A vista para a cidadezinha era filtrada por vidros coloridos de uma janela redonda. Uma brisa marinha passava ligeira e gelada pela fresta depositando timbó listra de sol até a cabeceira da cama desde a escrivaninha.

As memórias de um cômodo que já fora seu.

O porta-retrato simples mostrava a última foto da família: Uma mulher alta e gorda, três jovens filhas de mesma idade. Dentre elas, uma segurava o diário cor-de-rosa que ainda estava dentro da gaveta.

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Figurinhas e desenhos se espalhavam por entre palavras esquecidas. Ideias e confissões antigas e a esperança de um futuro que nunca aconteceu.