desassociada

Memorial


A noite havia caído há algumas horas, porém Raquel ainda observava, paralisada, o túmulo de sua mãe, cujo nome não conseguia lembrar. As duas sempre tiveram um bom convívio, ou pelo menos é isso que sentia a parte da relação que sobrevivera, mas de momentos específicos não lembrava. Aproxima-se um homem, varrendo a grama, vestimenta verde, tossindo como se atacado por sarrido, diz:

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— Quem passa muito tempo por aqui não costuma encontrar o que procura.

— Disso sempre soube, devo eu estar invadida pela loucura. – Responde ela.

Ele continua a varrer; sua vassoura levando, além da grama, o memorial da morta.