Apocalipse...

Atrás das respostas...


— Nath, aquele papel que tu encontraste não teve nada haver com Salazar. A tua teoria é que estava certa. Talvez aquilo fosse apenas uma página rasgada de um destes livros.- expliquei ao loiro.

— AH! Tás a ver! Nem sempre tens razão oh "super crânia"!- Night não deixou passar o que ouviu e teve de fazer um dos seus comentários.

— Então quer dizer que teremos de ler uns poucos livros para ver se encontramos mais respostas?- perguntou Nathaniel confuso.

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— Exato.- concordei.

— Pessoal! Mãos à obra a Amy quer que vocês leiam os livros. Palavras dela. Andem lá leiam lá, e, façam-no por mim, já que eu não o vou fazer.- Night tentou escapar.

— Quem disse isso? Vais pegar AGORA numa pilha de livros levar para um canto sentar-te e ler.- virei a mãe da minha melhor amiga por momentos e ordenei que ela fizesse aquilo.

Night fez um bico e logo foi fazer o que eu disse, seguida de todos nós.

...

— "A carta do papagaio loiro"- Night leu, ao que parece o título de um dos livros.- "Papagaio loiro, de bico amarelo, faz xixi na cama, leva com o chinelo..."- a minha melhor amiga cantou uma versão inventada da cantiga infantil "Papagaio Loiro".

De repente eu só olho para Castiel com o ténis na mão para atirá-lo em Night.

— CASTIEL!- gritei entre risos,desviando a atenção do ruivo para mim, e de todos para o ruivo.

— EIA! Mano tens "ganda"pé! Dá para fazer pão aí! Fazer pão no pé!- Night comentou, soltando uma gargalhada logo em seguida.

E como é óbvio, a gargalhada não podia ser só dela. Todos nós rimos.

— Agora fora de "tangas" (brincadeiras) vamos continuar a ler.- ordenou Nath entre risos.

Voltamos as nossas atenções para os livros.

Enquanto pegava em um deles, reparei em algo que chamou minha atenção. Peguei em outro livro e comparei para ver se a minha teoria estava certa ou era apenas impressão minha. Com confirmei a minha teoria, voltei-me para Nath que se encontrava do meu lado a fazer o seu trabalho.

— Nath.- chamei enquanto encostava o meu ombro com o dele.

— Hum?- falou enquanto tirava os olhos do livro e os virava para os meus.

Fiquei um pouco incomodada com a proximdade do meu corpo com o dele e afastei-me num impulso.

— O que foi?- perguntou o loiro demonstrando preocupação.

— N-nada. Ahm, o que eu queria dizer é que... repara nos livros. Não achas estranho que nenhum deles tenha o nome do autor.- após ter dito isto, Nath pegou em três livros e observou-os.

— Mesmo. Será que o nome dele está escrito em outro lugar qualquer, escondido?- mostrou a sua teoria, com uma certa lógica.

— Pergunta do dia...- ouvimos Night, e desviamos as nossas atenções para aquela amostra de ser humano (Night, isto +e na brinca, tu sabes que eu te amo :3 ♥)-... Se uma baleia der um tiro em outra baleia, no jornal vai aparecer: baleia, baleia, baleia?- fez uma pergunta SUPER IDIOTA mas, que no fundo fazia sentido.

— Neste preciso momento não vai aparecer nada porque estamos a meio de um apocalipse, e o único jornalista é aquele louva-a-Deus que está a olhar para mim desde o início... Espera o quê?- ao aperceber-se do que havia dito, encarou o Louva-a-Deus que o incarava.- MANO! Até o Louva-a-Deus ficou encantado com a minha beleza. Ele não parou de olhar para mim.- após dizer isto Castiel, feito o parvo que é, começou a mandar beijos para o inseto.

— Mano, acho que o único motivo de ele estar a olhar para ti é porque ele está a tentar levar-te para outra dimensão e assim tu não feres mais a vista dele com a tua cara, mas, como ele olhou muito tempo, ou seja, um segundo, ele acabou por ficar cego de tanta feiura em uma só pessoa, e como ele nºao quer arriscar a vida, decidiu ficar no mesmo lugar.- Night havia acabado de inventar uma história de crianças SÓ para ser rude?

— Ai é assim? Então eu vou responder à tua pergunta de ao bocado. Se uma baleia desse um tiro em outra baleia no jornal iria aparecer Night baleia Night.- não queria dizer nada, mas o Castiel saiu-se bem nesta última.

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— Estás a chamar-me de gorda? Então se é assim...Tu és tão gordo que quando te atiras ao mar as baleias gritam "We are Family".- BOOM! Toma Castiel a Night derrotou-te.

— Ai é? Tu és tão gorda que quando passas à frente da televisão as pessoas perdem a série inteira.- ok, Castiel está à frente.

— Tu és tão gordo que quando olhas para baixo nem vês os próprios pés.- really? Night, essa foi bem podre pensava que podias derrotar o cabelo de tomate.

— Pois não. Vejo uma coisa ainda maior. É que nem a minha barriga consegue tapar o meu...- eu vi onde a brincadeira iria parar.

— OW! Meninos! Vamos lá parar por aqui! Continuem.- ordenei.

...

ESTOU CANSADA DE TANTO LER! Mano, já li 10 livros! Fora de brincadeiras. E além disso eles são todos daqueles grossos.

Deitei para trás e suspirei cansada.

— Mano, já não leio mais.- depois de dizer isto desvio o meu olhar para Night e Castiel.

WTF?! É impressão minha ou eles estão a fazer um forte de livros.

— Meninos?- chamei a atenção deles voltando à minha posição inicial.

— INIMIGA AVISTADA!- gritaram.

— O quê?- perguntei confusa.

De repente eu só os vejo a tirar os livros das estantes e a atirá-los na minha direção. Não me acertavam, mas gritavam como se estivessem na guerra.

O que me interessou mais nem foi o facto de eles estarem a ser idiotas e duas crianças autênticas, e sim o que Night, acidentalmente, me mostrou.

— PESSOAL!- chamei a atenção de todos.

— SIM!- disserem ao mesmo tempo.

— Olhem para ali.- disse enquanto apontava para aquilo que me surpreendeu.

CONTINUA...