Sala iluminada, tranquila, limpa, arejada, silenciosa. Ali meu alívio e medo se misturavam enquanto rabiscava em uma folha de papel. Alívio porque não estava obcecada por um pedido de desculpas afinal. Medo porque não conseguia tirar aquela mulher da cabeça e minha última paixão não terminara bem.

Ao prestar atenção vi que desenhei um viajante parado próximo a um espaço escuro com uma linha vermelha em destaque delimitando seu contorno o que entendi como o limite entre o conhecido e o desconhecido.

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“Não, Crúzio!”

Sobressaltei-me com o grito vindo do vizinho, mas captei a mensagem: nada de cruzar limites dessa vez.