Hate Or Love?

Capítulo 3


Capítulo 3
Pov. Tati
Entramos na escola, finalmente. Eu estava animada para chegar. Quando entramos, uma surpresa que já era na realidade um fato: É muito diferente do fundamental. Vejo pessoas gritando os nomes umas das outras, se abraçando e dizendo o quanto sentiam falta. Outros contavam de suas viagens, e outros, como nós, olhavam maravilhados para o desconhecido.
Tinham olhares apontados para nós, nos seguindo pelo corredor. “É novo para eles também”, pensei. Não a escola, claro, mas os rostos novos. Pessoas novas. Seres humanos, pensantes e que tinham uma personalidade. Uma centena deles para descobrir.
Uma garota de cabelo azul, alta e bem magra, vem em nossa direção. Ela acena, sorrindo.
Xxx: Oii, eu sou a Giovanna. Representante de sala, pelo segundo ano consecutivo - Ela exibiu um sorriso, orgulhosa – Sejam bem vindas, podem me chamar se precisarem. Espero que curtam!
Tati e Ana: Aaah, obrigada! Eu sou a Tati e eu sou a Ana.
Giovanna: Bem vindas, Tati e Ana!
Ela pegou nossos números de telefone, e foi embora, procurando novos rostos para encantar com sorrisos e boas vindas.
Vou ao banheiro com Ana, só pra me olhar no espelho mesmo. Que lugar lotado! Tinham garotas virando garrafas de vodka e askov dentro de copos coloridos ou de desenhos animados, e jogando a as garrafas no lixo.
Xxx: Esconde direito, caralho. Quer que a Sônia chame a gente na sala dela de novo?
Yyy: Foi mal.. ah, foda-se. – Ela virou seu copo, enquanto as outras gargalhavam
Xxx: Depois morre e não sabe o motivo. – Elas saem. Y parecia ter a idade delas, enquanto X era visivelmente mais velha.
Eu dei de ombros para Ana, que parecia julgar as duas.
Ana: Na escola? Eu sei que você gosta desse lance de beber e tal – Nas festas eu bebia, não de ficar bêbada, mas é normal. Convenhamos, eu tenho quinze anos. A Ana nunca tinha bebido, ela era bem medrosa sobre qualquer coisa “proibida”- eu não ligo nas festas, é normal...mas na escola?
Tati: É, as pessoas são meio sem noção. É só não ligar, fingir que não viu. Não tem como voltar pra infância, no fim das contas.
Tinham casais por todo lado, reparei isto quando andávamos no corredor. E eles não tinham a mínima vergonha. Entre estes, minha irmã Viviane e o atual namoradinho, Juca. Eles sempre foram meio “hot”.
Alguns garotos nos olhavam, mas nenhum se arriscava em conversar. Muito cedo, talvez?
Vamos em direção a sala. Primeiro ano B. Por coincidência, ou insistência da Carol, todos os órfãos estavam na mesma sala. Tinham alguns rostos conhecidos, e outros nem tanto. Quando olhei para trás, surpresa! O Gustavo, um amigo da minha escola de dança, estava sentado ali. Ana sentou ao meu lado, Binho do outro e Thiago atrás dele.
Gustavo: Oii Tati! Quanto tempo, saudades de você. Não tem graça sem você lá, fiquei sem minha dupla de dança!
Tati: Aaah, eu quero muito voltar. Mas a Carol ta sem grana, acho que vou fazer um teste pra ganhar bolsa.
Gustavo: Faz sim! Você era uma das melhores dali. Além de ser a mais bonita de longe. – Ele fala, dando um sorriso de canto.
Eu apenas dou um sorriso. Olho pro lado, e vejo Binho que me encara com cara de bravo. Mas ele não fala nada, apenas desvia o olhar.

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