Cassiopeia ajustou o vestido em seu corpo, passando a mão devagar bem onde ele apertava sua da cintura e se abria, criando uma silueta de princesa. Era um modelo preto de veludo com renda cinza escura, e seu colo e orelhas estavam decorados com as safiras que Narcisa havia tanto em sua filha.

A Mansão Malfoy havia sido esvaziada dos hóspedes anteriores e apenas algumas pessoas estavam lá: sua família, os dois amigos de Draco — Crabbe e Goyle —, apenas alguns dos sonserinos mais próximos da escola, como Nott e sua família, Eleanor e sua família, e alguns primos que as duas garotas compartilhavam. A avó de Cassiopeia, Druella, era a irmã mais velha do avô de Eleanor, então a amizade deles era mais profunda que qualquer outra. Cassiopeia podia carregar apenas o nome dos Black e Malfoy, mas ela era uma Rosier como ela mesmo assim.

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— Cassiopeia! — Eleanor foi até a amiga assim que entrou no cômodo. — Você está tão linda. São as as safiras que você mencionou na sua última carta?

— Sim. — A loira olhou em volta. — Você gostou?

Ela apenas sorriu e franziu a testa por um instante.

— Eu gostei. Seu amigo tem um gosto muito bom, mas o meu é muito melhor, obviamente.

Cassiopeia soltou uma risada, sentindo a tensão deixando seu corpo. Era bom ver Eleanor.

— Vamos. Você precisa ver meu presente.

Ela puxou a garota loira para o canto da sala, onde os presentes estavam empilhados, e pegou o que havia trazido diretamente do topo.

— Abra. — Ela apontou. — Continue.

A garota loira olhou a amiga por um momento, mas a obedeceu, encontrando um perfume e uma caixa de veludo que claramente guardava um colar.

— Eu lembro que você disse que queria esse perfume, mas não conseguia encontrá-lo em lugar nenhum. — Eleanor explicou. — Então talvez eu tenha viajado para encontrá-lo para você.

Seus olhos acinzentados se arregalaram e Cassiopeia se virou para ela com uma expressão chocada.

— Por favor, me diga que você não viajou até a Alemanha por um frasco de perfume. — Disse ela em tom de desaprovação. — Eleanor, eu poderia ter pedido a eles para fazer uma entregar, você não precisava ir até lá.

A morena deu de os ombros.

— Eu precisava ter certeza de que ele chegaria em segurança. E eu encontrei o colar lá também, e comprei alguns sapatos pra mim, olha, — Ela apontou para seus próprios pés. — Lindos e confortáveis.

Cassiopeia sacudiu a cabeça negativamente, mas estendeu a mão para a caixa de jóias, encontrando um colar de rubis. Não era surpresa. Sua família sempre lhe dava os presentes mais extravagantes. Quando ela nasceu, sua tia Bellatrix decidiu dar a Lucius e Narcisa o peso da menina em galeões para trazê-la"boa sorte", e fez o mesmo com Draco dois anos depois. Em seu primeiro aniversário, Bella tinha dado a ela brincos de diamantes que ela ainda tinha até hoje — eles eram bem pesados ​​para uma criança, mas se encaixavam perfeitamente agora.

— Obrigada. — A menina loira estendeu a mão e segurou a mão dela. — Obrigada. Você não deveria, mas obrigada.

Eleanor revirou os olhos, acenando desdenhosamente com a mão antes de pegar um copo de vinho de uma bandeja que um elfo doméstico estava carregando, e Cassiopeia tomou a liberdade de fazer o mesmo.

Cassiopeia estava um pouco ansiosa para esta festa. Ela esperava conseguir se divertir e aproveitar como fazia todas as vezes, mas algo estava faltando. Até o jantar não tinha um gosto tão bom e sua mãe havia preparado seus pratos favoritos.

Quando tudo acabou e a música encheu a sala, a garota se perdeu em pensamentos enquanto Eleanor tagarelava sobre o que parecia ser um encontro com um rapaz que ela conhecera em sua viagem a uma cidade perto de Berlim.

— Cassiopeia? — Alguém acenou com a mão na frente de seus olhos.

— Sim? — A garota se virou, encontrando Draco e Eleanor lhe encarando.

— E ela não está morta. — Seu irmão riu. — Eu estava perguntando se você queria dançar.

Ela se virou, analisando a sala por um momento e notando rapidamente como algumas pessoas estavam dançando, incluindo seus pais e os próprios Rosier.

Ela aceitou sua mão sem hesitação, e logo estava seguindo o irmão e girando entre as pessoas, com ele sorrindo docemente para ela. Cassiopeia sentiu o coração doer um pouco dentro do peito. Ela absolutamente odiava mentir para Draco, mas era necessário. Ele entenderia um dia.

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Seus pais, no entanto… Cassiopeia esperava que eles entendessem, mas sabia que aquele era um pedido difícil.