante que eu já conheci.

— Você me dá licença, eu tenho que voltar para o meu trabalho, aqueles relatórios não enlouquecem sozinhos. E Oliver, não se atrase, o senhor Palmer irá assistir o show hoje.

Oliver beliscou a ponta do seu nariz e passou a mão pelo rosto se achando o pior imbecil na fase da terra, por ter magoado a mulher por quem ele está apaixonando.

Oito dias de compras até o Natal.

Raymund Palmer e Felicity se desviavam da multidão que aguardavam na fila para chegarem até o seu Papai-Noel.

— Todos os dias é essa loucura.

— Feliz Natal!

— Eu quero te apresentar Oliver Queen.

— Está indo muito bem Oliver.

— Eu faço o que eu posso.

— Vejo que atraiu muita gente.

— Isso faz parte da brilhante ideia de publicidade da Srta. Smoak. Ela me ensinou não ficar muito tempo com ninguém no colo, para dar tempo de gastarem o rico dinheirinho suado deles no seu Shopping.

— Trate esse bem, Felicity. Ele é a galinha dos ovos de ouro.

— Farei isso senhor.

— Prazer Oliver.

— Ouviu o que ele disse, ouro.

Felicity sorriu irônica e saiu atrás do seu patrão sem responder ao atrevimento de Oliver.

— Você está fazendo um bom trabalho Felicity.

— Estamos indo bem, recuperamos os números?

— Não o suficiente. É um pouco mais complicado do que isso, vocês podem até subir vinte por cento da renda bruta, mas não é o suficiente. E sinto informá-la que esse Shopping será fechado até dia primeiro de janeiro.

— Nós temos mais de 900 pessoas trabalhando nesse Shopping, ele é muito importante para a comunidade. Não podemos discutir isso?

— Vá amanhã ao meu escritório, temos muito que conversar. Essa informação é confidencial, você não pode falar com nenhum funcionário. Entendeu?

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Quatro dias de compras até o Natal.

Oliver ficou irritando ao ver que o cadeado da sua bicicleta estava travado, foi quando seu telefone tocou.

— E aí.

— Onde você está?

— Bom dia para você também, dona Smoak.

— Tem que chegar aqui em trinta minutos. Que horas vai chegar?

— Bom, alguém trancou a ….

— Deixa eu adivinhar, a bicicleta!

— Eu posso ir de ônibus.

— Não, não vai demorar demais. Eu vou te mandar um carro.

— Por que você mesma não vem me buscar? Você ouviu o Sr. Palmer, você tem que me fazer feliz.

— Ahh, não vou demorar. - Felicity fechou a cara quando desligou o celular e correu para o estacionamento e no caminho começou a falar sozinha. – Eu vou matar o Oliver, ele pode ser bonito, ter aqueles olhos azuis de matar, um sorriso encantador, não Felicity, você está comprometida com o Ray, Oliver é, o Oliver, isso é impensável. E eu tenho que parar de falar sozinha agora.

Um mini Cooper vermelho dobrou a esquina e parou em frente a Oliver e uma cabeça loira o gritou.

— Entre.

— Estou vendo que não teve dificuldades para achar o local.

— Tá brincando!? Minha mãe e eu tivemos um apartamento ali. – Felicity apontou para um conjunto de prédios a frente. – E aquela casa ali, foi onde eu bati no Billy Malone, porque ele não deixava as meninas brincarem na rua de hóquei.

— Batia em meninos?

— Hã, hã.

— Nãooooooo. - Felicity riu e deu um soco em seu braço. - Vejo que você não mudou nada.

Eles riram da piada e Felicity arrancou o carro indo para o Shopping.

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— Então sex. Diga, o que passou na sua cabeça quando a senhora Fernandez desmaiou na sua frente? – perguntou Susan Williams com um pequeno flerte.

— Eu acho que nem pensei, foi mais uma reação, e quando ela voltou a si, eu só consegui pensar que os netos dela mereciam que ela estivesse viva no Natal.

A platéia suspirou e Susan Williams sorriu batendo os cílios para Oliver.

— E, Sara. Você fica nos braços desse rapaz toda à noite, é a garota mais sortuda de Star City.

— Eu sei. – Sara sorriu encabulada.

— Eu vi vocês dois no dia da estréia, e vocês têm uma química tão fantástica juntos. – Susan gesticulou para os dois. – Isso se repete fora do palco.

— Bom eu ....

— Ahhh, eu não revelo quem eu beijo. – Sara falou interrompendo Oliver colocando a mão sobre o seu braço.

Palmas soaram na platéia e Felicity observada tudo de pé com os braços cruzados.

A câmera focalizou no rosto de Susan para que ela finalizasse a entrevista.

— Bem, quando nos voltarmos, bichos exóticos e as pessoas que os ama.

— Woww, tipo renas? – perguntou Sara.

— É. – respondeu Susan sem graça.

— E corta. – gritou o câmera man.

— Srta Williams, é um prazer finalmente conhecê-la.

— Sério. Já viu algumas das minhas reportagens?

— Assisti e acho que estão erradas em alguns aspectos.

— Isso é uma declaração?

— Se quiser um depoimento, terá que marcar uma entrevista. – interrompeu Felicity

— É um prazer, um prazerrr conhecê-lo, Oliver. Aqui.

— O que é isso?

— Meu celular.

— E para que eu preciso disso?

— Acho que pode descobrir. – Susan sorriu e deu um aceno em despedida fazendo sinal de telefone junto a orelha.

— Hummm, acho que a dama dragão estava flertando com você. – Felicity fez biquinho.

— Dama dragão!?

— Obrigada. Ótimo comercial. Te vejo à noite?

— Peraí, eu preciso ir para a Verdant.

— Por que você não pega carona para Laurel, a linda Laurel?

— A Laurel se perde até no setor de calçados da Maise.

Felicity olhou desconfiada e apertou os lábios para não falar mais nenhuma bobagem.

— Tá legal!

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— Então esse é o seu restaurante? Esse era o favorito do meu pai. Acho que ele me trouxe aqui algumas vezes.

— É mesmo, qual é o nome dele, eu posso ter servido ele uma vez.

— Eu acho difícil, ele nos deixou quando eu tinha sete anos. E minha mãe, era a minha mãe.

— Eu sinto muito, Felicity.

— Não está tudo bem.

Robert estava abrindo a porta para um casal de clientes entrarem, quando viu Oliver e uma loira dentro de um carro, ele se dirigiu até a porta do passageiro, onde seu filho estava e abriu a porta assustando-os.

— Olha, meu filho, o astro!

— Pai, essa é Felicity Smoak.

— Oi, prazer, eu sou a chefe dele.

— Oh, coitadinha, se alguém tem dificuldade em exercer cargo, sou eu. Vamos entrar para comer uma pizza?

Oliver abaixou a cabeça envergonhado, enquanto Felicity dava uma risadinha.

— Eu não posso, tenho que voltar ao trabalho.

— Você não consegue fazer nada que não estivesse programado em seu celular? – Oliver questionou.

— Não aceito um não como resposta. – Robert falou ao abrir a porta do motorista.

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Robert e Oliver estavam ensinando Felicity a abrir uma massa de pizza quando Thea chegou.

— Oi, quem é você? – Thea perguntou se dirigindo a Felicity

— Ninguém, quero dizer, eu sou alguém. Smoak, Felicity Smoak. Desculpe, eu tenho um pé na boca, e costumo balbuciar de vez enquanto.

— Fofa!

— E este é Roy Harper, namorado da minha irmã.

— Prazer blondie.

— O prazer é meu, Arbicombre.

Thea puxou Roy para um canto.

— Essa é a mulher do Shopping, que o Ollie estava reclamando.

— Não, eu acho que as palavras que ele usou foram antipática e ....

— Tá bom, mas agora parece que ele gosta dela.

Algum tempo depois, Felicity tirava do cabelo pedaços de massa que ela havia deixado cair na sua cara ao girar a massa.

— Olha desculpa, meu pai é insistente as vezes.

— Não, não se desculpe, ele parece meigo e carinhoso.

Felicity limpava o cabelo com a toalha que Oliver tinha lhe dado quando viu algumas fotos na prateleira dos pratos.

— Aquela é a sua mãe?

— É sim, ela adorava o Natal, fazia uma festa enorme todo ano.

— Parece melhor do que eu tinha na minha infância. Quentinha chinesa e uma garrafa de vinho, o vinho era para minha mãe, não era para mim.

— E esse ano, vai manter a tradição? Porque Natal não se passa sozinho.

— Não é grande coisa. O que é aquilo. – Felicity apontou para um panfleto amarelo no balcão.

— Isso é o grupo empresarial que quer que a gente feche as portas. Venha cá. Vamos abrir espaço para aquele arranha-céus de aço e vidro.

— Como podem fazer isso?

— Grana. Todo o comercio local fechou as portas, só nós resistimos, mas o tempo está acabando. Esse foi o motivo que me levou a participar do concurso, e você não deve lembrar, mas te falei sobre o comitê que se reunirá na véspera de Natal e o vereador Adrian Chase está no comando da votação.

— Então não vão fechar no Natal?

— Não se eu puder evitar, esse prédio está aqui há séculos. Queremos transformá-lo num prédio histórico.

— O que você está fazendo é muito nobre.

— Não é nobre, é família. É o que se deve fazer.

O celular de Felicity tocou insistentemente.

— Oh não, eu esqueci. Tenho que levar os relatórios financeiros para a sede, o senhor Palmer está me esperando.

— Meu pai pós a pizza no forno.

— Sinto muito, mas não posso.

Assim que Felicity saiu apressada, Robert chegou.

— Então, quando se casam?

— Eu e ela? Aliás, ela tem namorado, é o filhinho do dono da empresa.

— Sua mãe tinha namorado quando nos conhecemos.

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A recepção está fria e Felicity apertou mais o cachecol. Ela aguardava o pai de Ray terminar uma reunião e já ia pegar um café quando viu a porta abrir.

— Srta Sharpy, ligue para o senhor Stell, do Banco Internacional.

— Sr. Palmer, eu queria lhe mostrar os números.

— Eu vou dar uma olhada quando tiver tempo. Obrigado! É, transfira para a minha sala Evelyn.

— Os advogados vão abrir uma empresa numerada e cuidar de toda papelada. Obrigado!

— Ray.

— Felicity.

— Oi.

— Nós marcamos algum almoço juntos?

— Não, eu só passei para deixar os números. Para mostrar ao seu pai que o Shopping está dando lucro.

— Que ótimo.

— Aquele é o vereador Chase? O que está acontecendo ali?

— Não posso falar sobre isso, mas é um empreendimento que pode mudar a empresa. – Ray conduziu-a em direção ao elevador. – Agora eu preciso fazer um telefone, mas amanhã eu te ligo para jantarmos.

Antes que o elevador abrisse suas portas, Felicity viu uma maquete de um complexo de um espigão na sala em que Ray, seu pai e o vereador Chase estavam, ela firmou a vista e viu que o espigão era muito parecido com o que já estava sendo construído perto da pizzaria Verdant.

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Dinah e Felicity passavam pela aldeia do Papai-Noel quando viram Oliver e Sara ensaiando.

— Eu acho que no próximo a gente podia fazer assim, então gira e ...

Sara ao rodopiar nos braços de Oliver e parar bem a sua frente, ela deu um selinho em seus lábios.

— Eu não acredito, você gosta dele! – Dinah falou ao ver a reação de Felicity ao selinho.

— Do Oliver? Ah, para com isso. Sabia que o Ray me convidou para passar o Natal com a família dele em Aspen?

— Nossa Natal com os Palmer´s, que fabuloso!

— Eu adoraria ver você criticar meu namorado, mas preciso me concentrar nesses números, do que na minha vida amorosa.

— Você quer muito essa promoção né?

— Não é isso.

— Não? Você brigar com todo mundo, dar uma de Cruela Devil, não é o bastante, tem que ser arrogante também? Dig está quase perdendo o nascimento da filha dele, sua esposa, Lyla, lembra dela? Está no final da gravidez.

— Será que você pode voltar ao trabalho? Por favor?

— Sim chefe.

Mais tarde, no seu escritório, sozinha, Felicity fechava as gavetas do arquivo quando Oliver chegou com uma garrafa de vinho e uma caixa de pizza.

— Oi, boa noite!

— Por que ainda está aqui?

— Você está bem? Esta fazendo aquela coisa com as sobrancelhas.

— É só .....Nada, é coisa do trabalho. Não é nada demais.

— Isso na sua mão é um Lafite Rotshchild 1982?

— Como você sabe?

— Ah, eu adoro vinho tinto.

— Eu pedi os caras para colocar na geladeira. Espero que goste de pizza fria.

— Tá brincando? Eu amo pizza fria, minha trabalha a noite, pizza fria no café da manhã, era tradição das Smoaks. Mas não posso.

— Eu sei, eu sei, engorda, mas pense no Robert, quando ele souber que você jogou fora uma pizza da Verdant.

— Você não conta.

— Ahh, eu conto, pode ter certeza, que eu conto.

— Tá, só dessa vez.

— Você é muito rígida.

— Eu não sou tão rígida assim. Uma vez eu comi um Big Big Belly Burguer, na praça de alimentação do Shopping.

— O Palmer sabe que ele contratou uma criminosa , Ghost Fox Goddess, como gerente de marketing?

Felicity colocou a mão na boca tentando abafar a risadinha.

— Vocè devia sorrir mais. Está ouvindo isso?

— Ouvindo o que?

Oliver apontou o dedo para fora do escritório de Felicity e ela arregalou os olhos tentando entender o que era aquele som. Ambos foram até a Aldeia do Papai-Noel e viram o carrossel ligado.

— É isso que está fazendo barulho.

— E como se desliga isso?

— Eu não sei, mas, já que estamos aqui, que tal darmos uma volta?

— Pensei que o seu par de dança era a Sara, ou Laurel, Helena, Isabel. Você tem certeza que não está numa ilha da fantasia?

— Elas não são a minha parceira. – Oliver olhou bem nos olhos de Felicity, estendeu a mão e ela engoliu seco. – Vamos?

Juntos subiram no carrossel ao som de uma música romântica e dançaram abraçados nos braços um do outro. De repente, Oliver a beija.

— Felicity, desculpa, eu ....

Felicity ignora o gaguejo de Oliver e o beija intensamente.

— Desculpe, eu não posso fazer isso.

Então, Felicity saiu do carrossel e fugiu.

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Três dias para compras de Natal

— Eu não acredito que vocês vão fechar isso, e ainda na véspera do Natal. Eu como aqui há trinta anos.

— Não conte com isso ainda, senhor Bertinelli,a votação é dia 24. Quem sabe sai alguma carta da manga.

— E cadê a sua chefa? – Roy perguntou para Oliver

— Como eu vou saber?

— Nossa Ollie, você não apresenta uma garota para a família há um tempão. Você deve gostar mesmo dela.

— Eu não apresento namoradas porque vocês são como abutres.

— Então agora ela é sua namorada?

— Ollie e Felicity sentados na árvore, O.Li.Ci.TY – Thea começou a cantar uma musica curtindo com a cara de Oliver.

— Pai, olha eles aqui! – reclamou Oliver.

Robert coloca o telefone de volta no gancho.

— Que cara é essa?

— Eu recebi o telefone da Jean Loring, a advogada que você contratou para o recurso.

— Eu posso explicar...

— Tudo bem, filho, mas eu havia te avisado, todo o seu dinheiro foi para o ralo. A câmera recusou o recurso.

— Como assim, a audiência estava marcada para véspera de Natal. – questionou Thea.

— Eles fizeram uma reunião de emergência, eles não querem nem ouvir a nossa apelação.

— Pai, eu vou lá e .....

— Não Oliver, acabou. Agradeço muito seu empenho e dinheiro desperdiçado, mas acabou.

Não muito longe dali.

— Sr. Palmer.

— Srta Smoak!?

— Eu preciso falar com o senhor.

— Sobre os seus números? Eu sei.

— Não, é sobre o arranha-céu.

— O arranha-céu? Pensei que salvar os empregos das mais de novecentas pessoas do Shopping Palmer, fosse mais importante!

— E era, quero dizer, é.

— Eu analisei os seus relatórios, e foram bons, vocês passaram para o segundo lugar. Agora se me der licença, tenho uma reunião.

Na praça de alimentação do Shopping

— Dinah, contar ao Oliver, não mudará nada.

— Eu acho que ele gostaria de saber que trabalha na mesma empresa, que ele está lutando contra o fechamento da pizzaria da sua família.

—Estamos há um passo de ficarmos em primeiro lugar, e se eu contar a ele e ele se demitir, como ficamos sem o Papai-Noel sex, faltando três dias para o Natal?

— Eu não te entendo mais, Felicity. A família Queen vai perder a pizzaria e você só está preocupado com a sua promoção? Você realmente se tornou o Grinch.

— É mais complicado que isso, Dinah.

— Então eu vou simplificar, conte ao Oliver, antes que você se torne algo ou alguém de quem eu não gosto.

Dinah levantou-se deixando Felicity sozinha na mesa.

Enquanto isso no camarim

— Hei, Oliver, você viu a Felicity?

— Não Dig.

— O que aconteceu com você?

— Nada.

— Você devia falar com ela, que a ama.

— Eu não a amo.

— Oliver, seus olhos se iluminam como uma árvore de Natal quando está perto dela.

Oliver olha indeciso para Diglle e toma a decisão de ir falar com Felicity, então ele vai até o seu escritório.

— Oliver, o que está fazendo aqui, você se apresenta em cinco minutos. – Felicity fala assustando olhado o relógio em seu pulso.

— Eu sei, mas descobri uma coisa hoje que pode mudar tudo. E eu preciso muito falar com você.

— É, e eu também. Tem uma coisa muito importante ....

— Felicity... quando eu te conheci, eu tinha um plano. Eu tinha um caminho a seguir. Mas aí você apareceu na minha vida. Ou eu que gritei com você na fila da carrocinha do café. E você mudou tudo.

— Oliver, você tem muitas qualidades...

— Eles recusaram nossa apelação.

— Como é que é? Mas eles não iam votar na véspera de Natal.

— O vereador Chase convocou uma reunião de emergência.

— O vereador Chase?

— Não estão deixando a gente lutar por isso. E eu não quero me arrepender de dizer o que sinto por você.

— Oliver, eu preciso ...

— Felicity, você me fez perceber que eu precisava de uma luz na minha vida. Eu vivia na escuridão, e você é essa luz. Eu não sei se mereço essa confiança, se mereço você. Talvez não. Mas não importa o que aconteceu, ou o que acontecerá, o modo como você me faz sentir, é a melhor parte da minha vida.

— Oliver, o senhor Palmer está por trás do arranha-céu, ele é o motivo da sua família fechar a pizzaria.

— O que você está falando? Então, você pode pedir ao Palmer para ...

— Não posso, estou de mãos atadas.

— Você sempre soube disso!?

— Nãoo, nope.

— Eu te apresentei a minha família. Como você pode fazer isso?

— Você não entendeu.

Último dia de compras

— É como ver um robô no lugar do Papai-Noel sex.

— Dinah..

— Eu sei Felicity, eu sei.

Horas mais tarde, Oliver despedia-se de todo o staff do Shopping e os convidava para a festa de despedida da Pizzaria Verdant.

— Srta. Smoak, a Lena pediu para eu pegar o meu cheque com você.

— Oliver. Toma, valeu cada centavo, obrigada!

— Foi bom incentivar a ganância da empresa.

— Eu não quis dizer isso.

— Espero que tenha valido a pena.

— Eu também. – respondeu Felicity cabisbaixa.

Oliver pegou o cheque e saiu-se sem se despedir, ao passar pela saída principal, ele encontrou Dig tomando um café na carrocinha de Rene.

— Oliver, cara e ai!

— Eu fui pegar o meu cheque.

— Homem, a Felicity tem um bom coração, só leva isso em consideração, tá bom?

— É, mas a Felicity não acredita no Natal.

— Ela é judia.

— O que? Então, por que….

— Ela é a melhor.

Dig levantou os ombros e sorriu para ele. Oliver pegou sua bicicleta, mas antes confirmou com Dig a festa de logo mais.

Quando Oliver chegou na Verdant, uma grande faixa dizendo “ Verdant diz adeus, obrigado por 76 anos maravilhosos”, estava pendurado em cima da placa, ele olhou pela janela e viu sua irmã e Roy sentados em uma das mesas dobrando guardanapos, depois virou o rosto para ver o arranha-céu, ele entrou desanimado e frustrado.

— Estou doido para ir para casa sem estar coberto de farinha. – falou Robert

— Parece que roubaram nosso Natal. – Thea falou chorando.

— Não, não, não. O que a mamãe sempre dizia?

— O Natal não é só presente, é da família. – todos falaram juntos.

— Da família, e ninguém pode tirar isso de nós. Então em vez de remoer, vamos agradecer nossas bênçãos, porque o Senhor nos sustentou até aqui, uma família linda saudável.

Robert olhou frustrado para Oliver, quando este se levantou e foi para a cozinha.

— Eu só, não entendo pai, como o Palmer pode tirar a Verdant da gente, sem nem sequer pensar sobre isso. E o pior, é que eu fiz parte disso.

— Você não podia saber, não se culpe filho, a culpa não é sobre você. Eu não acho que é só isso. Felicity? Você falou que ela não sabia de nada, e que ela foi sincera antes, por que mentiria agora.

— Porque as pessoas mudam, e ela será promovida. Eu não signifiquei nada para ela.

— Acho difícil acreditar que ela só queira lucrar com isso. Felicity tem uma luz dentro dela que nunca vi em ninguém. Ela é a pessoa certa, Oliver.

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Felicity estava se preparando para a festa da empresa logo mais quando o seu celular tocou.

— Alô.

— Srta. Smoak. Eu revi seus números e a parabenizo pelo primeiro lugar.

— Oh, meu Deus, isso é maravilhoso, não é!?

— Parabéns, você é a mais nova vice-presidente de marketing do Grupo Palmer. Só tem mais uma coisa, vou precisar de você chefiei o fechamento do Shopping antes.

— O que disse? Mas o senhor falou que se chegássemos ao número um, o shopping não iria fechar. São mais de 900 pessoas … Essas pessoas precisam do emprego.

— Esses não são sustentáveis.

— Não, senhor, por favor, não.

— Olha não deixe que isso a desmereça, você fez o seu melhor. Vamos ver o que acontece até o dia 31 de janeiro. Vamos comemorar na festa logo mais. Feliz Natal!

— Eu sou judia. – Felicity falou para um telefone mudo.

Felicity esperava na portaria do seu condomínio Ray chegar para irem juntos à festa da empresa. Ao chegarem, ela sentiu falta da sua equipe.

— Felicity, eu preciso falar com você, em particular.

Ray puxou ela para um canto do salão onde poderiam ter um pouco de privacidade.

— Eu te amo! – Ray declarou.

Felicity virou de uma vez a taça bebendo todo o vinho, depois engasgou.

— Você quer canapés? Eles estão servindo uns maravilhosos!

— Senhoras e senhores, boa noite! – falou ao microfone o pai de Ray. - Aproveitando o ensejo, Felicity sorriu amarelo para Ray e fez sinal para que ambos se aproximassem do palco. – Quero chamar ao palco, Srta Felicity Meghan Smoak, a nova vice-presidente de marketing do Grupo Palmer.

Uma salva de palmas encheu o ambiente. Ray empurrou Felicity em direção ao palco. Ela mordeu o lábio inferior e subiu no palco.

— Boa noite, senhoras e senhores. Eu ... eu...Desculpe-me, mas eu não posso fazer isso. Isso está errado, muito errado. Sinto muito Ray.

Ray olhou para Felicity e levantou as mãos pedindo uma explicação, ela desceu do palco e caminhou decidida até o Sr. Palmer.

— Srta Felicity, você está fora, despedida.

— Não, eu me demito. E digo mais, o seu arranha-céu não vai decolar, nope. Quanto ao Shopping, acho melhor repensar a demissão dos mais 900 funcionários, eu vou enterrá-lo num grande processo que nem vai saber o que o atingiu. Eu já falei que tenho dois mestrados? MIT, turma de 2009.

— Vadia.

— Vadia de wifi.

Felicity correu para a rua atrás de um taxi, ela estava fazendo sinal para alguns e nenhum parava, até que.

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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Felicity, está tudo bem!?

— Sr. Lance! Não, não está tudo bem. Preciso pegar um taxi e chegar no Glades até a meia noite. Eu.. Desculpe-me, Sr. Lance, pela forma como eu o tratei, eu estraguei o seu Natal.

— Não, você não estragou o meu Natal. Eu que tenho que te agradecer. A minha filha Laurel após conhecer Oliver, resolveu voltar para a faculdade de Direito e Sara, para Medicina, ele teve boas influências para elas. O Natal trata-se de família. Fiuiiiiiiii – Lance assoviou bem alto parando um taxi para Felicity.

— Feliz Natal Papai-Noel. Verdant pizza, por favor.

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A festa de encerramento da Verdant estava no auge. Oliver foi até a cozinha falar com o seu pai.

— Papai, aqui está o cheque da outra metade do meu pagamento, pegue-o e invista numa nova Verdant, em outro lugar.

— Eu quero me aposentar filho, já passei por muita coisa, tome seu cheque de volta e guarde para a sua faculdade. É o que sua mãe ia querer. São quase meia noite, que me ajudar a tirar a placa da Verdant? Eu acho que ela ficará bem acima do sofá.

— Não posso pai, desculpa, mas não posso.

Quando Felicity entrou na pizzaria, a primeira pessoa que encontrou foi Dinah.

— Hei, o que você está fazendo aqui? Achei que estivesse comemorando a sua promoção.

— Dinah, por favor, me desculpe. Eu fui uma megera nessas últimas semanas.

— Nós somos boas amigas, esquece.

— Eu preciso falar com o Sr. Queen.

— Ele vai fazer o discurso de despedida agora. Olha ele lá.

Felicity olhou em direção para onde Dinah apontava e correu ao encontro de Robert Queen.

— Sr. Queen.

— Felicity!

— Eu sei que não sou a pessoa que gostaria de ter aqui, mas eu...

— Você sempre será bem vinda.

— Eu posso. - Felicity apontou para o microfone na mão de Robert, ele levantou uma sobrancelha em surpresa e lhe entregou o microfone e ajudou-a a subir no palco improvisado. – Boa noite. Eu tenho algo a falar.

Os presentes começaram a se calar para dar atenção a Felicity , nesse momento Oliver saiu da cozinha para ver o que estava acontecendo.

— Hei, o que ela está fazendo aqui? – Perguntou Tommy para Oliver, ele levantou os ombros.

— Oliver, você ainda não acabou de lutar. O Grupo Palmer, o vereador Adrian Chase, e todos aqueles que querem fechar esse lugar, você deteve eles. Só sei de duas coisas. Você não está sozinho. E eu acredito em você.

— Não sei como.

— O vereador Chase foi subornado pelo Sr. Palmer, fora outra falcatrua que ele cometeu, a Verdant não vai fechar.

Oliver foi de encontro a Felicity e a puxou para os seus braços, depois a rodopiou e a beijou profundamente.

— Você é notável.

— Obrigada, por comentar sobre isso.

— Eu te amo, Felicity Smoak.

— E eu te amo, Oliver Queen.

— Feliz Hanukkah!

— Feliz Natal!