Dreaming about you

Dia 4 – Marupiara: não é culpa sua


O silêncio cobria a sala como uma névoa densa. Ninguém ousava dizer uma palavra, apenas esperavam.

Acidentes aconteciam, mas no rinque de patinação qualquer deslize poderia custar muito caro.

No entanto, não era porque estava angustiado e preocupado, ou porque nunca fora marupiara, que permitiria que qualquer pessoa se aproximasse. Quando ela o abraçou para confortá-lo, ele se sentiu invadido.

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O movimento brusco atraiu olhares na quieta sala de espera e ela olhou-o magoada como se não fosse direito dele afastá-la.

Tomado por aquele sentimento de culpa que não deveria ser seu, isso só fez a espera ficar ainda pior.