James Potter e Lílian Evans – Aprendendo a Amar

Epílogo parte III - Pedro Pettigrew


Pedro sabia que era apenas uma questão de tempo para que Sirius o alcançasse. Ele soubera assim que ouvira a notícia da morte dos Potter. Contudo, algo saíra errado em seu plano... O menino sobrevivera e Voldemort fora derrotado. Não podia mais contar com a proteção de seu mestre. Não podia mais contar com a proteção de ninguém...

Pettigrew não se deu o trabalho de arrumar as malas; fugira imediatamente. Não sabia ao certo para onde, mas precisava sair dali. Sirius o encontraria... Tinha certeza disso. Precisava pensar em algo para se livrar. Contava com o fato de que o pesar de Sirius seria tão grande que ele nem pensaria em avisar a Dumbledore antes. Contava que Sirius fosse persegui-lo sem fazer mais nada antes...

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E, quando enfim, viu-se encurralado, a ideia que lhe passou pela cabeça foi instantânea. A rua estava cheia, as pessoas estavam prestando atenção à discussão, mas Sirius estava tão focado nele que não percebera...

Foi fácil armar uma cena e acusar Sirius. Ainda mais fácil foi forjar a própria enquanto fugia pelo bueiro, junto aos ratos. Quase não sentia a dor física de ter decepado o dedo. Ele conseguira escapar mais uma vez. Ele sabia que Sirius vira sua artimanha, sabia que Sirius fora o único a perceber que não morrera e que fugira como rato, mas não tinha com o que se preocupar: ninguém acreditaria em Sirius depois daquela noite. O assassino e o traidor seria Sirius Black e ele certamente seria condenado a Azkaban. E ninguém nunca fugira de Azkaban antes...

Pettigrew cuidou de permanecer como rato até encontrar uma família bruxa que pudesse abrigá-lo. No Caldeirão Furado, enroscou-se no bolso de um garotinho de cinco anos, que ele reconhecera pertencer à família Weasley. Quando o garoto o percebeu em suas vestes, já na Toca, adotou-o como bicho de estimação.

Permanecer como um rato por doze anos foi fácil demais. Afinal, em sua personalidade, ele não era muito diferente disso.