Academia da Pena (Interativa)

Capítulo 4.5 (EXTRA) - A Origem da Academia


Inicialmente, a Academia foi construída para ser a moradia de Henry Willwood Adams, milionário excêntrico apaixonado por literatura e dedicado colecionador de livros raros. Não se sabe exatamente quando o lugar foi construído, mas há um consenso entre os especialistas de que tenha sido em algum momento próximo do esboço do primeiro tratado de paz da Grande Guerra, ou seja, algumas décadas antes de a versão final ser assinada e a trégua, estabelecida.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

O milionário por pouco não pôde ver o final desse longo e trágico período da história humana, morrendo alguns anos antes dessa data por uma doença repentina. Sem herdeiros ou um parceiro a quem deixar seus bens, em seu testamento, ele doou sua casa e seus amados livros para uma entidade cultural, sob a condição de que ambos fossem empregados na criação e inauguração de um museu literário.

Infelizmente, poucos anos depois do fim da guerra, um incêndio de causas desconhecidas consumiu uma parte esmagadora da coleção ali guardada, e o museu veio a fechar. Os volumes sobreviventes foram transferidos para uma outra propriedade da instituição, onde foram cuidados, restaurados e guardados, e o prédio foi abandonado.

Mais de uma década depois, porém, ele foi comprado da instituição por Olívia Harriet Nowak e Samuel Marsden Hope. Olívia e Samuel eram escritores de ficção que tinham estudado juntos a arte da Escrita Imersiva, e queriam ensiná-la aos jovens escritores da próxima geração. Juntos, eles conseguiram que a entidade cultural em posse dos livros de Henry doasse parte de sua coleção, e mais tarde o resto dela, para que pudessem empregá-los em uma atividade educacional, e puseram-se a dar continuidade à atividade de Henry de colecionar volumes raros e únicos para preencher os espaços que haviam sido deixados nas estantes pelo incêndio.

Atualmente, a edificação conta com a terceira maior coleção de obras de ficção e não ficção do continente, e a construção desgastada pelo tempo e pelo fogo se tornou o que é hoje uma das maiores academias independentes de escrita de ficção do hemisfério ocidental.”



Excerto da Enciclopédia dos Edifícios Históricos do Oeste Continental, escrita por Bjorn Becksen Wulf.