Madorna

Aluísio bufou, frustrado.

Ele queria poder fazer alguma coisa para amenizar a madorna causada pela depressão, que atormentava sua filha há cinco anos.

Hilda era cheia de vida, mas presenciar a morte de sua mãe durante um latrocínio mudou-a d'água pro vinho.

Agora, quase cinco anos depois, ela tinha mais dias bons que ruins, graças ao tratamento, mas os dias nublado, como ela chamava, ainda doía-lhe.

Aquele pai viu uma luz no com a proximidade da festa de quinze anos dela, que encontrava-se exatamente animada para falar com Lourdes, a decoradora e, isso alegrava-lhe, fazendo-o acreditar num futuro mais feliz.