Relatividade

Cama macia


Helena agarra minha mão, eu repudio. Meus olhos encaram os seus, confusão.

“Não há mais nada que eu possa dizer” diz cansada.

Ela pisca e num vislumbre seus olhos brilham molhados e me pergunto qual é a história que a faz chorar. Será que ela tinha um desespero tão grande quanto o meu para que seu passado fosse olvido?

“Eu já estou meio morta mesmo” minha voz soa baixo, e de repente só quero que tudo acabe. Como se eu pudesse deitar meu corpo cansado numa cama macia.

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Queria dormir um sono tranquilo.

Queria sonhar com cores, brilho e girassóis.