Relatividade
Cama macia
Helena agarra minha mão, eu repudio. Meus olhos encaram os seus, confusão.
“Não há mais nada que eu possa dizer” diz cansada.
Ela pisca e num vislumbre seus olhos brilham molhados e me pergunto qual é a história que a faz chorar. Será que ela tinha um desespero tão grande quanto o meu para que seu passado fosse olvido?
“Eu já estou meio morta mesmo” minha voz soa baixo, e de repente só quero que tudo acabe. Como se eu pudesse deitar meu corpo cansado numa cama macia.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Queria dormir um sono tranquilo.
Queria sonhar com cores, brilho e girassóis.
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor