Depois do que tinha feito na noite anterior, em sua forma de loba, Clara precisava falar com alguém. Qualquer um serviria: um amigo, parente, crúzio ou até um desconhecido. Ela só precisava botar pra fora.

Mas não tinha conseguido falar nem com outros lobisomens. Ninguém parecia entender.

“Você tá ouvindo, Lucas? Eu comi um esquilo e cheirei a minha bunda na floresta! A vergonha tá me assombrando até agora!”

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“É normal fazer umas coisas que nem cachorro, confia em mim. Eu já te contei da vez que a minha irmã perguntou quem era o bom garoto e eu respondi?”