desassociada

Desolada


Raquel sempre dirigiu atenciosamente; nunca recebera multa alguma, porém naquele dia podia jurar que estava prestes a bater em todos os carros e motos que passavam por seu veículo. Estava tão desolada que, parada no semáforo, o panfletário crúzio assembleiano, antes caminhando em sua direção, decidiu mudar de rumo quando a observou chorando... Ou pelo menos era assim que ela preferiria estar; a verdade é que, quando recebera o telefonema anunciando a súbita morte de sua mãe, Raquel sentiu-se indiferente, continuou conduzindo o carro, calma, visando ao escritório. A figura do garoto caminhando sobre as águas volta à sua mente.

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