Beijinhos no rosto, massagens, carinhos, mimos. Ela sentia muito pelo ocorrido com seus pais, eu sabia disso, mas ela não dizia por conta da mania boba que tinha de se recusar a me pedir desculpas.

“Por que desses chocolates?”

Eu perguntava toda vez.

“Não somos nada e mesmo assim você enfrentou meu pai.”

Respondia sorrindo.

“Isso é um pedido de desculpas então?”

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Meu sorriso era sempre debochado.

“Não. Já disse que é um muito obrigada.”

Ela revirava os olhos.

Corpo trêmulo, respiração descompassada, rosto rubicundo. Confesso que as vezes as formas dela se desculpar eram muito melhores e mais interessantes.