Relatividade

Nascida assim


“Você não tem ideia do que perdi, do que está aqui dentro”

Encaro Helena como se minha vida dependesse disso.

“Deixe-me conhece-la” diz apertando minha mão.

Em reproche por minha relutância sou arrastada por um mar de memórias involuntariamente. Não quero falar, mas tudo parece vívido demais para suportar.

“Eu perdi tudo, nasci com esse buraco vazio que está sempre se enchendo” era irônico estar cheia de vazios.

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“Então, seja forte o bastante para deixar ir”

E é assim que Helena mergulha na dor que habita minha alma. Desisto.

Um sorriso fraco, e logo as histórias começam a fugir dos meus lábios.