Karin não estava entendo nada até o momento em que ele se sentou, pegando um salgadinho como se tal situação não fosse, no mínimo, desconcertante. Até que avistou o tronco dele: cheio de cicatrizes de todos os tamanhos, de quase translúcidas para algumas ainda avermelhadas, que, na visão de terceiros, poderiam ser mais perturbadoras que as próprias.

Ela demorou alguns minutos para reagir, ainda embasbacada demais para uma reação mais significativa. Voltou a sentir-se envergonhada; agora, pela cupidez em negar algo que passara, mas não cicatrizara.

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Sentou-se perto dele, grata por não precisar explicar nada. Por aquele breve momento singelo.