Três horas depois a Enterprise saiu de dobra próximo ao sistema Rigel, entrando nele em velocidade de impulso.

— Estamos nos aproximando do ponto de origem do pedido de socorro – informou Spock. Depois de consultar seus sensores, ele continuou - localizei uma pequena nave logo à frente, a estibordo. Ela foi atingida por múltiplos disparos de disruptores e está a deriva.

— Uhura, tente contato com e nave – ordenou Kirk.

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— Aqui é a Nave da Federação U.S.S Enterprise respondendo ao seu pedido de socorro – disse ela, abrindo os canais de comunicação – estamos na escuta.

A resposta não demorou, mas chegou picotada e cheia de estática

Enterprise, aqui é a nave de pesqui... ortak... meus moto... inopera... uito ferido.

— Capitão, estou captando somente em sinal de vida a bordo, muito fraco – disse Spock – E ele é klingon.

Kirk olhou preocupado para seu primeiro-oficial vulcano, que lhe devolveu o olhar, levantando significativamente a sobrancelha direita. Em seguida o capitão contatou o engenheiro Montgomery Scott.

— Scotty, trave o transporte no ocupante da nave a nossa frente e o envie diretamente para a enfermaria.

— Sim capitão – foi a resposta.

Kirk mudou de canal, ligando para o Dr. McCoy.

— “Magro” – disse ele – você está prestes a receber um paciente, via transporte.

— Entendido – disse o médico.

O capitão levantou-se da cadeira de comando.

— Spock, envie dois seguranças para a enfermaria – disse ele – estou indo para lá. Depois informe a Frota sobre a origem do piloto que resgatamos. A ponte é sua.

— Afirmativo – confirmou o vulcano.

* * *

Quando o capitão chegou, os seguranças estavam a postos, um do lado de fora e o outro dentro, perto dos leitos de suporte de vida.

O Dr. McCoy já examinava o paciente com o tricorder médico. Ele era um klingon corpulento, com o rosto coberto de cicatrizes. Usava um tapa-olho e sua perna direita havia sido substituída por uma prótese biônica rústica. Seu peito estava ferido em vários lugares.

— Como ele está, “Magro”? – perguntou Kirk.

— Em choque – respondeu o médico – provavelmente o painel da nave explodiu na cara dele. Seus sinais vitais estão muito baixos.

— Ele pode responder algumas perguntas? – quis saber o capitão.

— Jim, este sujeito teve danos cerebrais e não vai conseguir dizer nem o próprio nome! – disse McCoy – Para que ele não morra, vou ter que colocá-lo em coma induzido.

O capitão olhou para o klingon, frustrado.

— Se ele der algum sinal de melhora, me avise – ordenou Kirk – preciso de respostas.

— Capitão, Por enquanto não estou no ramo de fazer milagres – respondeu McCoy.

— Enquanto isso vamos examinar a nave dele – disse o capitão, ignorando a piadinha do médico – talvez nós consigamos descobrir o que um klingon está fazendo neste setor do espaço.

De repente o sinal sonoro do comunicador da enfermaria soou. O capitão foi até ele e abriu o canal.

— Kirk aqui – disse ele.

— Capitão, Estamos recebendo uma mensagem prioritária do comando da Frota Estelar— disse a tenente Uhura.

— Transfira para a minha cabine. – respondeu Kirk. E antes de sair, olhou novamente para o médico, ordenando – “Magro”, me mantenha informado sobre os estado do paciente.