Oneshots Criminal Minds Parte 2

O cupido Jack Hotchner


Jack, sempre que visitava a BAU, adorava passear com Penelope. Enquanto Hotch precisava fazer os relatórios pendentes, Garcia tomava conta dele. E Jack sempre via os olhares entre sua tia P, como chamava e Tio Derek.

Ele sabia que ela namorava um cara nada a ver, a quem ele chamava de Lynch e que ele dava a ele olhares duvidosos. E ele via que Derek sentia ciúmes de Penelope. Colocando na cabeça que ele iria juntar seus dois tios favoritos.

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Com Haley sendo morta por Foyet há quase dois anos, Hotch encontrou em Garcia uma amiga disposta a ficar algumas horas com Jack e lhe ensinar algo sobre computadores.

— Papai. – Jack o chamou em uma tarde. – Podemos fazer tio Derek e tia P ficarem juntos?

Hotchner o olhou chocado. O súbito interesse do filho em juntar seus dois agentes, coisa que ele poderia ter feito há anos, o fez ficar perplexo.

— Por que você quer juntar eles, Jack? – Hotch perguntou. – Ela está namorando Lynch.

Ok, Hotch também odiava o homem tanto qualquer um da equipe. Ele não era gentil e nem um pouco bom com Penelope.

— Ora papai. – Jack fingiu estar chateado. – Eu ouvi você e tio Dave conversando sobre ele.

— Jack. – Hotch estava orgulhoso de seu filho. – Qual o seu plano?

— Venha aqui papai. – Jack tirou uma cartolina da mochila. – Eu contei aos meus colegas sobre tia Pen e Tio Derek e nós nos bolamos um plano.

— Sorvete no parque, brinquedos e trancar os dois na sala? – Hotch estava espantado. – Com quem você aprendeu isso?

— Com você e a senhorita Emily. – Jack deu um olhar para Hotch. – Vamos papai, você e ela se olham com amor, do mesmo jeito que a Tia P e o tio Derek.

Hotch apenas sorriu. Percebendo que era assim mesmo, ele resolveu ajudar alguém a ter um final feliz.

No dia seguinte, Hotch e Jack recrutaram Emily e JJ para ajudar no plano. Reid estava relutante no início, não porque não achava o mesmo, mas se desse errado, Derek poderia ficar zangados com todos e não era isso que ele queria.

Felizmente, tanto ele quanto Rossi resolveram se juntar. A notícia do fim do namoro de Pen e Lynch também ajudou. Kevin havia sido pego com alguém na cama e Penelope resolveu acabar.

— Tia P. – Jack entrou na sala dela e a abraçou. – Sinto muito por seu namorado. Ele não era bom para você de qualquer jeito.

Penelope sorriu. Deixe para o filho de seu chefe lhe dizer o que você queria ouvir.

— Seu pai disse que você queria sorvete. – Ela mudou de assunto. – Quer ir agora?

— Podemos trazer tio Derek? – Ele pediu. – Acho que ele pode querer sorvete também.

Penelope sorriu e deixou Jack lhe puxar. Derek aceitou na hora. Uma oportunidade para cuidar de Jack e de sua menina juntos. E de quebra, evitar relatórios chatos.

Chegando no parque, Jack correu até os brinquedos, enquanto Derek comprava sorvete e Penelope cuidava dele.

— Obrigado, Hot Stuff. – Penelope deu um sorriso triste. – Exatamente o que eu gosto.

— De nada, Baby Girl. – Ele beijou sua testa. – Se quiser conversar, eu estou aqui.

Eles passaram uma tarde todo no parque com Jack brincando. Derek segurava a mão de Pen e em um momento, ela foi brincar de pegar com Jack. Ele sempre achou que ela seria ótima com crianças.

Suas crianças. Uma mistura perfeita de ambos.

Na hora de ir para a BAU outra vez, a próxima fase do plano significava que Hotch precisasse achar um jeito de Derek trabalhar com Penelope e os trancar por dentro. Não havia como desbloquear por dentro.

— Ei doçura. – Derek chegou perto dela. – Hotch me mandou analisar alguns casos com você aqui.

— Sente-se, cupcake. – Pen puxou uma cadeira. – Boss disse a mesma coisa.

De repente a porta foi trancada com ”uma rajada de vento” que era apenas Hotch e a sala parecia ter trancado.

— Os telefones estão mudos. – Pen constatou. – E a internet acabou de cair.

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— Que droga. – Derek viu Pen em pânico. – Ei, alguém virá quando sentirem nossa falta.

— E o que fazemos até lá? – Pen se sentou. – Conversamos?

— Sim. – Derek a puxou para o chão com ele. – Me fale sobre Lynch. Eu não vou julgar.

— Ele dormiu com Sandy. – Pen falou. – E disse a todos no departamento de informática.

— O que você precisa, menina? – Derek a fez deitar a cabeça nos seus ombros. – Diga a mim e eu farei.

— Me beije. – Penelope disse, corajosamente. – Eu só preciso de um beijo para saber porque eu não consigo achar meu termino com Lynch tão ruim.

Assim que ela terminou de falar, Derek subiu o queijo dela até a sua e tomou seus lábios em um beijo profundo.

Quando o ar se tornou necessário, Derek suspirou quando seus lábios se separaram. Ele sempre quis beijar Penelope e achou que agora era seu lugar seguro.

— Deus, Penelope. – Ele precisava de outro beijo. – Seus lábios são viciantes.

— Os seus também. – Ela se inclinou. – Posso?

Ele a puxou para ele e a beijou tão profundamente. Ela era como uma droga que ele estava viciado.

Ouvindo a porta sendo destrancada, eles nem se importaram. Eles continuaram a se beijar até ouvir Rossi limpar a garganta.

— Vocês dois parecem bem. – Ele deu um sorriso. – Eu tirei o palito menor para vir e destrancar vocês.

— Sim. – Pen corou. – O vento a bateu e ela trancou.

— Certo. – Rossi sabia a verdade. – E quanto aos telefones?

— Sem sinal. – Derek parecia que tinha sido pego no pote de biscoitos. – A internet caiu.

— Isso foi há duas horas atrás. – Rossi jogou as mãos ao alto. – Por que não fizeram barulho para virmos salvar?

— Porque estávamos... hum, conversando? – Pen corou ainda mais. – Sobre coisas particulares.

— Da próxima vez. – Ele fingiu aborrecimento. - Usem o armário de faxina. Vocês dois podem conversar em casa, não aqui.

Depois que Rossi saiu, Derek e Pen começaram a rir. Derek a puxou para ele e a beijou ainda mais.

— Minha casa ou a sua? – Derek perguntou. – Se bem que se eu quiser um bom dia, é melhor estarmos na minha casa.

— Oh, Hot Stuff. – Ela riu. – Tem certeza que aguentaria um bom dia?

— Sem sombra de dúvidas. – Derek a girou. – Se me mostrar todos os dias do nosso casamento, eu serei feliz.

Jack entrou na sala de Pen e a abraçou. Olhando para Derek sorrindo apaixonado para Garcia, ele sabia que seu pequeno plano havia funcionado.

— Tia P. – ele a chamou. – Você pode me ajudar?

— Sim querido. – Ela se abaixou até o garotinho. – O que você precisa?

— Vocês dois me ajudam a juntar meu pai e a senhorita Emily? – Jack tinha esperanças. – Acho que como vocês se uniram, eu deveria ser o cupido deles também.

— Certo querido. – Pen sorriu para Derek e depois Jack. – Está dentro, Derek?

— Claro, Baby Girl. – Derek a puxou com Jack no colo. – Vamos juntar Emily e Hotch.

Eles sentaram em um espaço vazio e começaram a bolar um plano para trazer Hotch e Prentiss juntos.