Armadilhas do Amor
Calmaria
— Como assim tio? – Thiago gritou quando o senhor Weasley terminou de falar – você vai se unir a eles?
— Thiago – a senhora Gina recriminou.
— Não mãe. Esses anos todos eu lutei contra todos os sentimentos bons que eu tinha porque meu tio dizia que era errado. Pedi para não ir para a Sonserina e passei a vida implicando com todos daquela cara. – ele dizia com magoa – eu me afastei do Al e da Rose por eles terem ido pra lá. Tratei meu irmão como um animal todos esses anos e por que? Pra agradar meu tio porque ele dizia que Sonserianos não prestava.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Thiago – o senhor Weasley tentou interromper.
— Não. Eu perdi a menina que eu gosto por sua causa. Por causa do seu preconceito, por você dizer que todos eles mexiam com magia negra. O senhor tem noção como eu fiquei quando eu descobri que gostava da Aria. Me senti um sujo por me deixar me envolver por alguém como ela. Mas ai eu a conheci melhor e mesmo vendo com os meus próprios olhos que ela não era o que você falava eu duvidava. Duvidava porque te idolatrava e achava que tudo o que me dizia eram verdades absolutas.
— Me desculpe Thiago.
— Não a desculpa que me traga de volta a Aria.
Ele saiu da mesa deixando todos perplexos. Percebi que a Rose olhava para a outra extremidade da mesa e vi que seu olhar repousava sobre a Aria que parecia extremamente surpresa. O senhor Weasley terminou de descer as escadas e foi em direção ao sobrinho sendo seguido pela irmã.
— Rose – a senhora Hermione chamou – sente-se querida e melhor você comer. E os demais voltemos a fazer o que fazíamos deixem que os três se resolvam. Não e da nossa conta.
A Rose veio e se sentou a minha frente ainda parecia confusa sobre o que havia acabado de acontecer. Mas começou a comer, depois de alguns segundos todos começaram a conversar aparentemente esquecendo o acontecido.
— Draco – o senhor Arthur chamou – além de jogos o que mais você possui do mundo dos trouxas?
— Tenho uma coleção incrível de carros se o senhor quiser ver.
— Quero claro – ele disse se levantando.
Então os homens acompanharam meu pai até a garagem enquanto as mulheres foram para a cozinha com a minha mãe, exceto os pais da Aria que haviam saído os dois juntos aparentemente para conversar sobre o ocorrido. Alguns primos da Rose foram para fora e ficou apenas eu, Rose, Lyra, Al, Lilyan e Aria. A última parecia em transe.
— O que foi aquilo? – perguntou Lyra se levantando da mesa.
— Ele finalmente acordou pra vida – Rose deu de ombros – Aria você está bem – Rose se aproximou dela.
Ela a olhou confusa então negou com a cabeça.
— Quer que eu pegue um copo de agua com açúcar – Al se ofereceu – os trouxas dizem que acalma.
— Por que ele fez isso? – ela perguntou encarando o Al – por que seu irmão fez isso na frente de todo mundo? Na frente do meu pai. Ele endoidou de vez.
— Ele só não conseguiu lidar ao ver o padrinho dando o braço a torcer. – Al falou calmamente – meu irmão vive uma briga interna a anos Aria.
Vi que Rose o observou surpresa.
— Eu não sou a melhor pessoa pra te aconselhar no momento – ele prosseguiu – eu mais que ninguém aqui sofri muito nas mão dele e apesar de achar que tudo que ele disse aqui hoje e verdadeiro eu simplesmente não vou conseguir esquecer tudo o que passei. Mas se você gosta dele e acha que consegue perdoa-lo então de uma chance a ele. Ele realmente pode estar arrependido.
Ela aceno com a cabeça mas nada disse.
— Aria – sua mãe a chamou – vamos.
Ela se levantou e foi em direção a mãe.
— Obrigado – ela disse se virando e então saiu.
— Que pesado – Lilyan comentou – nunca imaginei que isso aconteceria. Ainda mais na mansão Malfoy – ela riu.
— Está se referindo a qual parte especificamente pirralha? – Al perguntou a irmã.
— O tio Rony e o Thiago brigarem e o Thiago dizer tudo aquilo. Realmente não esperava.
— Ninguém esperava – Rose completou – vamos esperar o que vai acontecer a seguir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Vindo da sua família – Lyra riu – podemos esperar mais barracos.
Todos rimos. Depois disso nos juntamos ao restante dos primos da Rose no jardim, eles brincavam de snaple explosivo. Eu e a Rose sentamos em um canto enquanto observávamos o Al e a Lyra entrando na brincadeira.
— Como foi a conversa? – perguntei quando ela deito no meu colo.
— Foi boa eu acho – ela estava pensativa – ele disse que vai dar uma chance ao nosso namoro. E que vai parar com essa bobagem de Sonserina x Grifinória. Ele parecia sincero.
— Tenho certeza que foi.
Ela me olhou e sorriu.
— Você e muito otimista Malfoy.
— Tenho que ser Weasley. Ou senão não teria você.
Ela sorriu e então se sentou e me beijou.
— Rose – a mãe dela chamou.
— Oi.
— Vamos pra casa.
Meu coração falhou uma batida, como assim vamos pra casa? Ela passaria aqueles dias na minha casa.
— Mãe eu não vou pra casa.
— Mas você e seu pai se resolveram. Não tem porque ficar aqui.
— Tenho – ela sorriu pra mãe – primeiro porque o senhor Malfoy me abrigou quando eu precisava, segundo porque eu quero ficar.
— Filha você tem casa e tenho certeza que ficará melhor lá.
— Mãe apesar de ter me acertado com meu pai não acho que as coisas vão mudar do dia para a noite. Precisaremos de tempo para nos acostumar com as mudanças. E por isto quero passar o restante das férias aqui.
— Filha – ela suplicou.
— Eu prometo ir em casa visitar vocês amanhã e outros dias dessas férias. Mas vou permanecer aqui.
Sua mãe suspirou.
— Depois de tudo que aconteceu você tem esse direito.
Rose se levantou e abraçou a mãe.
— Cuida bem da minha menina Scorp.
— Pode deixar que cuidarei muito bem.
Eu me levantei e me coloquei atrás da Rose lhe abraçando.
— Tchau. – ela disse saindo.
— Tchau.
Depois que a mãe dela saiu ela se virou em seu rosto pude percebi que estava preocupada.
— Você prefere que eu vá?
— Obvio que não ruiva. Quero você aqui comigo.
Ela sorriu e me beijou.
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