Sem sentido

único


Minha dor é ininteligível

Não faz sentido

Não busca por razões

Minha dor é inatingível

É minha, e apenas minha

Não foi intencional se esbarrou em você

Minha dor está fugindo

Da realidade

Da racionalidade

Da ordem

Da expectativa

Do controle

E eu que já não sou mais eu mesma

E eu que não consigo respirar direito

Que escapo pelos dedos

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Que fico presa na garganta engasgada

Que giro no espaço tempo

Eu que sou só eu

Eu

Essa sou eu?

Eu já não sei

Não preciso saber

Só preciso parar

Os giros me deixam tonta

A falta de ar me esmaga o peito

Não segure a minha mão

Porque terei medo de apertá-la demais

Porque terei medo de soltá-la

Não fique ao meu lado

Porque terei medo de te atingir

Mas fique

Eu não quero

Mas eu preciso

Mesmo sem saber ou admitir

Porque aqui sou só eu

Só eu

Eu só.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.