Quando Metal nasceu

Os olhos negros estavam repletos de lágrimas provindas do primeiro choro dentre os muitos que ainda viriam. A pele branquinha encontrava-se levemente rosada, encoberta pelo cobertorzinho verde que enrolava seu corpo pequeno e frágil. Havia poucos fios escuros no topo da cabecinha apoiada em seu braço, tão ralinhos quanto a penugem de um passarinho recém chocado. As mãos pequenas e macias estavam fechadas em punho e pousadas frente ao peito, cujo choro fazia estremecer.

Ele era simplesmente a coisa mais linda que tinha visto durante a vida, pois mesmo em poucos minutos, já fazia-o sorrir pândego enquanto observava seu bebê.