Brincadeira de lutinha

Acreditei que o pior tinha passado, não havia mais nada de desastroso para acontecer e que você já tinha visto o suficiente para subir um degrau na intimidade.

Você veio dormir em minha casa. Arrumamos as camas e acabamos por iniciar uma guerra de travesseiro. Você me acertou, eu te tomei o travesseiro. Vingativa, você veio querendo lutinha.

Tentou me imobilizar, se prendendo a mim como uma trepadeira, fui desvencilhar, fazendo um golpe que não sei da onde tirei, te empurrei.

Você desequilibrou, bateu a cabeça na porta do guarda-roupa. Estava tão atordoada que parecia um peixe intoxicado por timbó.