Relatividade

Quebrada e vazia


A noite é longa e Helena me arranca histórias. Ela é obstinada e não aceita não como resposta.

Conto sobre meus dias silenciosos em que não tenho necessidade de falar, minha imposição por regras, minha fuga constante das pessoas e a ufana busca por conhecimentos aleatórios. E não importava o que eu fazia, no final ainda era uma pessoa vazia e quebrada.

“E isso não é a sua dor?” Ela questiona.

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“Não, apanhei demais para ainda sentir alguma dor. Só estou exausta e sozinha num mundo que não tem sentido”

“Então não quer morrer?”

“Eu só quero que isso pare”