desassociada

Acorrentada


Como se acordasse de uma madorna vespertina, Raquel percebera que tudo aquilo não passava de um pequeno sonho, um terno intervalo no que voltaria a ser um áspero piso de madeira. Ao soltarem as mãos, o garoto que ela havia beijado se afasta; agora solitária na areia, a moça assiste à figura, cada vez menor, caminhando sobre o mar em direção ao horizonte. A observadora nada pode fazer, está acorrentada ao chão, a areia segurando-a através de correntes inexistentes, porém completamente tangíveis. Raquel pede ajuda a uma pomba que voava próxima, a ave a liberta, a garota corre para casa.

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