Para uma sereia, Luana era pacífica demais. Quase todas as sereias já haviam atraído humanos para a morte mas, por mais cansada deles que estivesse, ela não conseguia fazê-lo.

Mesmo que jogassem lixo pelo mar, asfixiassem seus irmãos com timbó e aparecessem nos piores momentos procurando por dinheiro, sexo ou qualquer outro sonho inalcançável, algo a impedia de machucá-los.

Um dia, porém, ouviu uma vozinha enquanto cantava:

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“Posso cantar com você?” o marinheiro parecia envergonhado, “eu sempre quis cantar num coral.”

Luana riu sozinha e, no meio da cantoria desajeitada, pessoas aparecendo por acaso não pareciam incomodar tanto assim.