Nico entrou no espelho e a mesma situação de antes se repetiu, porém revertido. Ao invés da escuridão, havia uma claridade intensa. Ao invés do frio, havia o calor comparado ao averno. Nico encarava seu reflexo à frente.

—Não pode escapar do seu sofrimento - dizia seu reflexo.

—Eu sei - respondeu.

—Precisa pagar pela morte de mamãe.

—Vejo o corpo na cama dela sempre que acordo. Ouço seu sofrimento quando estou sozinha. Cheiro seu suor em todo banho. Já pago com minha consciência.

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O reflexo desapareceu, assim como a claridade. Num instante, Nico era rodeada pelo quarto das fotografias e Alicia.