Quando apareceu em uma cozinha comum, Válter ficou aliviado. As pessoas que o invocavam costumavam ser esquisitas, então era bom ver uma casa normal.

“O que você quer?” perguntou “dê a alma e ganhe qualquer coisa.”

“Acho que isso é um engano, eu só tava tentando fazer feijão…”

“É o que todos dizem mas, se não tiver alma, eu me ferro com o patrão, e eu não aguento mais reproche...”

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“Quer saber? Beleza, se for cuidar da minha vida, problema seu. Onde eu assino?”

Válter teria estranhado, ninguém abre mão da própria alma assim, mas aquela geração era meio doida.