Insanidade

Óbvio


Arthur cansou de não obter respostas da assassina, então, mais uma vez, foi atrás dela. Ele a encontrou sobre o corpo de sua mais recente vítima.

— Eu não pedi pra você dar um tempo? – ele disse.

— Não consigo ficar parada, você sabe disso. Tinha muita coisa na minha mente, eu não sabia o que fazer...

— É a Marina, né? Ela tá te deixando desse jeito.

Débora corou novamente.

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— Eu deixei óbvio assim?

— Eu percebi como você se comportava perto dela; foi seu elã que deixou tudo tão óbvio.

Os dois se olharam, sorrindo, ignorando o corpo que sangrava no chão.