Voltar para casa

Surpresa


Um avião terminava de cruzar o céu, deixando único rastro branco por entre nuvens esparsas. Do banquinho antigo de cimento, se podia ver a pequena igreja colonial de janelas verdes ao lado de uma amendoeira que sempre fora frondosa. O vento balançava cabelos escuros, teimosos por permanecerem soltos, dessarte esfriando o final da tarde de verão e levando consigo o som dos latidos.

O par de olhos verdes que atravessava a ruazinha de paralelepípedos era conhecido pelas duas mulheres. Bonito desde os tempos da escola, carregava um semblante curioso direcionado à gêmea, o qual se iluminou ao reconhecê-la, por fim.

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