Ginevra Weasley -

Firework, Katy Perry.

“Você já se sentiu… como um saco plástico, flutuando pelo ar… Querendo começar de novo?

Você já se sentiu, como um papel bem fino, ou como um castelo de cartas, a um sopro de desmoronar?

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Você já sentiu, como se estivesse enterrado bem fundo, gritando a sete palmos… Mas ninguém parece ouvir?

Você sabe que ainda há uma chance para você, porque há uma faísca em você… Você só tem… que acendê-la, e deixar ela brilhar!

Porque você é um fogo de artifício, vá em frente, deixe suas cores explodirem!

Você vai deixá-los surpresos…

Você não tem que se sentir como um desperdício de espaço. Você é original. Não pode ser substituída.

Se você soubesse o que o que o futuro guarda… Depois de um furacão, vem um arco-íris…

Talvez a razão para qual todas as portas estejam fechadas, é que você pode abrir uma que te leve para a estrada perfeita.

Como um relâmpago, seu coração vai brilhar, e quando for a hora, você vai saber.

De Ginny Weasley,

Para Ginny Weasley.”

Ginny colocou a carta sobre seu peito, tentando dar um fim às lágrimas. Olhou novamente para o pedaço de pergaminho antigo e amarelado em suas mãos trêmulas. Seus olhos e seu nariz estavam vermelhos, as bochechas inchadas.

Aquela pequena carta seguradas tão firmemente pela garota, fora algo que ela fizera na infância.

Quando se sentia um caco, relia aquele papel quantas vezes necessárias, até sentir-se forte outra vez.

Era uma mulher forte, sempre fora, mas acima disso, era humana.

Ela caía, ela se magoava, ela sentia, ela sofria e às vezes se sentia um trapo.

Ela sofria a cada vez. Mas a cada vez tinha mais esperanças, afinal se uma porta de fecha, é para uma com caminho melhor se abrir, e se alguém sai de sua vida, é para dar espaço a alguém que lhe fará mais feliz.

Ginny aprendeu que deveria ser forte desde cedo. Tinha seis irmãos mais velhos, e se acabasse por se mostrar fraca e frágil para eles, eles a veriam como uma boneca de porcelana prestes a desmoronar, e ela não era essa bonequinha, era uma guerreira.

Desde pequena ela aprenderá a forma injusta que guiava o mundo. Garotas sempre seriam ou um objeto sexual ou uma frágil boneca de porcelana. Ela não era nenhum dos dois, e aí de quem que achasse que ela era. Ela se provaria até o fim, lutaria até o fim, assim como lhe foi ensinado.

Príncipes não existem, e nenhum deles virá montado em cima de um cavalo branco para a salvar.

Ela seria aquela que acordaria sem o beijo. Sairia da torre. Pularia a janela. Mataria o Dragão. Tiraria o vestido cafona. Devolveria o sapo ao brejo. Ela não era a donzela em perigo. Era a própria heroína, e nada a orgulhava mais do que ser quem era.

Ela levantou da cama e encarou o reflexo no espelho.

“Você é forte Ginny. Você consegue!”

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.