Relatividade

Horizonte de eventos


Eu era um buraco negro e Helena estava agora avançando meu horizonte de eventos, atravessando o ponto de não-retorno, se ela ousasse ir além não escaparia da gravidade.

“Você não acha arriscado estar aqui comigo?” tento afastá-la.

“Não acho que você vá me fazer algo” Ela zomba da minha veleidade.

“Não tenho nada para contar, sou um buraco negro” Resisto.

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“Não sei o que isso significa, mas todos têm uma história, algo me diz que você precisa contar a sua”

“O que te faz ter essa certeza?”

Ela suspira resoluta e sorri vitoriosa:

“Estamos aqui agora e eu não acredito em acasos”