Relatividade
Quebrada e vazia
A noite é longa e Helena me arranca histórias. Ela é obstinada e não aceita não como resposta.
Conto sobre meus dias silenciosos em que não tenho necessidade de falar, minha imposição por regras, minha fuga constante das pessoas e a ufana busca por conhecimentos aleatórios. E não importava o que eu fazia, no final ainda era uma pessoa vazia e quebrada.
“E isso não é a sua dor?” Ela questiona.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!“Não, apanhei demais para ainda sentir alguma dor. Só estou exausta e sozinha num mundo que não tem sentido”
“Então não quer morrer?”
“Eu só quero que isso pare”
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